A PESQUISA CIENTÍFICA E SUA APLICABILIDADE EM SALA DE AULA
Por: vanilza Oliveira • 4/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.583 Palavras (7 Páginas) • 702 Visualizações
- INTRODUÇÃO
Com base no sistema educacional atual, apresentaremos pontos de discussão acerca do real papel da escola na formação do indivíduo, assim como as práticas pedagógicas utilizadas em sala de aula. Apontaremos a pesquisa científica como algo primordial ao professor, através da qual poderá desenvolver conteúdos com mais clareza e amplitude fazendo com que o aprendizado seja dinâmico e plural, verificando na prática diária aquilo que é transmitido e potencializando sua capacidade de absorção e associação.
Discorreremos sobre o ensino inclusivo, sua importância e os desafios presentes na legitimação dessa ideia, tendo como foco as carências na estruturação das instituições e a necessidade do investimento na preparação do corpo docente e em sua capacitação para receber, acolher, ensinar e fazer com que os alunos tenham produtividade com suas especificidades, tornando natural a interação entre eles e conduzindo o desenvolvimento do conhecimento estabelecido.
Apresentaremos também dados de uma pesquisa sobre -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
E finalizaremos apresentando as dificuldades na realização desse trabalho.
DESENVOLVIMENTO
Diante de um sistema educacional em constante evolução, em um contexto social diversificado, faz-se necessário ao docente estar em contínuo aprimoramento de suas práticas pedagógicas, tendo em vista as especificidades de cada aluno.
Objeto de discussões e estudos é a necessidade da formação continuada do corpo docente, onde é de extrema importância o envolvimento do Estado, das instituições e dos profissionais da educação, visando ampliar a qualidade do ensino e possibilitando o acompanhamento do crescimento do aluno dentro de suas necessidades particulares.
A capacitação desses profissionais é primordial para assegurar a acessibilidade do ensino a todos, sem exceção. Para avivar o desejo pelo conhecimento, o docente precisa manter-se atualizado e incorporar novos métodos de ensino às suas práticas, como a interdisciplinaridade e a pesquisa científica, aprofundando-se nos conteúdos, tornando interessante a aula, facilitando o aprendizado, trabalhando na parte cognitiva do aluno e abandonando hábitos de ensinos decorativos.
O professor deve ser um pesquisador, se ele tem por objetivo ser realmente um orientador e facilitador da aprendizagem:
Realmente não posso conceber um professor que não se questione sobre as razões subjacentes às suas decisões educativas, que não se questione perante o insucesso de alguns alunos, que não faça dos seus planos de aula meras hipóteses de trabalho a confirmar ou infirmar no laboratório que é a sala de aula, que não leia criticamente os manuais ou as propostas didáticas que lhe são feitas, que não se questione sobre as funções da escola e sobre se elas estão a ser realizadas. (Isabela Alarcão, 2005).
A pesquisa científica e sua aplicabilidade em sala de aula
Pesquisa é um sistema de investigação e construção do conhecimento humano, que por sua vez gera novos conhecimentos, é uma pratica que se adquire com orientação e objetivos propostos relacionados ao que se vai aprender e ao tema abordado. Mandar um aluno fazer um plágio não resultará em aprendizado. “Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência.”. (Ruiz,1991, p.48)
Podemos entender pesquisa científica como uma atividade complexa, baseada em etapas, sendo elas a investigação, compreensão, busca de informações em fontes diferentes, comparação de ideias de diferentes autores, selecionando e analisando criticamente tudo e, então redigir um texto próprio, respaldado em referências teóricas que sustentem a posição assumida pelo autor.
Em síntese, para utilizar uma pesquisa científica na sala de aula, é necessária a escolha de um tema, uma bibliografia, a análise e interpretação dos dados, gerando um relatório final. A pesquisa deve ser desenvolvida, sob orientação e mediação do professor, a partir de questões e investigações que tenham relação com aspectos da vida dos alunos e que se constituam em problemas reais e desafiadores, propiciando levantamento de hipóteses ou suposições sobre os fenômenos científicos a que são expostos.
A Educação Inclusiva e seus desafios
Inclusão, no sentido etimológico da palavra, significa: tornar em, compreender, fazer parte de, participar de. Na área da educação, incluir está diretamente relacionado a compreender o indivíduo como ativo e produtivo, participante daquilo que o sistema educacional oferece, contribuindo com os projetos e sendo parte de toda a programação institucional.
Todos os alunos, em determinado momento de sua vida escolar, podem apresentar necessidades educacionais, e seus professores, em geral, conhecem diferentes estratégias para dar respostas a elas. No entanto, existem necessidades educacionais que requerem da escola uma série de recursos e apoios de caráter mais especializado, que proporcionem ao aluno meio para acesso ao currículo. Essas são as chamadas necessidades educacionais especiais, (...), trata-se de um conceito amplo, em vez de focalizar a deficiência da pessoa, enfatiza o ensino e a escola, bem como as formas e condições de aprendizagem; em vez de procurar, no aluno, a origem de um problema, definiu-se pelo tipo de resposta educativa e de recursos e apoios que a escola deve proporcionar-lhe para que obtenha sucesso escolar; por fim, em vez de pressupor que o aluno deve ajustar-se a padrões de “normalidade” par aprender, apenas para a escola o desafio de ajustar-se para atender à diversidade de seus alunos. (BRASIL, 2001, p.14)
A Educação Inclusiva tem como principal objetivo, integrar alunos ao sistema regular de ensino, independentemente de suas características e necessidades especiais, sejam elas sociais, físicas ou intelectuais. No entanto, existem inúmeros desafios na efetivação e funcionalidade desse conceito, como a real ausência de políticas públicas de implementação para esse sistema, contribuindo assim com a desbanalização por parte daqueles que se consideram “dignos” e sem necessidades especiais, ou normais, e que ainda possuem uma mentalidade discriminatória acerca dessa realidade, podendo todo aluno ter a oportunidade de fazer parte da rotina escolar como igual. “Todas as crianças, de ambos os sexos, têm direito fundamental à educação e a elas deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimento.” (UNESCO, 1994, p.16).
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