A IMPORTANCIA DO ATO DE LER
Por: PAULAQUEIROZ • 18/9/2018 • Trabalho acadêmico • 532 Palavras (3 Páginas) • 243 Visualizações
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN
Campus Avançado de Patu-CAP
Curso de Graduação em Pedagogia
Disciplina: Alfabetização e Letramento
Professor: Carla Moura Dutra
Aluna: Paula Fernanda Moura Queiroz
Fichamento Comentado
A importância do ato de ler
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra...” (Freire, p.19)
Comentário:
Não começamos a ler a partir da estrutura das palavras em si, mas a partir da leitura prévia de mundo.
“Linguagem e realidade de prendem dinamicamente” (Freire, p. 20)
Comentário:
Entendo aqui que, a linguagem e a realidade se entrelaçam com fluidez, de forma natural.
“... a ‘leitura’ do meu mundo, que me foi sempre fundamental, não fez de mim um menino antecipado em homem, um racionalista de calças curtas.” (Freire, p. 24)
Comentário:
Freire diz que começou sua leitura de mundo muito antes de qualquer outra leitura e isso não lhe trouxe mal algum, não tirou os direitos de ser criança e nem pulou as fases necessárias para o seu desenvolvimento, ou seja, lhe trouxe muito mais benefícios do que malefícios.
“A regência verbal, a sintaxe de concordância, o problema da crase, o sinclitismo pronominal, nada disso era reduzido por a tabletes de conhecimentos que devessem ser engolidos pelos estudantes. Tudo isso, pelo contrário, era proposto à curiosidade de alunos de maneira dinâmica e viva, no corpo mesmo de textos, ora de autores que estudávamos, ora deles próprios, como objetos a serem desvelados e não como algo parado, cujo perfil eu descrevesse.” (Freire, p. 26)
Comentário:
Aqui percebemos que, naquele tempo ainda jovem, ele tinha a preocupação de construir o conhecimento com os alunos e fazer com que este conhecimento fosse significativo para os mesmos.
“A memorização mecânica da descrição do objeto não se constitui em conhecimento do objeto. Por isso é que a leitura de um texto, tomado como pura descrição de um objeto é feita no sentido de memorizá-la, nem é real leitura, nem dela portanto resulta o conhecimento do objeto de que o texto fala. (Freire, p. 26)
Comentário:
Neste sentido, percebe-se uma grande crítica à educação bancária, não é porque o aluno vomita palavras que ele sabe ler.
“A insistência na quantidade de leituras sem o devido adentramento nos textos a serem compreendidos, revela uma visão mágica da palavra escrita” (Freire, p. 2)
Comentário:
Não é a quantidade de páginas que o aluno lê que define se ele é um bom leitor, ou se ele sabe ler e sim o significado e o sentido que a tem para o mesmo.
“A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizado. Aí tem ele um momento de sua tarefa criadora.” (Freire, p. 29)
Comentário:
Não é o professor que cria o processo de alfabetização, este é um processo que precisa ser desenvolvido de acordo com as vivencias e com as necessidades de cada aluno.
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