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A METODOLOGIA DA LINGUA PORTUGUESA

Por:   •  28/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.452 Palavras (6 Páginas)  •  297 Visualizações

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               FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS

                           CURSO DE PEDAGOGIA 5ª A

         PROFESSORA:

Alunos:

                     METODOLOGIA DA LINGUA PORTUGUESA

 

                          ANÁPOLIS

                                                       2015

                                 VARIAÇAO LINGUÍSTICA

No entanto, esse tema vem acompanhado de discriminação ou quando passa a idéia de que apenas as formas linguísticas de prestigio são as “corretas”. Há questões referentes a linguagem humana e à sua relação com a sociedade, pois os seres humanos usam a língua para se comunicar, viver em sociedade e com ela se relacionar.

2.1 LÍNGUA E FALA – A PRINCIPAL DICOTOMIA SAUSSURIANA

Ferdinand de Saussure é considerado o pai da linguística por ter sistematizado os estudos linguísticos , principalmente, através da apresentação de uma terminologia que vem explicar os fatos linguísticos de forma precisa e objetiva.

Como o próprio Saussure disse, “a linguagem tem um lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro”. O lado social é chamado de Língua e àquele individual é chamado de fala. A língua, homogênea por natureza, é uma instituição social que pertence a todos os falantes de determinada comunidade linguística. A fala, de natureza heterogênea, individual e imprevisível.

A língua portuguesa é como uma entidade social que todos nós, brasileiros, adquirimos como falantes nativos. A língua que falamos é a mesma, porem, a fala de cada um de nós, no entanto, é diversificada, individualizada, heterogênea.

2.2 FATOS LINGUÍSTICOS

Uma tendência forte entre os brasileiros é afirmar que falamos todos a mesma língua e que não existem dialetos no Brasil. Bagno (2005) descreve uma série de mitos presentes.

O mito número um apontado por Bagno diz o seguinte: “a língua português a falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”. Esse é, para o autor, o mais serio dos oito mitos que descreve, pois, uma vez reconhecida à diversidade lingüística no Brasil, as pessoas que falam uma variedade desprestigiada são frequentemente vitimas de discriminação.

2.3 As Variedades do Português Brasileiro

A variação lingüística pode ocorrer em todos os níveis da língua: lexical, fonético, morfológico, sintático e ate pragmático, eles podem estar vinculados a três tipos de fatores, são eles:

- geográficos;

- sociais e socioculturais;

- de contexto.

Existem varias variações linguísticas distribuídas no espaço físico, observáveis entre falantes de origens geográficas distintas. Outro parâmetro para diferenciar as variedades linguísticas esta relacionado com a identidade dos falantes e também com a organização social e cultural de sua comunidade, podemos observar as diferenças de linguagem entre falantes por classe social, faixa etária ou sexo.

A classe social pode ser identificada em grupos situados num nível baixo de escala social, podemos ver em alguns exemplos quando falados como, ninguém viu, eu nem gosto, ou a presença do [r] em lugar de [L] em grupos consonantais, como brusa (blusa) e grobo (globo).

Agora falaremos de outra diferença de linguagem entre falantes, que e a faixa etária. E de conhecimento geral que a linguagem dos jovens tem todas umas características que estabelece uma marca e os torna capazes de participar de um grupo. O falar do jovem e caracterizado pelo uso de gírias especifica da idade, em que se insere e da época. Porque as gírias dos jovens, muito mais que a linguagem padrão, mudam com o tempo.

 A mulher em relação ao homem tem variação de linguagem bem diferente, pois o preconceito é visivelmente nítido pela falta de segurança que reflete na imagem feminina. Lowe e Graham mostra uma série de resultados de linguagem feminina a respeito da correção dos itens lexicais, estruturas gramaticais ou na entonação diferente. Foram sugeridas algumas conclusões citadas por eles: São elas;

  • A escolha do vocabulário;
  • Adjetivos comumente utilizados por mulheres;
  • O uso de entonação ascendente;
  • O uso de formas polidas pela mulher;

Com essa pesquisa Lowe e Graham consideraram que houve mudanças devido às crenças em relação à posição da mulher, com isso tenha proporcionado tal modificação nos resultados dessas pesquisas. Outros grandes nomes como Pámela Fichman tiveram conclusões diferentes, mesmo sendo bem parecidos e com isso influenciou nos resultados. As formas variadas que definem o lugar em que vive o falante e o outro que dependem da caracterização individual seja posição de escala social, ou idade, ou sexos são impressas por sua característica e acompanhadas por um determinado tempo. Já uma variação que tem um contexto de fala, define-se pela forma de falar onde é a situação e os interlocutores.

Em nossa sociedade atual há formas de se falar bem diferente, o vocabulário, estrutura gramaticais bem diversificadas, individualizadas e heterogêneas. Em nossos contextos e relacionamentos sociais a compreensão da língua, por meio de sua relação com a sociedade automaticamente mudam, varia, servem para comunicação e estão estreitamente ligadas aos seus usuários. Geralmente quando estamos em um ambiente familiar ou em uma roda de amigos no momento de lazer e descontração usamos bastante a linguagem informal, sem se preocuparmos de monitorá-la na sua devida correção. Já em situações mais formais, preocupamos sim com a exigência do lugar e do ambiente que iremos usar o determinado comportamento linguístico, olhando assim com todo cuidado ao usarmos a fala corretamente adequada ao contexto.

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