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A Leitura e a formação do sujeito crítico.

Por:   •  5/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  264 Visualizações

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A leitura e a formação do sujeito crítico.

O brasileiro lê pouco. Uma reportagem do jornal Estado de São Paulo de maio de 2016 trouxe a seguinte manchete: 44% da população brasileira não leem e 30% nunca comprou um livro. Por que o brasilero lê tão pouco? Essa pergunta pode ter algumas respostas, mas neste espaço quero focar o quão responsável é o professor para a formação de leitores e leitores críticos. Será que ler é algo prazeroso? O prazer pela leitura deve começar na infância. Mesmo antes de o sujeito aprender a ler, ele deve ser apresentado ao “mundo” da leitura. A família tem grande responsabilidade neste processo. Mas cabe à escola também levar o aluno a ser um leitor. Segundo Nunes (2012), gostar de ler não é um dom que se adquiri, mas sim um hábito. Investir em pequenos leitores é uma maneira de ter leitores adultos assíduos.

Os professores (a) das series iniciais devem apresentar ao aluno vastas opções literárias. Não há sujeito igual ao outro, por isso um aluno pode gostar de um gênero literário e o outro não. Um pode gostar de poesia e não gostar de fábulas. Segundo Nunes et al. (2012:3): ...Mais importante do que ensinar vogais e alfabetos nas séries iniciais do ensino fundamental, seria apresentar aos alunos o contato com a língua escrita com diferentes tipos de linguagens, pois é a partir daí que eles aumentarão sua compreensão, poderão fazer múltiplas leituras do mundo que os cerca.

Portanto, o professor (a) não pode ter poucas opções literárias. Se o professor conseguir acender o “pavio” do gosto pela leitura, esse aluno terá grandes chances de ser uma criança critica e um cidadão critico.

A leitura nos proporciona maiores conhecimentos. Muitos sofrem por não conhecer seus direitos. E o conhecimento vem também atráves da leitura. Quantos sujeitos sofrem no dia a dia por não saberem ler e entender pequenos textos. Quantas informações são perdidas pelo fato de não saber entender o código escrito ou falado.

(FREIRE, 1979, p. 15). Aprender a ler e a escrever se faz assim uma oportunidade para que mulheres e homens percebam o que realmente significa dizer a palavra: um comportamento humano que envolve ação e reflexão. Dizer a palavra, em um sentido verdadeiro, é o direito de expressar-se e expressar o mundo, de criar e recriar, de decidir, de optar (FREIRE, 1981, p. 41-42).

A leitura nos insere mais e mais na sociedade. Eu diria que sem a leitura o sujeito não está plenamente inserido na sociedade. Ele está na sociedade, porém falta algo. Sendo assim, cabe ao professor (a) perceber a importância da leitura no sujeito lá nas series inicias e levar essa preocupação ao longo da caminhada do aluno. Não basta apenas precoupar com as series iniciais, mas também ao longo das series. Pensando sob este ponto de vista há grandes chances de criarmos leitores assiduos e críticos.

Referência bibliográfica

_. Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. Tradução de Kátia de Mello e Silva. São Paulo: Cortez e Moraes, 1979. _____. Educação e Mudança. 3. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. _____. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a Pedagogia do Oprimido. 4. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

NUNES, Izonete et al. A importância

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