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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO PARA A GESTÃO DEMOCRÁTICA

Por:   •  9/9/2019  •  Artigo  •  3.134 Palavras (13 Páginas)  •  268 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO PARA A GESTÃO DEMOCRÁTICA

SILVA, Alex Barbosa da

RESUMO: O objetivo geral deste artigo é discorrer sobre a importância do planejamento participativo como ferramenta para uma gestão democrática de qualidade. E por se tratar de um tema da atualidade, julgou-se relevante o seu estudo como uma opção de informação sobre o tema, aonde possíveis leitores poderão encontrar um breve histórico da História da Educação no Brasil, o conceito de planejamento participativo na visão de vários teóricos e a gestão escolar democrática. É um estudo bibliográfico fundamentado em obras de autores como Gonçalves (2011), Paiva (2003), Bruel (2010), Koetz (2009), Oliveira (2010), Couto (2007), Hora (2007) e Wittmann (2010) que contribuíram para evidenciar para a precisão de um planejamento participativo bem estruturado, de modo que atenda as necessidades individuais e coletivas, dando suporte aos que dele precisar.

PALAVRAS-CHAVE: Gestão Democrática. Planejamento Participativo. Troca de conhecimentos.

ABSTRACT: The aim of this article is to discuss the importance of participatory planning a tool for democratic management quality. And it is a topical issue, it was deemed relevant to their study as an information option on the subject, where possible readers will find a brief history of the History of Education in Brazil, the concept of participatory planning in the view of many theoretical and democratic school management. It is a bibliographical study based on works of authors like Gonçalves (2011), Paiva (2003), Bruel (2010), Koetz (2009), Oliveira (2010), Couto (2007), Time (2007) and Wittmann (2010) that contributed to evidence to the precision of a well-structured participatory planning, so that meets the individual and collective needs, providing support to those in need.

KEY-WORDS: Democratic Management. Participatory Planning. Knowledge exchange.

1 INTRODUÇÃO

O planejamento participativo na gestão democrática constitui-se numa prática onde todos devem ser envolvidos no processo pedagógico. Com o passar dos anos tem se falado muito sobre o conceito de gestão escolar como meio para inserção de movimentos de transformação na atuação de todos os membros que fazem parte do âmbito escolar. Por meio disso, a gestão tem buscado fundamentos na democracia propiciando a participação.

O objetivo principal deste artigo é discorrer sobre a importância do planejamento participativo como ferramenta para uma gestão democrática de qualidade. Visto que a democratização escolar está concebida na gestão participativa que pode auxiliar no entendimento da cultura da instituição escolar e seus processos e, na articulação das relações sociais, da qual fazem parte, os desafios concretos do contexto histórico que vivenciamos.

O presente estudo é relevante visto que é importante discorrer sobre o do planejamento participativo e seu valor dentro da unidade escolar. Seu intuito é discutir a gestão democrática dentro do estabelecimento de ensino e no sistema educacional tendo como alvo o planejamento participativo. Fundamentado nesta perspectiva o tema foi escolhido buscando demonstrar que a gestão escolar, democrática utilizando o planejamento participativo, se torna mais justa e eficaz.

Para a realização deste trabalho foi utilizado como método à pesquisa bibliográfica evidenciando a importância do planejamento participativo. Buscando conhecimento para assim saber usá-lo na prática educacional (GIL, 2007).

Para a sua fundamentação foram utilizados autores como: Gonçalves (2011), Paiva (2003), Bruel (2010), Koetz (2009), Oliveira (2010), Couto (2007), Hora (2007) e Wittmann (2010), cujas obras contribuíram para dar veracidade aos argumentos.

Está organizado em: introdução, que o apresenta; na fundamentação teórica e nas considerações finais do autor sobre o tema explorado.

2 UMA BREVE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Conforme Gonçalves (2011) a educação no Brasil se iniciou no século XVI, com os portugueses com imposição da educação jesuíta aos indígenas sem fins educacionais e sim religiosos.

Para a autora a educação jesuíta atuou na colônia por mais de dois séculos, até então não havia interesses da metrópole em criar um sistema de ensino no Brasil. Com o passar do tempo passou a se sentir incomodada pelos jesuítas.

Vale ressaltar que os jesuítas não são os únicos religiosos a se dedicarem pela educação no Brasil. Segundo Paiva (2003) os franciscanos se preocupavam com conversão indígena. Até o final do século XVII o ensino era entregue aos religiosos, onde passa a existir uma educação “oficial” de acordo com os moldes e interesses vigentes.

A partir do século XVIII, conforme explicita Bruel (2010), se consolidou a defesa de uma escola pública gratuita, universal e laica. Muitas mudanças culturais e uma nova proposta de educação vieram a ser desenvolvida com a chegada da Família Real Portuguesa, em 1808, início do século XIX.

Mas, foi em meados do século XX, na década de 40 que a educação passou a ser para todos e incluída nas discussões mais importantes da política. O analfabetismo e a falta de oportunidades de educação passam a serem problemas, devido à necessidade de escolaridade para acompanhar as evoluções sociais e tecnológicas do momento.

Expõe Paiva (2003) que nesta época também começa a ter destaque à educação voltada par os adultos, aqueles que não tiveram a educação na idade adequada, mas a educação de adultos começa a ganhar força a partir da criação do Fundo Nacional do Ensino Primário.

A escola passa a ser vista como instituição fundamental em moralizar e civilizar a sociedade, e estabelece uma ordem social para o progresso, conforme afirma Gonçalves (2011). O autor complementa que, com esta nova postura se culminou no sistema de ensino atual, dento como pilares fundamentais e constitucionais e a participação das comunidades na determinação de prioridades a serem observadas.

2.1 PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

Planejamento é processo da busca do equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas,

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