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A Importância Da Inclusão Na Educação Especial

Por:   •  16/4/2025  •  Trabalho acadêmico  •  4.138 Palavras (17 Páginas)  •  6 Visualizações

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FACULDADE UNIMINAS

EDUCAÇÃO ESPECIAL

CELIA REGINA DE ARAÚJO ALVES CARDOSO

A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL

2025

CAMBÉ

CELIA REGINA DE ARAÚJO ALVES CARDOSO

A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO PARA A PESSOA COM NECESSIDADE ESPECIAL

Artigo apresentado ao curso de EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA a título de especialista da Faculdade Uniminas

Cambé

2025

 SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................06

2 UM  BREVE HISTÓRICO SOBRE A EDUCAÇÃ ESPECIAL........................06

2.1 ALGUNS CONTRIBUIDORES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL.....................07

3 COMO ERAM TRATADAS AS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS NA ÉPOCA DE HITLER................................................................09

4 O SURGIMENTO DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAS..............................11

5 A CRIAÇÃO DO SISTEMA BRAILE PARA CEGOS....................................11

6 O SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA...........................................13

7 A IMPORTÂNCIA DA CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E PROFESSORES................................................................................................15

8 A CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS E SUA INCLUSÃO NA SOCIEDADE......................................................................................................15

9 CONCLUSÃO.................................................................................................18

O presente trabalho justifica-se pela a necessidade de capacitação de professores, profissionais da saúde, locais religiosos e o entendimento da sociedade para inclusão da pessoa com necessidades especiais. Embora o tema tenha sido difundido e estudado nos tempos atuais esteja mais acessível, a sociedade ainda não sabe sobre o que se trata. Esse estudo apresenta as diversas fases e mudanças ocorridas na educação especial, relatando a exclusão dessa população e até genocídio. Para levantar fatos históricos que marcaram essa trajetória, foi utilizado uma pesquisa exploratória, busca de livros e artigos. Como se trata de uma revisão narrativa os autores foram definidos nos critérios que se aproximaram do objetivo da pesquisa. O estudo focou em analisar os fatos históricos da pessoa com deficiência e sua aceitação na sociedade e na comunidade escolar até os dias de hoje. Haja vista que mesmo depois de tempos passados a pessoa com deficiência ainda sofre preconceito pela sociedade desprovida de conhecimento  

Inclusão – Deficiência – Sociedade

  1. INTRODUÇÃO

A inclusão de crianças com necessidades especiais se tornou o centro das discussões, no âmbito escolar, visto que, nem todas as pessoas envolvidas com a educação infantil estão preparadas, para fazer a inclusão propriamente dita.

Uma escola inclusiva, antes, ainda não bem conceituada, por alguns educadores, porque representava um desafio, dado que exigia mudanças na forma de ensinar; exigia maior capacitação de professores, para saber lidar com várias problemáticas, cujo foco era assistir ao aluno pelas vias da inclusão.                Percebe-se que, a forma como a escola via a inclusão era algo que carecia de mudança; com efeito, incluir não é apenas colocar crianças dentro da escola, mas, sobretudo, procurar métodos adequados e mais eficientes, de forma a obter um desempenho social significativo, capaz de chegar a uma educação de qualidade. Nos dias atuais, o sistema de ensino precisa ter um olhar especial para práticas pedagógicas, transformando o ensino em uma educação inclusiva, respeitando a diversidade. O papel de uma escola moderna deve ser ajudar na construção do desenvolvimento cognitivo, emocional e social da criança, a fim de que ela se torne um cidadão.

A preocupação com o desenvolvimento educacional da criança na escola, deve levar em consideração a diversidade e a construção de uma sociedade inclusiva, pois as escolas estão presas a conceitos que requerem mudanças, uma vez que os educadores não estão capacitados para trabalhar com a inclusão de crianças com necessidades especiais.

2 UM BREVE HISTÓRICO SOBRE A EDUCAÇÃO ESPECIAL

Na Idade Média, os indivíduos com deficiência eram muitas vezes considerados alvos de um castigo divino ou possessos por demônios, com isso, sofriam estigmatização e discriminação. Enquanto alguns deficientes eram relegados à própria sorte, outros recebiam algum nível de cuidado e proteção de suas famílias ou comunidades. O ambiente religioso e a caridade eram elementos essenciais no cuidado dos deficientes, em especial nas instituições como conventos e mosteiros.

A Roda dos Enjeitados constituía uma prática habitual, na qual crianças abandonadas ou com deficiência eram deixadas em rodas giratórias de instituições religiosas, que possibilitavam a entrega das crianças de modo anônimo, evitando o peso do estigma social relacionado à deficiência.

Segundo (Paulo, 2024), a roda dos enjeitados deficientes remete à prática de apresentar crianças com deficiências em rodas giratórias, visando à sua adoção por outras pessoas. Essa prática era comum durante a Idade Média, refletindo a percepção da sociedade em relação às pessoas com deficiência naquele período. A roda dos enjeitados deficientes é um tema significativo na história da deficiência, com consequências duradouras para a percepção e compreensão das deficiências ao longo do tempo.

2.1 ALGUNS CONTRIBUIDORES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

No século XVI os médicos Paracelso e Cardano passaram a considerar que a deficiência seria algo genético, assim deram nomes pejorativos a eles como idiotas e cretinos alegando que não poderiam ser educados e/ou recuperados.

Em contraponto às declarações dos médicos já mencionados a cima em 1650, Tomas Willis começou um estudo sobre a anatomia cerebral e finalmente a pessoa com deficiência foi tratada de forma humanizada. A partir dessa nova percepção tudo mudou em 1690 John Locke educador com sua visão naturalista da mente revolucionou a concepção sobre a mete e afirmava que somos uma tabula rasa sem nada na mente, teve como seguidor Johan Heinrich Pestalozzi (1746-1820) Educador suíço e fundador de colégios para crianças carentes

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