A Mídia na Sala de Aula
Por: Roberto Conde • 2/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.250 Palavras (5 Páginas) • 128 Visualizações
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Novas Tecnologias de
Comunicação e Educação
Professora Simone
Raquel Santana
5º Ciclo – Noturno
Santos
2017
A Mídia na Sala de Aula
O Professor X Máquinas
O governo tem projeto de levar às quase 50.000 escolas públicas do país a TV Escola. E colocar os educadores de frente com um projeto educacional que pelos menos a maioria não tem preparo pedagógico e didático para ministrar esse novo conceito de ensino-aprendizagem em sala de aula.
Não basta ter equipamentos de qualidade e atualizados se os professores que irão utilizá-los em sala de aula com seus alunos não estão qualificados e preparados.
Antes do governo preocupar-se em equipar as escolas ele deveria oferecer recursos para que os profissionais da educação se atualizem e com isso desmistificassem a idéia errada sobre a era digital nas escolas.
Oferecer cursos e orientação para que os professores tenham condição de fazer um bom trabalho pedagógico nas escolas usando toda fonte de informação que está em sua disposição.
Porque não é o professor o que mais será beneficiado com a tecnologia? Cabe a ele conscientizar-se de tal fato.
E saber que ele será o mediador entre alunos e a sociedade midiática, desmistificando os atributos equivocados e até terroristas sobre a mídia na sala de aula, não é um programa televisivo gravado ou sites na internet que conseguirão substituir um professor.
Somente ele próprio fará ser substituível. Um professor que tem a sensibilidade de saber as necessidades dos seus alunos e procura se atualizar e se qualificar para suprir essas necessidades fazendo com que o aluno se interesse pelas aulas e interaja com a turma para que assim possa alcançar um grande desenvolvimento, tanto pessoal quanto interpessoal.
Emissão X Recepção
Acostumamos a só parar para observar o programa de televisão, internet, vídeo games, jornais e outras fontes de informação.
Sabendo tirar proveito da informação obtida mas nem sempre formulamos críticas de dissenção sobre os meios de comunicação. Para os professores tradicionais ou apocalípticos, de quase nada se tira proveito da tecnologia. Para os “Mestres” a modernização nas salas de aula é o maior fator para o “atraso” no processo ensino-aprendizagem para o aluno.
O professor deve analisar os receptores de grande massa midiática e neste caso, em especial, o seu aluno.
Como ele escolhe a programação que irá ver? Os jogos que irá jogar? A página na internet que vai interagir? Que proveito ele terá da literatura? Como escolher os temas? Como ele administra seu tempo frente a televisão ou computador?
Quais são os critérios se é que estão tendo, que o leva a se interessar por determinada matéria?
Ele está assimilando essas Informações sem se preocupar com o impacto negativo na sua personalidade.
Mudar uma grade de programação é muito difícil e também não adiantaria de nada, logo colocariam uma programação reformulada e até pior do que a anterior.
É mais fácil e gratificante mudar o conceito do que é bom e interessante de se ver. A escola tem obrigação de melhorar não os programas mas os “programados” pela sociedade.
A escola deve se posicionar com a função de que ela sempre teve de ser uma formadora de opinião e não um transmissor simplesmente de informação. Fazer com eles saiam da caverna que estão acostumados sem orientação ou preparação de algo melhor e leva-los a ver as várias possibilidades de informação e entretenimento de qualidade é tarefa essencial desta escola compromissada com seu papel na formação de cidadãos críticos e autônomos, numa sociedade cada vez mais “editada” segundo interesses de uma minoria dominante.
O Mundo na Era da Cibercultura
O professor tem que ter em mente que está vivendo em um mundo no qual a televisão para alguns é a principal fonte de informação e de entretenimento, já que não dispõe de outras formas.
Portanto o professor não pode virar as costas para esse importante e poderoso meio de comunicação que a TV se transformou.
O professor poderá usá-la para enriquecer seus alunos com conhecimentos através de debates, análises contextualizadas, reelaborar e levantar hipóteses e questionamentos dos programas transmitidos na TV. Fazendo que seus alunos tenham condições de selecionar o que vão assistir e serem observadores criteriosos.
Sendo a mídia uma formadora de comportamento, ela tem forte influência na vida dos alunos quando se apresenta um trabalho onde a televisão é a principal fonte para o aluno, o trabalho ficará mais interessante para ele, pois é um objeto que ele tem em casa e de fácil acesso e ele terá autonomia para usá-lo. O professor poderá usar vários programas para que os alunos analisem e discutam na sala de aula. Com certeza eles participarão com liberdade de se expressar porque será um trabalho desenvolvido onde todos tem conhecimento.
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