A PERSISTÊNCIA DO RACISMO NA SOCIEDADE BRASILEIRA
Por: Jaime Coffi • 23/9/2020 • Dissertação • 457 Palavras (2 Páginas) • 1.046 Visualizações
A persistência do racismo na sociedade brasileira
Brasil, agosto de 2020, foi registrado em um bairro aparentemente de classe alta, em Valinhos, São Paulo, um ato de extrema descriminalização quando um sujeito ofende e humilha um entregador de delivery, além de fazer gestos e afirmações racistas. Casos como esse são comuns no cotidiano da sociedade brasileira. O racismo, é uma herança do processo de formação da sociedade brasileira, tal que, negros oriundos da África foram escravizados para trabalhar nas lavouras canavieiras da capitania Pernambucana e desde 1500 os mesmos não são respeitados, são considerados ignorantes e muitas vezes perigosos fazendo com que o racismo seja cada vez mais persistente na sociedade brasileira.
Primeiramente, ao analisar a minissérie “Olhos que condenam” que remonta o caso real dos Central Park Five onde, cinco adolescentes negros foram acusados pelo espancamento e estupro de uma mulher branca em 1989 mesmo sem nenhuma evidência de que os mesmos teriam cometido tal crime. Na realidade, as raízes firmadas na colonização do Brasil vêm sendo rompidas com muito esforço pela sociedade contemporânea, contudo, há muitas lutas para a comunidade vencer, todos os dias a violência racial é um tema que tem sido debatido historicamente pelos movimentos negros - as manifestações e as reações em relação a morte de Miguel - são de uma magnitude tão grande que prevalece as que ocorreram na época dos direitos civis.
Em segundo lugar, o racismo é um dos fatores que gera agressões contra negros e seus descendentes, a qual, essa violência pode ser uma abordagem truculenta da polícia ou um assassinato de um jovem inocente, principalmente pela sua origem e cor. Segundo os números levantados pelo IBGE, a população negra tem 2,7 mais chances de ser vítima de assassinato do que as não negras. Outrossim, a ideologia da inferioridade dos negros, que foi forjada durante séculos pelas elites brasileiras, levou-o a viver a mercê da sociedade e forjou uma imagem negativa do negro, o marginalizando e muitas vezes não ofertando chances de progredir economicamente.
Sob esse viés, torna-se necessária a atuação do Ministério da Educação, ofertar nas escolas e universidades, projetos de conscientização sobre o papel do negro na sociedade e a igualdade de todos perante as leis. Com a finalidade de romper as raízes retrógradas da colonização e exterminar o preconceito racial presente nos meios do corpo social, para que, a cor da pele não define o caráter e nem seja motivo para a falta de respeito com os homens. Pois como diria Pitágoras “Eduquem as crianças r não será necessário castigar os homens”.
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