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A Psicologia da Aprendizagem

Por:   •  31/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  267 Visualizações

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Psicologia da Aprendizagem

Trabalho da disciplina de Psicologia da Aprendizagem, 3º Semestre da Universidade Anhanguera, Campus MC Professor (a): Lavínia

2014

  • Emilia Ferreiro

Emilia Ferreiro afirma que na aprendizagem a criança tem um papel ativo que elas constroem sem seu próprio conhecimento dentro de um raciocínio logico. Sendo que cada um tem seu próprio tempo que é um tempo natural, e que elas já chegam a seu primeiro dia de aula com o conhecimento, e que aprendizagem não é provocada pela escola e sim pela própria mente da criança.

Acredita que a aprendizagem ocorre do TODO para as partes, num contexto, e não das partes para o TODO, pois fica um aprendizado sem sentido.

De acordo com a teoria exposta em Psicogênese da Língua Escrita, toda criança passa por quatro fases até sua alfabetização:

  1. Pré-silábica: Não consegue relacionar as letras com os sons da língua falada;
  2. Silábica: Interpreta de sua maneira, atribuindo valor a cada sílaba;
  3. Silábico-alfabética: Mistura a lógica da fase anterior com a identificação de cada silaba;
  4. Alfabética: Domina o valor das letras e sílabas.

  • Albert Bandura

Albert Bandura (Mundare, 04 de dezembro de 1925) é um psicólogo canadense, autor da Teoria Social Cognitiva.

É, assim como Skinner, da linha comportamento do indivíduo durante a sua interação. Para ele, o indivíduo é capaz de aprender também através de reforço vicário (ou aprendizagem vicariante), ou seja, através da observação do comportamento dos outros e de suas conseqüências, com contato indireto com o reforço. Entre o estímulo e a resposta, há também o espaço cognitivo de cada indivíduo.

Bandura procurou confirmar tal teoria ao fazer um experimento com um João-Bobo. Três grupos de crianças foram submetidos a um filme diferente cada, nos quais adultos agrediam os bonecos. O final de cada um deles é que era diferente. No primeiro, o adulto era recompensado. No segundo, era punido e no terceiro, não sofria nenhuma consequência. Depois, as crianças foram colocadas em uma sala onde podiam ser observadas sem perceberem. Na sala havia diferentes brinquedos, dentre eles o João-Bobo. Relatou-se que o grupo que viu o adulto sendo recompensado tendia a repetir com maior frequência as agressões quando comparado aos dois últimos grupos. Provando-se, assim, que o juízo que fazemos de certos comportamentos são determinantes para resposta à determinados estímulos.

Também está dentro de sua teoria o determinismo recíproco, ou seja, tanto o mundo quanto o indivíduo causam efeitos um no outro. Muito de seu trabalho foi desenvolvido estudando a motivação e a auto-eficácia. Em seus experimentos comprovou que estabelecer vários objetivos próximos é mais eficaz do que estabelecer objetivos distantes ou não estabelecer objetivos. Também comprovou que a percepção de um grupo competente tornava a equipe mais eficaz do que um grupo que se percebesse incompetente mesmo com desempenhos individuais semelhantes entre os grupos e entre indivíduos em um pré-teste.

Principais Interesses

Bandura fez treinamento em psicologia clínica e ao longo dos anos, tem demonstrado inovações na área da aprendizagem, observando problemas motivacionais sutis, relacionados à agressão e, ultimamente, tem olhado para a agressão definida em termos de moralidade e de códigos morais. Também formulou uma versão do comportamentalismo denominada teoria cognitiva social.

  • Howard Gardner

Entendo que a ideia de aprendizagem segundo Howard Gardner vai além do Raciocínio Lógico, o teste de Q.I (Quociente de Inteligência) que era o padrão mais aceito para avaliação de inteligência. Mas, também existem outros fatores que levam as pessoas a outro nível de inteligência. Durante um estudo recente Gardner concluiu que há sete tipos de inteligência:

  1. Lógico-matemático – É a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções.
  2. Lingüística – É a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir objetivos.
  3. Espacial – É a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam apreensões visuais.
  4. Físico-cinestésica – É o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas ou fabricar produtos.
  5. Interpessoal – É a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e conseqüentemente de se relacionar bem em sociedade.
  6. Intrapessoal – É a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para alcançar certos fins.
  7.  Musical – É a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais.

O que leva as pessoas a desenvolver capacidades inatas são a educação que recebem e as oportunidades que encontram. Para Gardner, cada indivíduo nasce com um vasto potencial de talentos ainda não moldado pela cultura, o que começa a ocorrer por volta dos 05 anos. Segundo ele a educação costuma errar ao não levar em conta os vários potenciais de cada um. Além disso, é comum que essas aptidões sejam sufocadas pelo hábito nivelador de grande parte das escolas. Preservá-las já seria um grande serviço ao aluno.

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