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A INTRODUCAO A PSICANALISE

Por:   •  28/10/2022  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  107 Visualizações

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               As doenças mentais fazem parte de toda a história da humanidade, como descrito no livro “Fundamentos psicanalíticos”, existem registros arqueológicos no antigo Egito que comprovam técnicas feitas para localizar alguma causa de doenças mentais, assim como relatos na Bíblia Sagrada de quadros psicopatológicos que hoje denominaríamos de transtornos psiquiátricos, por exemplo, caráter sádico-destrutivo de Caim, inveja dos irmãos de José, a psicose maníaco-depressiva de Saul entre outros, numa coleção digna de um bom tratado de psicopatologia.  

               Na história da Psicanálise, podemos promover um interessante mergulho em alguns momentos cruciais do percurso realizado por Freud para inaugurar e fundar a teoria psicanalítica.

               Trata-se de um saber cercado de mais de 120 anos de história, seu marco inicial foram suas descobertas, mas depois dele outros psicanalistas se preocuparam em difundir e explorar a teoria.

               Vale observar o caminho que o termo Psicanálise percorreu até ser inaugurado, Freud levou o inconsciente ao centro da pesquisa psicanalítica, contribuindo para difundir esta instância na comunidade acadêmica e cientifica da época.

               A inauguração dessa teoria dependeu de grandes esforços físicos e psíquicos de Freud, inclusive suas amizades e vínculos afetivos.

               O jovem Dr. Freud não pactuava com os posicionamentos médicos vigentes, os quais não escutavam pacientes e adotavam procedimentos evasivos.

               Conforme a análise do filme “Freud Além da alma”, bem antes de falar em “Psicanálise”, Freud já a praticava, ele rompeu com manejos médicos que julgava desnecessários e violentos, ofereceu sua escuta aos que eram calados e preocupou-se com a relação médico-paciente, e isso o levou encontrar-se com Jean Martin Charcot, o grande nome no campo da hipnose cujas experiências sobre a histeria o fascinavam, mas muito cedo Freud deu-se conta que o método de hipnose não trazia a cura mas apenas tratava sintomas e por isso resolveu experimentar a possibilidade de que a “livre associação de ideias” conseguida pelo hipnotismo também pudesse ser obtida com as pacientes despertas.

               Essa primeira permanência na França marcou o início da grande aventura científica que o levaria à invenção da psicanálise, podemos notar que, ao procurar por Charcot e ao falar sobre o que ainda era desconhecido pela medicina vienense, Freud caminhava na contramão do conservadorismo médico presente na cidade, abrindo portas para um saber inédito, preocupado no sofrimento subjetivo.

               Freud considerava imprescindível os médicos respeitarem o sofrimento dos pacientes, abrindo mão de vaidades às quais os distanciavam e prejudicavam a saúde dos enfermos e sempre foi um crítico severo aos médicos que não enxergavam os pacientes como humanos que sofriam e mereciam ser respeitados como tal.

               Segundo Freud, a psicoterapia psicanalítica trata da demanda do inconsciente, que são aquelas experiências que estão além da linguagem, fora de nossa consciência, a parte de nós que foi amplamente reprimida pela cultura, normas sociais, regras e regulamentos.

               Pode considerar que a Psicoterapia tenta restaurar uma relação de pessoas com as normas e regulamentos sociais, enquanto a Psicanálise trabalha para restaurar o relacionamento de uma pessoa com sua vida, sexualidade, relações com as pessoas e com o mundo.

               Assim a Psicoterapia trabalha para fortalecer o ego, enquanto a Psicanálise trabalha para fortalecer a relação do sujeito com seu próprio inconsciente. Conclui-se que antes da psicoterapia, no entanto, já havia a Psicanálise, que seria o método psicanalítico, ou a “cura pela fala”.

               Os propósitos da psicanálise são mais filosóficos do que psicológicos. Isso porque buscam por meio do conhecimento dos processos do inconsciente, uma responsabilização gradual do paciente pelos seus próprios atos.

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