A PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
Por: Rodrigo Sonia • 18/9/2021 • Trabalho acadêmico • 3.524 Palavras (15 Páginas) • 110 Visualizações
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Bauru
2021
2020
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[pic 10]SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
DESENVOLVIMENTO 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
REFERÊNCIAS 12
INTRODUÇÃO
Muitas vezes, em se tratando de avaliação da aprendizagem, pode observar o quanto esta prática é realizada, em sala de aula, sem que os professores se utilizem de fundamentos teóricos consistentes capazes de subsidiar um trabalho docente que vise à plena aprendizagem de seus alunos. Nesse sentido, os instrumentos avaliativos são aplicados para mensurar a quantidade de conteúdos aprendidos, na maioria das vezes pela via da memorização, ao invés de serem aproveitados para a compreensão e aprimoramento do processo da aprendizagem dos alunos. Para tanto buscou-se compreender por meio de artigos de diferentes estudiosos, como as concepções avaliativas: classificatória e formativa são retratadas no contexto da sala de aula. Assim como a formação de professores começa a ser objeto de preocupação, no Brasil, após a independência, segundo Saviani (2009) é o início da ‘organização da instrução popular’. Para compreender a proposta de Saviani é importante situá-la historicamente no processo de desenvolvimento da educação brasileira. Para isso, a referência utilizada é a dos períodos históricos propostos em seu livro História das Ideias Pedagógicas no Brasil.
Tendo visto também a importância do currículo utilizado pelo professor, como os conteúdos e diretrizes devem ser usados em sala de aula, nas diferentes fases da vida escolar dos estudantes, onde está construção também sofre mudanças com o passar do tempo tendo uma transformação histórica e cultural, e partir da metade século xx teorias tradicionais do currículo foram chamadas de teorias técnicas. E a partir de uma perspectiva didática a educação passa a abordar várias dinâmicas e funções pedagógicas, com isso podemos ver como é visível à percepção de que o processo de ensino-aprendizagem se compõe em práticas e teorias indissociáveis. Torna-se indiscutível o discurso sobre o rompimento da dualidade existente entre prática e teoria, assim, considerar que o objetivo primeiro da escola é a transmissão dos conhecimentos historicamente construídos às novas gerações. Por isso, compreender como, de fato, os professores gerenciam as mais diversas situações em busca da efetivação de seu dever profissional são imprescindíveis para melhorar a qualidade do ensino. Portanto, defende-se, nessa pesquisa, que o ato de ensinar deve ser compreendido de forma contextualizada, no tempo e no espaço, sendo o espaço privilegiado para isso a sala de aula.
DESENVOLVIMENTO
AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Quando ouvimos dizer em avaliação da aprendizagem é comum associamos as provas ou exames, mas o conceito de avaliar vai além disso pois a partir do momento que o aluno entra na sala de aula ela já está sendo avaliada, a maneira como ele se socializa com os demais colegas, a forma de falar, de pensar segundo Hoffmann (1996, p. 66), quando a finalidade é seletiva, o instrumento de avaliação é constitutivo, prova é irrevogável. Mas as tarefas na escola deveriam ter o caráter problematizador e dialógico, momentos de troca de ideias entre educadores e educandos na busca de um conhecimento gradativamente aprofundado. Percebemos assim com essa citação que o ato de avaliar não se destina a um julgamento, pois não é um ato seletivo.
Para entendermos o conceito de avaliação da aprendizagem temos alguns atores segundo Abramowicz (1994, p. 87), o conceito de avaliação da aprendizagem caminhou “de uma concepção tecnicista, onde avaliar significava medir, atribuir nota, predizer, para uma concepção sociopolítica em que a avaliação é vista em um contexto mais amplo, sociocultural, historicamente situada, autoconstruída, transformadora e emancipadora”.
Segundo Luckesi (1998), a avaliação envolve a necessidade de coletar informação sobre o objeto de avaliação, a fim de analisar essa informação a partir de determinados parâmetros. Também envolve a ideia de julgamento, quando indica a necessidade de se atribuir um valor ou qualidade. Porém, para que a avaliação não se restrinja apenas à medida, o resultado obtido exige uma tomada de decisão em relação ao objeto avaliado.
Temos como concepções avaliativas a classificatória e formativa, quando se trata da avaliação classificatória o professor avalia os alunos através de trabalhos com o objetivo de observar se os alunos aprenderam ou não. A avaliação Formativa preocupa-se com o ensino aprendizagem ao longo do desenvolvimento curricular. “Classificatória” é classificar somente por meio de notas; alunos que sabem ou não.
Já a avaliação na concepção formativa consiste no ato de avaliar tanto a trajetória de construção das aprendizagens e dos conhecimentos dos educandos, como também o trabalho do professor, por permitir analisar “[...], de maneira frequente e interativa, o progresso dos alunos, [...]” (VILLAS BOAS, 2006, p.4-5) e “[...] para identificar o que eles aprenderam e o que ainda não aprenderam, para que venham a aprender e para que reorganizem o trabalho pedagógico.” (VILLAS BOAS, 2006, p.4-5, desse modo, destaca-se neste estudo o que é avaliar se trata de um processo.
Vale ressaltar que aplicação da prova pode acontecer tanto na avaliação classificatório como na formativa pois o que define realmente se esse método de avaliação se enquadra na perspectiva classificatória ou formativa é a forma de utilização por parte do professor da nota adquirida.
Cabe aos futuros professores um desafio pois como a nossa vivência escolar faz parte da nossa formação temos conosco o conceito que avaliar se trata de um processo final onde aplica se uma prova e obter um resultado para que seja feita uma classificação.
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