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A PEDAGOGIA NA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL NO AMBIENTE HOSPITALAR

Por:   •  9/3/2021  •  Relatório de pesquisa  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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PEDAGOGIA NA EDUCAÇÃO NÃO FORMAL: ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL NO AMBIENTE HOSPITALAR

DANIELI APARECIDA DE MELLO

DULCELENE DESINI

A temática aborda a relevância do processo de aprendizagem durante a fase de internamento hospitalar de crianças e adolescentes. Nesse aspecto, o objetivo geral deste estudo foi o de analisar a relevância do trabalho pedagógico-educacional dentro do recinto hospitalar. Justifica-se pela importância da conscientização de proteção e garantia dos estudos na infância. Este estudo apresenta a imediata problemática: qual é a contribuição que o atendimento pedagógico pode oferecer na esfera hospitalar?

O pedagogo que prefere a atuação dentro do recinto hospitalar deverá possuir competências e conhecimentos imprescindíveis para suas funções. O serviço prestado pelo profissional deve ter o mesmo objetivo do ensino regular, ofertando a continuidade dos estudos das crianças que estão hospitalizadas e que tiveram seus estudos obstruídos em decorrência de sua saúde. Sucessivamente, assim, proporcionando bem-estar à pessoa hospitalizada.

De acordo com Fonseca (2008, p.46):

o trabalho de escola hospitalar, ao mesmo tempo em que focado nos objetivos e vinculados aos conteúdos a desenvolver, deve ser adequado às necessidades e aos interesses dos alunos, provendo também, uma série de possíveis alternativas a fim de que, qualquer que seja o imprevisto que aconteça na sala de aula, tais momentos possam ser aproveitados como se fossem “deixas”, ousando-se a ir com os alunos por caminhos que, embora não estivessem planejados, possam provocar mudanças no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.

Acredita-se que o lúdico e a musicalidade acarretam grandes benefícios aos sujeitos durante o período de internação hospitalar. Abaixo alguns autores destacam os principais aspectos de que tratam a ludicidade e a musicalidade.

A iniciativa dos projetos lúdico-educativos tem como propósito atitudinais fazer com que aconteça a humanização hospitalar, que é papel essencial da Pedagogia Hospitalar, isto é, dar maior qualidade para internação dos pacientes, prestando e recebendo atendimento mais humano, tratando-os como pessoas que possuem sentimentos e não como objetos, especialmente se esses pacientes forem crianças/adolescentes (MARCHI E SILVA, 2017, p. 24).

 

Para Cunha e Volpi (2008, p. 6), a musicalidade conta muito na recuperação do paciente “no atendimento às pessoas internadas em hospitais gerais, pode propiciar, além de um espaço para a comunicação de anseios, medos e esperanças, o contato com as possibilidades afetivas e lúdicas que a música possibilita”.

O trabalho do pedagogo como um todo, na atuação como profissional de educação nos hospitais, coopera também para o processo de humanização hospitalar, agindo não só como agente social junto aos familiares dos sujeitos hospitalizados, como também no auxílio e na compreensão da circunstância patológica dos internados, ou seja, agenciando uma melhor interação entre os profissionais de saúde e familiares.

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