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As Metodologias Ativas Para Alfabetização De Alunos Com Transtorno Do Espectro Autista Nos Anos Iniciais Do Ensino Fundamental

Por:   •  20/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  8.102 Palavras (33 Páginas)  •  113 Visualizações

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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ADRIANA TAMY TAKIUTE

ANA MARIA CANTARELLI FIGUEIRA ANDREIA LOPES GUEDES

CRISTINA SUIM DE DEUS GISELE DE SOUZA GONÇALVES PAULA CRISTINA DUTRA JÚDICE

YTALLA ISABEL DE SOUZA CARDOSO

METODOLOGIAS ATIVAS PARA ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

APARECIDA – SP, ITAPECERICA DA SERRA – SP, TAPIRATIBA – SP.

2022

UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Licenciatura em Pedagogia

Adriana Tamy Takiute Callegari Ana Maria Cantarelli Figueira Andreia Lopes Guedes

Cristina Suim de Deus Gisele de Souza Gonçalves Paula Cristina Dutra Júdice

Ytalla Isabel de Souza Cardoso

Metodologias ativas para alfabetização de alunos com Transtorno do Espectro Autista nos anos iniciais do ensino fundamental.

[pic 1]

Aparecida – SP, Itapecerica da Serra – SP, Tapiratiba – SP. Outubro /2022

Sumário

  1. INTRODUÇÃO.        6
  2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        6
  1. Contextos históricos sobre o autismo        6
  1. Legislação Federal Brasileira e a educação de alunos com deficiência        7
  1. o processo de alfabetização e o autismo        8
  2. Metodologias ativas
  1. METODOLOGIA
  1. Análise de dados
  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS        

Resumo

Este Artigo tem como objetivo analisar a utilização das metodologias ativas aplicadas no processo de alfabetização de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) verbais em escolas regulares. Para o desenvolvimento desse artigo foi utilizado pesquisa de campo aplicada diretamente aos docentes do Ensino Fundamental I, que atuam diariamente na rotina escolar com alunos que estão em fase de alfabetização. Dessa forma, a partir da coleta de dados e do levantamento bibliográfico, foi possível analisar questões acerca do processo de alfabetização, das práticas metodológicas atuais aplicadas aos alunos autistas verbalizados, suas dificuldades e possíveis melhorias, visando sempre pesquisar metodologias ativas aplicáveis que facilitam a comunicação, socialização e assim construir de maneira múltipla o processo de alfabetização dos alunos com TEA.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. Alfabetização. Metodologias Ativas.

Abstract

This article aims to analyze the use of active methodologies applied in the literacy process of students with verbal Autism Spectrum Disorder (ASD) in regular schools. For the development of this article, field research was applied directly to teachers of Elementary School I, who work daily in the school routine with students who are in the literacy phase. From the data collection and bibliographic survey, it was possible to analyze questions about the literacy process, current methodological practices applied to verbalized autistic students, their difficulties and possible improvements, always aiming to research applicable active methodologies that facilitate communication. , socialization and build the literacy process of students with ASD in a multiple way.

 

KEY WORDS: Autistic Spectrum Disorder. Literacy. Active methodologies.

  1. INTRODUÇÃO

A palavra “autismo”, de origem grega (autós) que significa “de si mesmo”. Foi inserida na literatura clínica em 1911 por Eugen Bleuler, um psiquiatra suíço, e desde então diversos estudos tentam definir e classificar o autismo. Por ser um transtorno que compromete diretamente a interação e cognição, dependendo do grau de comprometimento da síndrome (leve, moderado ou severo) há a indicação do nível de suporte que a pessoa necessita. De acordo com Tuchman e Rapin (2009) para o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista, é necessário o comprometimento de três áreas do funcionamento cerebral:

  1. Interação social;
  2. Comunicação;
  3. Comportamentos repetitivos e com interesses restritos.

Os casos de Transtorno do Espectro Autista requerem abordagens multidisciplinares e intervenções apropriadas. Na vivência escolar, os alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam maiores necessidades de interferências pedagógicas para que possam desenvolver-se.

A educação escolar inclusiva é respaldada pela Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015, que assegura um sistema educacional inclusivo em todos os níveis e modalidades escolares, onde a prática pedagógica deve ser aplicada de diversas formas para atender as necessidades individuais de cada aluno, tanto nas deficiências físicas quanto nas intelectuais.

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU) define pessoas com deficiência:

[...] aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial permanentes, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em bases iguais com as demais pessoas. (BRASIL, 2007 p.16)

Uma das dificuldades encontradas na função do docente é a inclusão em sala de aula, sendo um dos estágios compreender as dificuldades singulares cognitivas do aluno. O Plano de Ensino Individualizado (PEI) é o ponto de partida para a elaboração dos materiais didáticos a serem elaborados e/ou adaptados, de acordo com a necessidade e dificuldade e

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