A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: 2442oasi • 19/6/2018 • Monografia • 4.441 Palavras (18 Páginas) • 301 Visualizações
UNIVERSIDADE DE UBERABA
VALÉRIA PAULA DA SILVA[pic 1]
A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Timóteo - MG
2013
UNIVERSIDADE DE UBERABA
VALÉRIA PAULA DA SILVA [pic 2]
A PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba como parte das exigências do Curso de Pedagogia.
Timóteo - MG
2013
RESUMO
A psicomotricidade se mostra de grande valia dentro da educação infantil, como agente de socialização e especialmente da aprendizagem que é um processo global que envolve todo o corpo. Assim sendo, este estudo tem como objetivo avaliar como a Psicomotricidade auxilia na Educação Infantil e que a falta desta pode comprometer o desenvolvimento da leitura e da escrita nas crianças que estão dando início na vida escolar, ou seja, a Educação Infantil. Todas as literaturas levantadas tiveram como foco o conjunto de habilidades que compreende a psicomotricidade como um todo e da estima da psicomotricidade na Educação Infantil.
Palavras-chave: Psicomotricidade. Educação Infantil. Aprendizado.
ABSTRACT
The psicomoricidade proves of great value in value in early childhood education as an agent of socialization and especially learning that is a global process that involves the whole body. Thus, this study aims to evaluate how Psychomotricity assists in kindergarten and that the lack of this may compromise the development of reading and writing in children who are starting school life, ie, Early Childhood Education. All the literature have focused raised the skill set that encompasses the whole psychomotor and esteem of psychomotor Childhood Education.
Keywords: Psychomotricity. Early Childhood Education. Learning.
INTRODUÇÃO
O objetivo precípuo dessa pesquisa é demonstrar a importância da psicomotricidade na educação infantil. Uma ação pedagógica torna-se indispensável estando focada em uma educação global em que devem ser reverenciados os potenciais intelectuais, sociais, motores e psicomotores dos alunos.
O desenvolvimento psicomotor possui grande contribuição para o desenvolvimento psico neurológico da criança e tendo em vista a numerosa porcentagem de crianças ditas “problemas” existentes nas escolas e que elas não são observadas com mais atenção em nenhum momento, acredita-se que este estudo estabeleça algo no ensino e de grande importância.
Ressalte-se, ainda, que as experiências de outros profissionais e a probabilidade de instituir trocas estão internamente ligadas ao desenvolvimento orgânico onde o relacional e o funcional tornam-se aspectos que focalizam a criança não só como um ser organicamente em evolução, mas sim que estimam igualmente a sua afetividade.
Portanto, pretende-se demonstrar o valor da psicomotricidade para a Educação Infantil, embasados em estudos de autores que dominam a temática proposta e que nortearam este estudo, a postura do educador apreender o domínio de suas experiências, assim como ter a concepção teórica das mesmas, haja vista o exercício apropriado da prática psicomotora na Educação Infantil, adotando uma metodologia de estudo bibliográfico.
Assim sendo, nota-se que as respostas podem estar mais próximas que se idealiza sabendo-se que a educação de uma criança tem que ser irrestrita buscando desenvolver nela o motor, o afetivo, o social e o seu cognitivo. E os educadores fazem parte do rol dos responsáveis por essa formação. Qualquer problema encontrado em um dos aspectos anteriores se torna motivo de desespero. Apesar disso, a formação da criança, entre outros, passa por esses quatro pontos. O que não se consegue é perceber que eles se inter relacionam e necessitam caminhar juntos.
DESENVOLVIMENTO
PSICOMOTRICIDADE NA EDUCAÇÃO
Quando se fala em psicomotricidade é imprescindível que se traga a baila alguns aspectos que permite organizar um referencial histórico sobre a temática, sem, entretanto, estar inclinado para que se tenha um relato cansativo.
Os estudos iniciais relacionados à psicomotricidade passaram a existir por meio de discursos médicos no século XIX, onde se fez uma conexão entre o pensamento e o movimento. Nesta época o assunto era abordado de modo excepcional. Afirmou-se pouco a pouco e evoluiu em diversos aspectos que atualmente voltam a se agrupar.
Para Lussac (2010) é, exatamente, a partir da necessidade médica de encontrar uma área que esclareça alguns fenômenos clínicos que se nomeia, pela primeira vez, o termo Psicomotricidade, no ano de 1870 onde diferentes autores definem a psicomotricidade como uma motricidade de relação, enquanto na mesma época, profissionais estrangeiros convidados chegam ao Brasil para a formação de profissionais brasileiros. Em 1977 é fundado GAE, Grupo de Atividades Especializadas, que veio a promover a partir de 1980 diversos encontros nacionais e latino-americanos.
A figura de Dupré, neuropsiquiatra, é basilar dentro do âmbito psicomotor, já que é ele quem assegura a independência da debilidade motora, antecedente do sintoma psicomotor, de um possível correlato neurológico.
Existem estreitas relações entre as anomalias psíquicas e as anomalias motoras, considerando-as como expressão de uma solidariedade original e profunda entre o movimento e o pensamento. Em 1925, Henry Wallon, médico psicólogo, ocupa-se do movimento humano dando-lhe uma categoria fundante como instrumento na construção do psiquismo. Esta diferença permite a Wallon relacionar o movimento ao afeto, à emoção, ao meio ambiente e aos hábitos do indivíduo, e discorrer sobre o tônus e o relaxamento. (ISPE-GAE, 2012)
Dentro do entendimento de Piaget, “mediante a atividade corporal, a criança pensa, aprende, cria e enfrenta os problemas”. Em 1947, Julian de Ajuriaguerra, psiquiatra, redefine o conceito de debilidade motora, considerando-a como uma síndrome com suas próprias particularidades. É ele quem delimita com clareza os transtornos psicomotores que oscilam entre o neurológico e o psiquiátrico. (ISPE-GAE, 2012)
Os estudos que envolvem a psicomotricidade extrapolam as questões motoras, sento ligados também com a lateralidade, à estruturação espacial e a orientação temporal por um lado e, por outro, as dificuldades escolares de crianças de inteligência normal.
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