A Psicologia na Pedagogia
Por: ramirotania • 20/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.618 Palavras (7 Páginas) • 686 Visualizações
A PERCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
Ieda Cilene Gomes
Profª: Daniela Regina da Silva
Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI
Matemática /Licenciatura (MAD 0991)-Psicologia da Educação e Aprendizagem
16/01/2009.
RESUMO
O presente artigo apresenta a aprendizagem escolar como algo essencial para uma educação de qualidade. Aborda, desta forma, aspectos relevantes no processo de ensino e aprendizagem, conduzindo a uma reflexão construtiva sobre o ato de ensinar e aprender. A aprendizagem no contexto escolar dá sentido a um ensino dinâmico que perpassa atividades significativas e inovadoras. Este artigo tem como objetivo refletir sobre as ações e as percepções de professores e alunos quanto ao processo de ensino e aprendizagem. A aprendizagem precisa ser contínua, tanto para os alunos quanto para os professores. Para o aluno aprendiz, o ensino tradicional precisa ser substituído pela construção do conhecimento, ressignificando, assim, o que de fato os alunos deveriam e como deveriam aprender. É na diversidade que o aluno poderá encontrar novas possibilidades de aprender. Já o professor, enquanto aprendiz possui o desafio de buscar sempre o aperfeiçoamento de sua prática por meio da formação continuada: uma busca incansável por novos saberes, visando à qualificação de suas aulas e ao compromisso de ampliar a construção dos conhecimentos de seus alunos.
Palavras - Chave – Aprendizagem Escolar, Aluno x Professor, Ensinar x Aprender.
1 INTRODUÇÃO
O processo de aprendizagem é importante ao ser humano. Desde que nascemos, aprendemos a todo o momento; algumas vezes, algo simples, outras, algo mais complexo. O tema aprendizagem escolar vem sendo discutido na área da educação e em outras áreas, como da Psicologia, por conta das rápidas mudanças que vêm acontecendo nas últimas décadas nas formas de ensinar, com a finalidade de aprimorar a qualidade da construção do conhecimento.
O estudo surgiu da necessidade de compreender a importância da aprendizagem para a educação escolar e identificar aspectos relevantes sobre como os professores ensinam e como os alunos aprendem. Uma constante reflexão sobre a aprendizagem é importante, pois há muitos aspectos em torno do ensinar e do aprender que precisam ser repensados. A escola, por sua vez, deve garantir espaços e oportunidades, para que a aprendizagem de seus alunos e professores aconteça e para desenvolver ações que proporcionem a construção do saber. Os educadores podem mediar a aprendizagem dos alunos e mostrar-lhes as dimensões que uma aprendizagem de qualidade terá em suas vidas, bem como oportunizar vivências em um trabalho coletivo e cooperativo, por meio do qual todos possam aprender a aprender. Por meio da diversidade, podem ser construídos a relação com o saber e o comprometimento que os mestres e aprendizes devem ter em relação ao processo de ensino e de aprendizagem.
O aluno enquanto aprendiz precisa encontrar condições para desenvolver suas habilidades, crescendo deste modo em sua forma de pensar e aprender, tornando-se um cidadão crítico capaz de compreender o mundo a sua volta. É possível valorizar o papel do aluno em sua aprendizagem e acentuar suas capacidades individuais, para que, com o desenvolvimento de competências cognitivas, alcance resultados positivos de aprendizagem. O aluno precisa sentir-se um aprendiz capaz de construir, buscar seu próprio conhecimento, tornar-se um pesquisador criativo e manifestar sua curiosidade por meio de suas expectativas de aprender algo novo a cada dia e pela vontade de querer aprender sempre. Isto não deve ser imposto, simplesmente pelo compromisso de aprender os conteúdos programáticos, mas a aprendizagem precisa fluir naturalmente no cotidiano de cada aprendiz.
2 DESENVOLVIMENTO
Os novos tempos exigem que o professor também seja um constante aprendiz na conquista de uma formação continuada, por meio da qual possa resgatar o aperfeiçoamento de sua prática.
Pedagógica, a fim de torná-la mais crítica e consciente, transformando, desta forma, a sala de aula em um local motivador para que os alunos convivam em um ambiente agradável que os conduza a uma aprendizagem significativa. Muitas vezes, os educadores sentem-se desmotivados devido à desvalorização profissional a que estão submetidos. Porém, pelo comprometimento e pela responsabilidade que possuem perante o ato de ensinar e de sempre procurar melhorar sua prática, é possível ir além, diminuindo frustrações e ansiedades que permeiam a educação.
Diante do exposto, podemos perceber que uma aprendizagem tradicional, repetitiva e voltada para a memorização, talvez não seja o caminho que os professores desejam alcançar. Talvez o caminho seja buscar uma metodologia que possa contribuir com novas possibilidades de ensinar e aprender, com alternativas que consolidem uma proposta de aprendizagem construtiva e cooperativa, para que professores e alunos sintam-se envolvidos neste processo.
Considerando a relevância do tema, propomos fazer com que as escolas, sobretudo as públicas, repensem a aprendizagem escolar considerando os interesses dos alunos e empenhando-se, juntamente com os professores, na busca por propostas de atividades a serem desenvolvidas em sala de aula que favoreçam o desenvolvimento integral do aluno.
2.1 ENSINAR E APRENDER
As mudanças no ensino vêm sendo discutidas já há algum tempo. Existe uma inquietação por parte dos professores que buscam uma melhoria na qualidade da aprendizagem e uma possível ansiedade por parte dos alunos que pretendem aprender algo significativo, em um formato mais compreensível para seu desenvolvimento humano. Segundo Demo (2000, p. 45), “[...] a escola deve ser o centro da mudança, reorganizando a aprendizagem por completo”. Os processos de formação dos aprendizes precisam estar consolidados a uma aprendizagem contínua, que gere a construção reflexiva do conhecimento, do aprender a aprender, deixando de lado a reprodução de conhecimentos prontos. Faz-se necessário, então, reestruturar o ambiente escolar para que este seja um lugar de reflexão que traga referências para a aprendizagem dos alunos, e não meramente uma imposição de conteúdos programáticos.
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