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A Observação e Projeto UNIP

Por:   •  3/11/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.020 Palavras (5 Páginas)  •  337 Visualizações

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PRÁTICA DE ENSINO – OBSERVAÇÃO E PROJETO

Aluno(s):

Flavia Sellani Franco        

 RA 

1611131

POLO

PORTO REAL – RJ

2016

Relato de Observação

O trabalho foi realizado na cidade de Barra Mansa, sul do estado do Rio de Janeiro. O município contém 180.126 habitantes em seus 547,2 km² de extensão territorial (Fonte IBGE). A cidade possui uma faculdade de Ensino Superior, o Centro Universitário de Barra Mansa (UBM), 04 (quatro) escolas particulares, 17 (dezessete) escolas públicas estaduais, 65 (sessenta e cinco) escolas públicas municipais e 05 (cinco) creches públicas municipais.

Para a realização deste trabalho, foi utilizado como local o centro da cidade. O ambiente escolar escolhido foi o Centro Educacional Integrado Vieira da Silva, localizado na Rua Cristóvão Leal, Centro, Barra Mansa. A escola municipal oferece ensino a partir da Educação Infantil, 1º segmento (1º ao 5º ano), 2º segmento (6º ao 9º ano) e EJA (Educação de Jovens e Adultos). Com aproximadamente 983 alunos, a escola funciona em tempo integral: manhã, tarde e noite.

O CEI Vieira da Silva conta com 22 (vinte e duas) salas de aulas, um pequeno teatro para cerca de 200 (duzentas) pessoas, refeitório e cantina, quadra poliesportiva coberta e com vestiários femininos e masculinos, dois laboratórios de Informática, uma secretaria externa e toda estrutura administrativa para o melhor funcionamento.

Em um raio de aproximadamente 500m foi localizado também como ambiente escolar, o Colégio Estadual Barão de Aiuruoca, considerado um dos maiores colégios estaduais da cidade. Oferece o ensino a partir do 6º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, com curso profissionalizante de Contabilidade e o EJA (Educação de Jovens e Adultos). Seu horário de funcionamento ocorre também nos três turnos: manhã, tarde e noite.

Os ambientes não escolares encontrados neste raio foram:

  1. PAC – Ponto de Apoio Cultural

É uma pequena casa em frente ao Colégio Estadual Barão de Aiuruoca, que até tempos atrás pertencia ao colégio sendo a moradia dos diretores. Como isso não existe mais, o local ficou desabrigado ao longo de 30 (trinta) anos, sendo ocupado por moradores de rua e usuários de drogas.

Foi organizado um conselho gestor entre os artistas (ConPAC) e a direção do CEBA, no ano de 2007, para que o colégio cedesse a casa para fins culturais. A partir daí, todas as despesas não seriam mais de responsabilidade do Colégio. Realizaram diversas obras de reparos no local, como algumas luzes específicas, pintura, portão de ferro na garagem e melhoria e manutenção no jardim externo. Para evitar que o local fosse novamente invadido por moradores de rua e usuários de drogas, realizaram um acordo com a Guarda Municipal para fazer rondas noturnas periódicas em volta do lugar.

O local também conta com a participação de sócios mantenedores que pagam mensalidades a fim de usufruir o espaço e para quitar as prestações de água e luz. O local é de livre acesso a todos para realizar eventos culturais, basta preencher um formulário concordando em dispor de 20% (vinte porcento) do lucro para o PAC, também para quitar despesas, manutenção do local e limpeza.

  1. Parque Centenário ou Jardim das Preguiças

Localizado na Rua Custódio Ferreira Leite, onde no princípio era um brejo e incomodava os moradores devido ao mau cheiro e os insetos. Foi convidado o botânico francês August François Marie Glaziou para fazer o projeto do parque, com plantas de vários países, inspiração nos parques franceses e uma ponte chinesa. Com várias reformas descaracterizando o local, foi convidado o paisagista Burle Marx que fez a última caracterização e esta permanece até os dias de hoje, com pequenas reformas de manutenção.

Estão plantadas 36 (trinta e seis) espécies de árvores, assim como as primeiras mudas de Eucaliptos Australianos que vieram para o país. Passeando pelo parque, o visitante também encontra algumas espécies de animais, como cotias, micos, diversas espécies de pássaros, patos, peixes ornamentais e o famoso bicho-preguiça, animal que faz com que o Parque seja popularmente chamado de “Jardim das Preguiças”.

Ao chegar no parque, o visitante encontrará um monumento em homenagem ao fundador da cidade, Custódio Ferreira Leite e uma placa homenageando o centenário do local, que antigamente era chamado de Jardim de Baixo (o Jardim de Cima era localizado em frente a praça da igreja matriz de São Sebastião). Encontrará também um belo e pequeno coreto, onde acontecem apresentações musicais e reuniões ao ar livre.

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