A PIC I - Pedagogia

Atividade I

Os jesuítas chegaram à Bahia com o padre Manuel de Nóbrega como dirigente e fundaram a Escola de Leitura, Escrita e Contagem (CARDOSO, 2004). Neste momento, a evasão escolar não era uma preocupação, pois a educação era dirigida a um pequeno grupo da elite e não era vista como um direito de todos.

Não existia uma política nacional de educação que priorizava a inclusão de todos os alunos nas escolas e este pensamento se manifestou até a implementação do ensino público no século XVIII, mas o acesso à educação continuou limitado às classes sociais mais altas e aos homens. E durante o século XIX surgiu o darwinismo social, essa perspectiva teórica tem as ideias de hierarquização racial, assim a atribuição do status de superioridade estava sempre associada às pessoas brancas, europeias, disseminando as ideias racistas.

Estas idéias racistas alcançaram seu auge no Brasil no período de 1850 a 1930, influenciando o desenvolvimento social e econômico do país e consequentemente a educação. Assim, a falta de informação e de acesso à educação atingiu principalmente os negros e as classes sociais mais baixas.

Além disso, muitas mulheres também não tiveram acesso a instituições de ensino porque ajudavam nas tarefas domésticas e no trabalho agrícola a fim de garantir a renda familiar. E muitos pais valorizavam apenas o trabalho, acreditando que a educação não era relevante para o desenvolvimento da criança.

Referências

CARDOSO, T. F. L. As aulas régias no Brasil. In: STEPHANOU, M.; BASTOS, M. H. C.

(Orgs.). Histórias e memórias da educação no Brasil, vol. I: séculos XVI-XVIII.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. p. 179-191.

BIZZO, Nélio Marco Vincenzo. O que é darwinismo, 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989 (Coleção Primeiros Passos, 192).

FÁVERO, O. (org). A Educação nas constituintes brasileiras. 2. ed. Campinas: Autores Asso-

ciados, 2001.