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A INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Por:   •  4/5/2015  •  Artigo  •  5.123 Palavras (21 Páginas)  •  249 Visualizações

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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO SUL DO PIAUÍ –ISESPI

CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

A INCLUSÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA UNIDADE ESCOLAR MARIA CHAVES EM CANTO DO BURITI-PI

LUSIANE FERREIRA DA SILVA

CANTO DO BURITI-PI

2011

A INCLUSÃO AMBIENTAL NA UNIDADE ESCOLAR MARIA CHAVES EM CANTO DO BURITI-PI*

Lusiane Ferreira da Silva

RESUMO

O presente estudo teve como objetivo analisar a relação do meio ambiente como facilitador da aprendizagem na sala de aula. Através deste estudo foi possível entender o quanto o meio ambiente pode ser um instrumento indispensável na aprendizagem, no desenvolvimento e na vida das crianças, bem como uma ferramenta importantíssima para o professor e para os futuros professores que se empenham em tornar as aulas mais prazerosas e atraentes. É intenção de este artigo sensibilizar os professores da educação ambiental no ensino fundamental do importante papel do meio ambiente em sala de aula e na vida das crianças. Para isso faz necessário saber o significado do meio ambiente, conceituar os principais termos utilizados para designar o ato de proteger, tornando-se também fundamental analisar o papel do educador neste processo de educação ambiental, e ainda, os benefícios que o brincar proporciona na vida do ser humano, e em especial na vida do ser humano, e em especial na vida da criança.

PALAVRA-CHAVE: Conscientização, Educação Ambiental, Educação Formal.

1. INTRODUÇÃO

“A Educação ambiental deve sensibilizar as pessoas sobre o drama dos problemas ambientais que clamam por soluções imediatas e prover conhecimento abrangente as pequenas populações para que estas possam discutir sobre projetos ambientais dentro de suas terras e mudar o comportamento, ou seja, transformar pessoas e comunidades passivas em agentes ativos e lutadores por seus direitos (VITORIANO, 2000 RJ).

O meio ambiente é assunto que tem conquistado espaço no panorama nacional, principalmente na educação, por ser um tema que chama muita atenção, onde possibilita a produção de conhecimento, da aprendizagem e doo desenvolvimento. A escolha do tema justifica-se pelo fato de que os resultados da educação, apesar de todos os seus projetos, ainda continuarem insatisfatórios, percebendo-se a necessidade de mudanças no âmbito educacional.

*Artigo apresentado como requesito obrigatório para conclusão e obtenção de título de Especialista em Docência do Ensino Superior, oferecido pelo Instituto Superior de Educação do Sul do Piauí- ISESPI, sob orientação da Professora Mestrada Maria do Socorro Oliveira Lopes. **Licenciatura em Pedagogia – Especialista em Docência no Ensino Superior pelo ISESPI. lusianeferreira@hotmail.com.

Nesse sentido a inclusão do meio ambiente pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do ser humano, seja ele de qualquer idade, ajudando não só na aprendizagem, mas também no desenvolvimento social, pessoal e cultural facilitando no processo de socialização, comunicação, expressão e construção do pensamento. Vale ressaltar, por=em, que a inclusão do meio ambiente é a única alternativa para a melhoria do nosso meio ambiente, mas é uma ponte que auxilia na melhoria dos resultados por parte dos educadores interessados em promover mudanças.

A Educação Ambiental deve capacitar ao pleno exercício da cidadania, através da formação de uma base conceitual abrangente técnica e culturalmente capaz de permitir a superação dos obstáculos à utilização sustentada do meio. O direito a informação e o acesso às tecnologias capazes de viabilizar o desenvolvimento sustentável constituem, assim, um dos pilares desse processo de formação de uma nova consciência em nível planetário, sem perder a ótica local, regional e nacional. O desafio da Educação Ambiental, nessa holística da vida.

Para Dias (2004), no início de 1945 a expressão “estudos ambientais” começava a ser utilizada por profissionais de ensino na Grã-Bretanha e mais tarde nos Estudos Unidos, com artigos de Aldo Leopoldo sobre a ética da terra.

Na década de 60 começava, exibindo ao mundo as consequências do modelo de desenvolvimento econômico adotado pelos países ricos, traduzindo em níveis crescentes de poluição atmosférica nos grandes centros urbanos como Los Angeles, Nova Iorque, Berlim, Chicago, Tóquio e Londres, principalmente em rios poluídos por desejos industriais, perda da fertilidade de solos, assoreamento dos rios, inundações e pressões crescentes sobre a biodiversidade. A impressa mundial registrava essa situação em manchetes dramáticas.

Consideramos importante destacar aqui, um breve histórico da preocupação com as questões ambientais do final da década de 60 até dias atuais segundo (DIAS, 2004).

Em 1968, foi realizada em Roma uma reunião de cientistas dos países desenvolvidos para discutir o consumo, as reservas de recursos naturais não renováveis e o crescimento da população mundial até meados do século XXI.

As conclusões do “Clube de Roma” deixaram clara a necessidade urgente de se buscar meios para a conservação dos recursos naturais e contribuir o crescimento da população, além de se investir numa mudança radical na mentalidade de consumo e procriação. Seus participantes observaram que: “o homem deve examinar a si próprio, seus objetivos e valores. O ponto essencial da questão não é somente a sobrevivência da espécie humana, porém, ainda mais, ou seja, possibilidade de sobreviver sem cair num estado inútil de existência.”

Dessa reunião foi publicado o livro “Limites de crescimento” que foi durante muitos anos uma referência internacional às políticas e projetos a longo termo e foi também alvo de muitas críticas, principalmente de intelectuais latino-americanos que liam nas entrelinhas a indicação de que para se conservar o padrão de consumo dos países industrializados era necessário controlar o crescimento nos países pobres. Um dos méritos dos debates e das conclusões do “Clube de Roma” foi colocar o problema ambiental em nível planetário, e como consequência disso as Organizações

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