A Prática Pedagógica
Por: gcag • 31/10/2023 • Trabalho acadêmico • 2.404 Palavras (10 Páginas) • 59 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
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PRÁTICA PROFISSIONAL
CÓRREGO NOVO
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI
SEBASTIANA ROSA PIMENTA
PRÁTICA PEDAGÓGICA PROFISSIONAL
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CÓRREGO NOVO
2022
- TÍTULO
Ler para Incluir.
- APRESENTAÇÃO
Este projeto foi desenvolvido para promover uma melhor qualidade de ensino e aprendizagem e convívio social aos portadores de deficiência intelectual e múltipla e aos não portadores tanto no ambiente escolar quanto fora dele.
A realidade que vivemos é de uma sociedade preconceituosa e despreparada para conviver e aceitar o “diferente” ou o “novo”. No âmbito educacional ouvimos muito falar sobre inclusão, mas infelizmente o conceito real da palavra não é vivenciado e nem acontece em totalidade na prática.
Transformação do sistema educacional, de forma a organizar os recursos necessários para alcançar os objetivos e metas para uma educação de qualidade para todos. Compreendida enquanto movimento de transformação, a inclusão é um processo e se fundamenta em três fatores: o primeiro é a presença do aluno na escola enquanto sujeito de direito estar na escola; o segundo é a participação, o relacionamento livre de preconceito e discriminação, em ambiente acessível para participar de todas as atividades escolares e o terceiro fator é a construção de conhecimentos, que significa o aluno estarem na escola (MANTOAN, 1997, p.27)
Deparamo-nos com profissionais sem a capacitação adequada para trabalhar com esse conceito e de realizar a inclusão efetiva em sala de aula proporcionando assim uma melhor qualidade de aprendizado e a melhoria do desempenho do aluno portador de deficiência intelectual e múltipla.
Apesar de o Estado oferecer alguns cursos de capacitação nesta área visando à formação de professores, é preciso difundir o assunto de forma contínua e aprofundada no ambiente escolar para que o mesmo faça parte do cotidiano, e não seja apenas uma pauta esporádica.
A escola com a qual sonhamos deve assegurar a todos a formação que ajude o aluno a transformar-se em um sujeito pensante, capaz de utilizar seu potencial de pensamento na construção de reconstrução de conceitos, habilidades e valores. A escola precisa oferecer serviços de qualidade e um produto de qualidade, de modo que os alunos que passam por ela ganhem melhores e mais efetivas condições do exercício da liberdade política e intelectual (LIBÂNEO, 1998, p.10)
Com a criação de debates semanais sobre temas relacionados ao assunto dando a oportunidade do aluno portador de deficiência intelectual e múltipla e do aluno não portador participarem, fazendo o intercâmbio e difundindo essas realidades, acredito que a convivência entre esses dois mundos será melhor, pois, os laços serão estreitados. Precisamos levar à tona aos nossos alunos que os portadores de deficiência intelectual e múltipla são tão capazes de aprender e de se desenvolverem quanto aos não portadores. O que é preciso compreender é que cada portador possui a sua peculiaridade e que nos basta identificá-la, estimulá-la e trabalhá-la para desenvolvermos ao máximo seu potencial.
A inclusão só é possível lá onde houver respeito à diferença e, consequentemente, a adoção de práticas pedagógicas que permitam às pessoas com deficiência aprender e ter reconhecidos e valorizados os conhecimentos que são capazes de produzir, segundo seu ritmo e na medida de suas possibilidades (SATORETTO, 2006, p.81).
Não podemos deixar de ressaltar também o quanto essa experiência é enriquecedora para os alunos como um todo. Eles terão a oportunidade de aprender e vivenciar valores extremamente importantes para sua formação como: respeito às adversidades, amor ao próximo, direitos e deveres enquanto cidadãos, dentre outros que estão além das disciplinas curriculares.
O projeto Ler para Incluir, chega para estimular os alunos e professores e para desvendar as verdades e mentiras a respeito do portador de deficiência intelectual e múltipla, proporcionando um melhor convívio social dentro e fora da escola, e desmistificando tabus. Os alunos aprenderão a respeitar e a lidar com as diferenças aceitando os limites de cada um para que possamos construir uma sociedade mais humana e menos preconceituosa.
- OBJETIVOS
O objetivo geral desta prática é que com a implantação do projeto Ler para Incluir, os alunos terão a oportunidade de debater semanalmente assuntos que não são abordados nas disciplinas curriculares e terão condição de compreender situações e de tirar dúvidas sobre as diversidades enfrentadas e vividas pelos portadores de deficiência intelectual e múltipla.
Assim, o projeto Ler para Incluir contribuirá para a formação de cidadãos e profissionais capazes de lidar e de respeitar as diferenças. E acima de tudo, capazes de identificar os potenciais presentes nos portadores e desenvolvê-los proporcionando uma melhor qualidade de ensino e aprendizagem.
Os objetivos específicos compreendem: construir uma sociedade inclusiva por meio da educação; garantir a igualdade de direitos e valorizar as diferenças humanas; desenvolver um projeto de pesquisa, formação continuada e controle social com a educação inclusiva; conscientizar professores, alunos, comissão diretiva e sociedade quanto ao potencial presente nos portadores de deficiência intelectual e múltipla; estimular, desenvolver e melhorar a qualidade de ensino e aprendizagem dos alunos.
- METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo e descritivo, utilizando por base artigos científicos de periódicos e indexadores acadêmicos virtuais como Scielo e Google Acadêmico através das palavras chaves: educação especial, inclusão, direitos e deveres do cidadão. Quanto à temporalidade, foram selecionados referenciais bibliográficos datados do ano 1984 ao ano 2021, utilizando-se como critério de inclusão/exclusão dos materiais bibliográficos a proximidade com os temas centrais elencados pelos os objetivos específicos deste trabalho.
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