A IMPORTÂNCIA DA SOCIEDADE NA ESCOLA

A IMPORTÂNCIA DA SOCIEDADE NA ESCOLA

Elisângela Gomes Pereira

Professor-Tutor Externo
Patrícia Schumacher Bertoldi

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Curso PED1501 - Seminário II

20/09/2018

RESUMO

O objetivo da presente pesquisa analisa a importância da família em estar presente no espaço educacional destacando como um trabalho docente passa a ser enriquecedor quando tem a participação dos pais, é visível o desenvolvimento de uma criança  quando a família participa diariamente deste processo, um trabalho que se inicia na escola  e se concretiza no âmbito familiar. Hoje a sociedade esta diversificada culturalmente com a mistura de diferentes povos de várias etnias com isso os espaços educacionais se torna riquíssimos para o aprendizado. É gratificante proporcionar esses momentos em que o professor aprende e ensina, tornando assim mediador de saberes, na busca de construir uma sociedade justa e humanitária.

Palavras-chave: Escola. Valores. Sociedade

 INTRODUÇÃO

       A pesquisa realiza parti da reflexão de como se torna imprescindível o bom relacionamento da família com a escola para que juntos possam desenvolver um trabalho de extrema importância para o ensino e aprendizagem das crianças nos espaços educacionais, e como essa parceria ajuda na formação integral do aluno.

       As oposições desta tese evidenciam que a escola juntamente com a sociedade busca diariamente desenvolver o aluno criando oportunidades para formar um cidadão reflexivo, analítico, capaz de viver e conviver ao meio social em que está inserido, oferecendo oportunidades de interação e aprendizado de diferentes manifestações.

       Destacamos a importância da realização de uma sondagem e afinidade entre o espaço escolar com a família, em relação ao comprometimento de ambas as partes no desenvolvimento cognitivo da criança, tanto os pais quanto a escola são obrigados a se dedicar a todos os aspectos que evidenciam as dificuldades e necessidades dos educando.

DESENVOLVIMENTO

       O processo de assimilação e conhecimento de uma criança se inicia com a família, e por meio deste convívio que o indivíduo recebe educação inicial, de acordo com os costumes e a cultura herdada dos pais.

Insistimos na função educadora do pai, pois, em muitos aspectos, aproximam-se da do professor. A semelhança das funções pode espantar, pois sabemos até que ponto, na realidade, é difícil o dialogo entre a escola e a família. O aspecto paternal do professor pode chocar alguns, pois este contesta por vezes ao pai do aluno o seu papel de educador em matéria cultural (*). (MOLLO, 1969, p.133)

       Partindo deste pressuposto consideramos a comunidade escolar, de forma geral, tem como finalidade o respeito e o interesse no processo de aprendizagem dos alunos para o seu pleno desenvolvimento educacional e social buscando sua formação ampla.

[...] No processo educacional o individuo é habilitado a atuar no contexto societário em que vive, não simplesmente reproduzindo as experiências anteriores, transmitidas por gerações adultas, mas em vista de tais experiências, sua análise e avaliação crítica, ele se torna capaz de reorganizar seu comportamento e contribuir para reestruturação e reorganização da sociedade moderna. Tanto o indivíduo como a sociedade são vistos num contexto dinâmico de constantes mudanças. (FREITAG, 1980, p.18).

       Isso significa que, a família e a escola precisam estar em concordância, para que juntamente possa desenvolver um trabalho voltado dentro e fora do ambiente escolar, programar técnicas de ensino-aprendizagem na pretensão de atingir resultados aceitáveis a todas as pessoas envolvidas.

1. PRÁTICAS EDUCATIVAS NA ESCOLA.

       A educação faz  parte da formação humana em toda  trajetória do indivíduo, na fase de criança é por meio da escola que se instaura o processo de atitudes e valores, e na fase adulta é através da educação que se desenvolve e se habilita para progredir na sociedade.

       O indivíduo necessita diariamente expandir suas capacidades e buscar novos conhecimentos, pois, a sociedade está em constantes mudanças, no entanto a educação e conhecimento são progressivos inovadores para construção do cidadão.

Segundo Torre et al. (2003, p. 24)

Podemos dizer que já existe uma grande comunidade de cientistas, intelectuais e pensadores que defendem uma mudança na visão e práticas educativas coerentes com o nosso tempo. O grupo GIAD na universidade de Barcelona e o grupo de pesquisa ECOTRANSD (BRASÍLIA) estão trabalhando a partir de um olhar complexo e transdisciplinar para realização de uma educação mais humana, integral, criativa, critica e transformadora. Se quisermos mudar a sociedade, primeiro temos que mudar a educação.

       Considerando a educação como uma incessante atuação dos adultos sobre as crianças, ao disseminar o conhecimento, colocando as regras que lhe são impostas na sociedade, valendo desta perspectiva que a atribuição da escola não resulta somente no aprendizado dos conteúdos curriculares, mas também  na evolução das condições estruturais, psíquicas, cognitivas e culturais essenciais para que a crianças e jovens tenham uma vida considerável e saudável, que possa manifestar as suas opiniões formando assim a sua autonomia.

Uma educação baseada no desenvolvimento humano centra a sua atenção em quem se forma. Parte de situações vitais, de interesses comuns e decisões coerentes e significativas sobre a vida dos alunos. O ensino vai além das paredes da sala de aula, o currículo não vem apenas do conteúdo acadêmico, transbordam as aprendizagens emergentes, expandem os objetivos e as metas, o professor estimula e excita os alunos à criação de cenários e campos de aprendizagem, e a escola se torna um espaço de saber. (TORRE et al.,  2003, p. 27).

       Ao se aprofundar na temática analisamos  o que mobiliza a escola é o professor aberto a novos saberes, permeável a transformação, que desperta nós alunos a vontade de freqüentar  o espaço educacional. No entanto, consideramos que a questão em relação aos propósitos da educação é importante que para realizar um trabalho significativo no espaço educacional os profissionais da educação deverá de ter o compromisso  em transformar a escola e a sociedade de forma integral.  

Este tipo de investigação, a que chamo ensino-investigação, não tem necessariamente lugar na sala de aula. Mas exige que o investigador seja alguém suficientemente conhecedor de várias técnicas que permitam motivar uma grande diversidade de alunos, e que os mantenham interessados à medida que levantam questões e encontram respostas – isto é, exige que o investigador seja um bom professor. (DUCKWORTH, 1991, p.172).