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A Igualdade de Gênero

Por:   •  2/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.308 Palavras (6 Páginas)  •  142 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 9

2 DESENVOLVIMENTO 11

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 15

4 REFERÊNCIAS 16

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo teve como objetivo principal identificar as diversas situações relacionadas a igualdade de gênero no contexto escolar. Enfatizando a atuação do professor diante dessa problemática, bem como o papel da família e suas contribuições. Este não teve como interesse informar ou “rotular” o que é certo ou errado e, sim, apresentar os pontos de vista de todas as partes envolvidas no contexto escolar.

Assim, por meio de revisão bibliográfica, analisamos o ponto de vista de diversos autores, foram abordados conceitos e práticas necessárias para possibilitar o professor e a equipe gestora abordar este tema tão presente dentro de uma escola, da forma mais natural possível, sempre identificando em documentos oficiais a obrigatoriedade dessas ações pedagógicas. Também foram abordadas as possíveis causas de preconceitos dentro da sala de aula. Ciente de que a criança não nasce “homem” ou “mulher”, ou seja, a construção do gênero é fundamentalmente sociocultural. Após análise de materiais, pudemos observar que há questões relevantes relacionadas ao gênero que precisam ser trabalhadas para redução de episódios de preconceito e discriminação dentro do ambiente escolar, para a melhoria da educação com foco na inclusão social.

Nesse, sentido a Educação Formal, assume papel primordial, ao abordar o significado e contexto das relações de gênero que se estabelecem no cotidiano escolar, com o objetivo de estimular a produção científica e a reflexão crítica a cerca dessas desigualdades existentes, sobretudo promover a igualdade de gênero.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 A igualdade de gênero no Espaço Escolar

Os papéis e as relações de gênero são resultado de um processo de aprendizado, que se inicia no nascimento e continua durante a vida, por meio das instituições e de seus discursos, que determinam o que é papel de homem e o que é de mulher. “A escola não é a única instituição que participa desse processo de aprendizado, mas é uma das mais importantes, sobretudo na adolescência”.

Quando se propõe abordar a igualdade de gênero na escola, está se propondo um sistema educacional que seja inclusivo e que seja ativo no combate às desigualdades, evitando sua reprodução. A homofobia e o machismo, assim como o racismo e outras formas de preconceito, levam alguns estudantes a vivenciarem a escola como um espaço torturante, o que resulta em evasão muitas vezes. Pensamos, sobretudo, na adolescência e juventude, quando as questões de identidade estão emergindo com força.

Ao tratar da importância de abordar a questão da igualdade de gênero na escola, estamos falando de uma escola que inclua, acolha e ensine a incluir e a acolher. É uma demanda que diz respeito à construção da igualdade e à visibilidade da diversidade, de não reproduzir desigualdades. A escola pode atuar na superação do combate às muitas formas de desigualdade e violência. De qualquer forma, a questão da igualdade de gênero vai aparecer no dia a dia escolar, queiram ou não. A questão é se a escola vai ter legitimidade da lei para intervir, para tematizar ou terá de ignorar a questão e torná-la visível. É uma incoerência absurda, porque a escola terá de tratar os casos de estupro que acontecem dentro dela, mas não podendo falar de igualdade de gênero. A escola deve ser um espaço de construção de relações igualitárias, de tolerância às diferenças e de pensamento crítico.

A igualdade de gênero da qual tanto se fala no presente é não apenas a igualdade perante a lei assegurada pela Constituição Federal de 1988, como também a de tratamento pelos demais membros da sociedade. Nem legalmente, nem socialmente poderíamos ser discriminados, quando tal discriminação significar uma diminuição do status dos indivíduos. A discriminação positiva muito em voga atualmente visa elevar o status de indivíduos que, em decorrência de diversas formas de preconceito, têm oportunidades de acesso a direitos e bem limitadas.

A escola é a instituição que faz a passagem da vida familiar, privada para a vida pública. E, lamentavelmente, ela própria produz e reproduz muitas das violências que aqueles tomados como diferentes viverão ao longo da vida. A escola indica alguns caminhos que podem ser seguidos para que mudanças ocorram e o respeito se torne regra. Ela deveria ser um ambiente privilegiado para a discussão sobre o respeito às diferenças e que, muitas vezes, ensina, ele próprio a desigualdade. Todas as crianças e adolescente de 7 à 14 anos, com força de lei, devem, obrigatoriamente, estar matriculados e frequentar assiduamente uma escola. Todas! Portanto, a variedade com que corpos humanos se apresentam ao mundo devem ser acolhidas na escola. Mas o que deveria ser um local de acolhimento e de ensino sobre a diversidade, se tornou um ambiente violento para professores e alunos. Estamos desperdiçando a oportunidade de aprender

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