A Justiça Forças e Virtudes

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA

PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO POSITIVA,
INOVAÇÃO E HABILIDADES PARA O FUTURO

EDUARDO FERNANDES HERÉDIA DE PAULA

TRABALHO FINAL

ATIVIDADES PRÁTICAS PARA APLICAÇÃO DAS FORÇAS E VIRTUDES

BELO HORIZONTE
2020

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1. PLANO DE AULA

Aristóteles considera a justiça como a virtude perfeita, a soma total das virtudes (2007). Segundo Mac Intyre (1999), existe uma dependência entre os seres humanos que exige a realização da virtude justiça.

A vivência do dar, receber e do despertar para atitudes de uma vida moralmente marcada pela responsabilidade consigo e com o outro gera uma dependência que enriquece a personalidade humana.

A análise dos estudos e escritos de Aristóteles feita por Farago (2004) aponta que a virtude da justiça reúne em si todas as outras virtudes a exemplo da prudência, coragem, moderação e a honestidade, já que também são objetos de estudo e aplicação da atividade.

JUSTIÇA: EMOÇÃO OU ATITUDE PERFEITA?
Identificação	Escola	Colégio Vila Real
Professor regente	Eduardo Fernandes
Disciplina	Virtudes
Série	3º ano – Ensino Médio
Turma	-
Período	Matutino
Conteúdo	Habilidades da BNCC: EM13CHS605 - Analisar os princípios da declaração dos Direitos Humanos, recorrendo às noções de justiça, igualdade e fraternidade, identificar os progressos e entraves à concretização desses direitos nas diversas sociedades contemporâneas e promover ações concretas diante da desigualdade e das violações desses direitos em diferentes espaços de vivência, respeitando a identidade de cada grupo e de cada indivíduo. Tema (Unidade temáticas): Identificação e o combate de diversas formas de injustiça, preconceito e violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e solidários, e respeitando os Direitos Humanos. Objeto do Conhecimento: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Objetivos	Objetivo geral Aristóteles considera a justiça como a virtude perfeita, a soma total das virtudes (ARISTÓTELES, séc. IV a.C., 2007). Segundo Mac Intyre (1999), existe uma dependência entre os seres humanos que exige a realização da virtude justiça. A vivência do dar, receber e do despertar para atitudes de uma vida moralmente marcada pela responsabilidade consigo e com o outro gera uma dependência que enriquece a personalidade humana. A análise dos estudos e escritos de Aristóteles feita por Farago (2004) aponta que a virtude da justiça reúne em si todas as outras virtuges a exemplo da prudência, coragem, moderação e a honestidade, já que também são objetos de estudo e aplicação da atividade. Objetivos específicos Construir a compreensão da prudência como a virtude da excelência moral que conduz à razão humana ao percorrer reto e sábio. Saber discernir entre impulsos por vezes irracionais que possuem menor valor para si e a sociedade à qual faz parte. Compreender a prudência, embasada na razão, capaz que apontar princípios morais para os momentos da vida e que permite aos alunos a compreensão sobre a possibilidade da reflexão da vida que os permite ajudar orientado para a positividade e o bem. Refletir a justiça de forma não marcada pela emoção, mas como uma virtude capaz, de conduzir à perfeição das ações, sobretudo ao julgar situações ou problemas do dia a dia através da prudência.
Metodologia	Observar, questionar e indagar os alunos em suas atividades e em conversas com os seus pares em horário de descanso para que sejam expostas as opiniões sobre o conhecimento a respeito da virtude da Justiça Em sala de aula, apresentar a virtude da Justiça através de uma roda de conversa, recorrendo aos instrumentos presentes nos conteúdos do ensino da língua portuguesa, como a análise de textos, produção e leitura de textos sobre o tema. Pedir aos alunos que realizem uma pesquisa de base a respeito da virtude da justiça e registrem a resposta da seguinte pergunta: porquê tratar a respeito do tema da justiça e não sobre outra virtude? A Justiça tende a ser emotiva ou precisa ser uma atitude perfeita no dia a dia? Organizar o espaço da sala como um plenário para que a pesquisa seja debatida entre dois grupos: 1 – Emotivos e 2 – Racionais. Solicitar que os alunos redijam um texto dissertativo argumentativo de 20 a 30 linhas para que seja registrado e avaliado o que eles pensam e compreendem sobre sa justiça. Com base em leituras dos textos produzidos e das discussões levantadas pelos alunos, coletar coincidências sobre o pensamento da justiça e também diferenças nítidas em torno do tema da virtude, abordando aspectos das virtudes da coragem e temperança. Solicitar aos alunos que redijam uma segunda versão do texto dissertativo-argumentativo produzido anteriormente sobre o qual os alunos deverão relacionar e comentar sobre as conclusões das discussões da aula anterior (6). Organizar o espaço da sala para que os alunos comentem a respeito das produções realizadas e observem o desenvolvimento próprio da argumentação, da escrita e da posição a respeito do tema da justiça como virtude. Além disso, solicitar que seja realizada uma simulação de perguntas e respostas para que cada aluno exponha alguma situação vivenciada como injusta e construa uma solução com base na justiça como virtude. Solicitar aos alunos que redijam a última versão do texto dissertativo-argumentativo fazendo referências ao aprendizado e com inferências às reflexões obtidas. De forma que não sejam consultadas as duas últimas versões da produção textual e para que a atividade seja entregue ao final da aula.
Recursos	Internet, computador, celular, tablete, vídeos, revistas, livros, artigo, periódicos
Avaliação	A avaliação será processual, ou seja, será avaliada a efetiva participação dos alunos e o compartilhamento da construção das etapas do projeto. A criação do projeto acontecerá de maneira compartilhada. Após finalização do projeto, o aluno terá que fazer uma breve apresentação do que foi desenvolvido e será aplicada a auto avaliação com objetivo de ajudar ao aluno no desenvolvimento da autonomia, do reconhecimento das suas capacidades atingidas e da autocrítica.
Referências	Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. LINS, M. J. S. C. Educação moral na perspectiva de AlasdairMac Intyre. Rio de Janeiro: Ed. Access, 2007. MAC INTYRE, A. Dependent rational animals: why human beings need the virtues. 2nd. ed.Illinois: Open Court Ed.,1999. MAC INTYRE, A. Depois da virtude: um estudo em teoria moral. 2. ed. São Paulo: EDUSC, 2001. MAC INTYRE, A. Justiça de quem? Qual racionalidade? 3. ed. São Paulo: Ed. Loyola, 2008.

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