A Inclusão da pessoa com deficiência no ensino superior
Por: Rafaela Pires • 10/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.882 Palavras (8 Páginas) • 261 Visualizações
Faculdade Educacional da Lapa
Pedagogia
Rafaela Pires de Jesus
A inclusão da pessoa com deficiência no ensino superior.
Ubatã-BA
2017
Rafaela Pires de Jesus
A inclusão da pessoa com deficiência no ensino superior
Projeto de Pesquisa apresentado para avaliação da disciplina TCC I do curso de Pedagogia da Faculdade Educacional da Lapa.
Orientadora: PROFª MARIA DE LOURDES MAZZA DE FARIAS
Ubatã-BA
2017
Rafaela Pires de Jesus
Sumário
- Título
- Linhas de Pesquisa
- Problematização
- Hipótese
- Justificativa
- Objetivo Geral
- Objetivos Específicos
- Revisão da literatura
- Metodologia
- Cronograma
- Referências
Título
A inclusão da pessoa com deficiência no ensino superior
Linhas de Pesquisa:
Pesquisa de campo.
Problematização:
É direito de todos e dever do estado e da família á educação, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, como dispõe a Magna Carta, em seu artigo 205, seja na educação oferecida pelo estado de forma pública ou particular, seja no ensino médio, no fundamental e no universitário, e com a inclusão das pessoas deficientes.
A inclusão de pessoas com deficiência na educação superior já vem acontecendo desde o final dos anos noventa no Brasil e cada vez mais vem se tornando atual e necessária.
Todavia, pouco se tem documentado sobre a inclusão de pessoas com deficiência no ensino superior, indicando uma carência de reflexões, estudos e estatísticas dificultando, assim a formulação de políticas públicas que contemplem ações que avancem para uma educação inclusiva também no ensino superior.
Quais conquistas essas pessoas conseguiram até hoje e o que ainda falta?
Hipótese
Como eram tratadas as pessoas com deficiência antes de ser criado o Estatuto da Pessoa com Deficiência? Como é visto o portador de deficiência na sociedade atual?
A questão da inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais em todos os recursos da sociedade ainda é muito incipiente no Brasil.
A estrutura das sociedades, desde o início, sempre inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade. Essas pessoas, sem respeito, sem atendimento, sem direitos, sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas.
Justificativa
O referido tema foi escolhido pela grande importância de se falar sobre a questão da inclusão da pessoa com deficiência no ensino superior, mostrar que é algo que pode acontecer, basta enxerga-los como seres humanos e cidadãos com direito a educação.
É extremamente necessária uma reconstrução ideológica que visem melhorias no processo educativo que reveja conceitos e paradigmas com o propósito de reorganização no sistema educacional.
O compromisso de enfrentar com segurança e otimismo as divergências impostas pela sociedade na aceitação da inclusão, nos mantém em constantes discussões, pois tratar de unificar a educação torna-se um paradigma constante na sociedade, e acaba de certa forma atendendo somente a um lado. Por isso manter-se firme na proposta de melhorias para enxergarmos com clareza e obviedade ética que a inclusão está trabalhando em prol de um objetivo nos norteará para a quebra desse paradigma.
Objetivo Geral
Analisar e procurar abordar sobre as dificuldades de inclusão das pessoas com deficiência no ensino superior brasileiro, procurando salientar que apesar de existir leis específicas positivando tais direitos no tocante a inclusão na prática ainda está longe de uma educação realmente inclusiva e sem preconceitos.
Objetivos Específicos
- Abordar o contexto histórico da inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.
- Abordar as conquistas do deficiente no fim da década 90 e no início dos anos 2000.
- Nortear os direitos fundamentais na educação para os deficientes.
- Abordar os tipos de preconceito sofrido por pessoas com deficiência.
Revisão da Literatura
Para melhor explanação do tema proposto cabe salientar primeiramente que a pessoa com deficiência deve ser inclusa no meio social deixando de estar à margem da sociedade, pois nada mais são que seres humanos passíveis de direitos e obrigações, de um modo que a política de inclusão se faz necessária para que as pessoas que possuem algum tipo de deficiência possam deixar de estar à margem do preconceito que a cada dia vem se intensificando em nossa sociedade.
Com tantas transformações no mundo, cada vez mais se percebe a necessidade de o Estado intervir nas relações sociais, para assegurar os direitos fundamentais da pessoa humana. No que diz respeito à inclusão das pessoas com deficiência em geral, existe uma legislação extensa, tanto no âmbito internacional, quanto nacional para defender e garantir a sua efetivação. No entanto, mesmo se, do ponto de vista da declaração de direitos, as pessoas portadoras de deficiência estejam amparadas pelo ordenamento jurídico; e mesmo que sejam crescentes os movimentos relativos à sua inclusão, é notável a distância entre a promessa igualitária, acenada pela lei, e a realidade cotidiana das desigualdades e discriminações. As pessoas com deficiência representam um percentual expressivo da população mundial (a OMS estima que seja de 10%) e da população brasileira. Segundo o censo demográfico do IBGE de 2010, quase 24% de nossa população apresenta deficiência, o que significa aproximadamente 45,6 milhões de pessoas. Diante desse quadro, não se pode dizer que ter deficiência seja “anormal” ou incomum. A deficiência deve ser percebida como mais uma manifestação da diversidade humana: todos são únicos e têm características individuais.
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