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A INCLUSÃO DIGITAL DE JOVENS E ADULTOS DENTRO DO ESPECTRO AUTISTA NOS ANOS INICIAIS

Por:   •  25/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.600 Palavras (7 Páginas)  •  188 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

CENTRO DE ENSINO E APRENDISAGEM EM REDE – CEAR PEDAGOGIA – UAB

CRISTIANA PEREIRA DE SOUSA

INCLUSÃO DIGITAL DE JOVENS E ADULTOS DENTRO DO ESPECTRO AUTISTA NOS ANOS INICIAIS

ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS-GO, 2020.

Justificativa

             

                        O educando dentro do espectro autista apresentam limitação no desenvolvimento afetivo/ social e muitas vezes atraso no desenvolvimento intelectual além de processar as informações de maneira diferente, ter resistência a mudanças, pode ser mais sensível ao barulho, sendo que cada uma dessas especificidades exige uma adaptação na rotina. Nenhum autista é igual ao outro por isso para e incluí-lo dá trabalho. É preciso, então, criar uma rede de apoio em que o professor da turma regular, o profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e o coordenador pedagógico atuem em conjunto. Há que se mobilizarem, também, diretores, funcionários, pais e alunos, de modo a envolvê-los em um projeto de escola inclusiva, é muito importante trazer a realidade para o meio educacional na qual as diferenças são respeitadas e utilizadas na aprendizagem. A inclusão de pessoas diagnosticada pelo novo agrupamento feito pelo DSM-V, CID 10 F84 é garantida pela Lei Nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, descreve; Parágrafo único. Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2º, terá direito a acompanhante especializado.

                             O presente projeto busca atender no ensino regular de forma adaptada, o manuseio de teclado digital, removendo barreiras promovendo aprendizagem de todos, como um todo para toda a vida.

OBJETIVO GERAL

A absorção das informações pode ser complexa dentro do espectro para algumas desses educando, por isso o uso dos aparelhos visuais tende a facilitar o processo, tanto de aprendizagem como de socialização e introdução da fala, o presente projeto tente a promover o trabalho nesses campos de experiência, conhecer o teclado como introdução do meio de comunicação digital, compreender através de figuras identificando por cada letra, permitindo assim contato social através de aplicativos de comunicação. A partir do conhecimento do teclado o educando cria autonomia e independência para acessar e formar documentos, pesquisar conteúdos na internet, melhorando a comunicação e socialização.

OBJETIVO ESPECÍFICO

As áreas desenvolvidas através do projeto busca classificar e descriminar gravuras, realizar distinção de cores primárias e secundárias, proporcionar a função motora de permanecer sentado, relaxar e sancionar os diversos membros do corpo, dominar movimento das mãos e dedos, reconhecer a letra atribuindo ao objeto, escrever vogal, proporcionar uma memória visual, recordar figuras vista numa gravura, somar mediante objetos e desenhos.

REFERENCIAL TÓRICO

                      Segundo DUK (2005), a educação inclusiva diz respeito á capacidade das escolas para educar todas as crianças jovens e adultas, sem qualquer tipo de exclusão.  A inclusão implica, portanto, desenvolver escolas que acolham estudantes, independentemente de suas condições especiais, sociais e culturais. A escola que adota a orientação inclusiva valoriza as diferenças dos estudantes e diversidade humana como recursos valiosos para o desenvolvimento de todos na classe e também para o aperfeiçoamento docente. A inclusão não é somente seguir a lei de recolocar o educando em um ensino regular, o papel dos profissionais como tutores, coordenadores e educadores, é primordial para que esse aluno quebre as barreiras para promover aprendizado. Incluir é adaptar situações para que o aluno atípico alcance o mesmo objetivo de um aluno típico, isso faz uma escola democrática, conviver com as diferenças adaptando ao contexto escolar.

                       O uso da informática nas escolas desenvolve aulas mais dinâmicas, lúdicas e interativas.  A informática implantada nas escolas por meio de projetos governamentais vem crescendo o incentivo da inclusão das tecnologias no ensino que sendo realizada nas últimas décadas, essa tecnologia é um importante aliado para o desenvolvimento cognitivo e psicomotor do educando dentro do espectro autista. Outra ação muito importante e inovadora da LDB no país foi à inclusão do ensino da informática, tanto no ensino fundamental, quanto no ensino médio, consta também nos objetivos e metas da Lei 10.172/01 que definiu o plano nacional de educação no ano de 2001, define em ampliar e fornecer de equipamento de informática para a educação especial, um desses projetos que utilizam a informática na educação especial é o PROINESP, esse projeto vem trazendo resultados positivos esses software é muito importante para amenizar alguns sintomas como teclado adaptado, mouse Roller que pode ser usado tanto pela mão como pelos pés.

                        Na escola inclusiva o aprendizado deve ser visto como um processo social onde todas as pessoas são tratadas da mesma forma com o objetivo de integra-las a sociedade, além disso, o ensino deve está de acordo com a capacidade individual do aluno, é o caso dos alunos dentro do espectro, o plano de ensino deve-se individualizado, pois cada autista engloba em um modo diferente, agem diferentes, pensam diferente como o próprio nome já diz “espectro” por ser cada indivíduo que se expressa de forma única. O ensinar brincando funciona muito bem para chamar a atenção, entre outras formas como gravuras, e associações de imagem a palavra, ou imagem a som.

                         Segundo GAUDERER (1997), não se sabem ainda tratamento que curem o autismo, que consigam eliminar todas as dificuldades básicas que recoloquem a criança no caminho de um desenvolvimento normal. A criação de um ambiente mais satisfatório pode ajudar a intensidade das dificuldades secundárias que aparecem quando a criança tenta enfrentar a realidade do cotidiano. Na realidade a educação não pode curar as dificuldades de uma criança ou autismo, mas pode deixar o dia a dia mais compreensível, o uso de tabletes é um meio muito acessível, engloba tanto o meio de socialização, comunicação e motor através de programas adaptados, proporcionando maior autonomia e independência. As tecnologias criam, a todo o momento, novas formas de transmitir conhecimento. A educação inclusiva é um processo que amplia a participação de todos os educandos no ensino regular, valorizando e respeitando as igualdades e diferenças. Em 2003 o MEC cria Programa de Educação Inclusiva: Direito a diversidade, que formam professores para atuar na disseminação da educação inclusiva, em 2006 a ONU estabelece que todas as pessoas com deficiência tenham acesso a educação inclusiva e em 2008, a política nacional de educação define que todos devem estudar em escola comum.

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