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A Psicopedagogia Institucional

Por:   •  15/6/2021  •  Resenha  •  1.674 Palavras (7 Páginas)  •  232 Visualizações

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INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA

PSICOPEDAGOGIA EM CONTEXTOS HOSPITALARES E DA SAÚDE: TRÊS DÉCADAS DE PUBLICAÇÕES NA REVISTA PSICOPEDAGOGIA: 

_____________________________Castanho, M. I. S. Psicopedagogia em contextos hospitalares e da saúde: três décadas de publicações na revista psicopedagogia:<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84862014000100008>Revista Psicopedagogia. Rev. psicopedag. vol.31 no.94 São Paulo  2014. Acesso em 17 de agosto 2018.

RESUMO

O artigo da "Revista Psicopedagogia" visa reconhecer possibilidades, progressões e o desenvolvimento da participação da Psicopedagogia e do psicopedagogo em contextos hospitalares e da saúde. O artigo foi construído através de análises de textos científicos de autores específicos ligados ao assunto.

Como introdução foi apresentado um breve histórico de como surgiu e se desenvolveu o assunto no Brasil fazendo um comparativo com alguns países, em seguida, foi abordado quais os métodos  a autora utilizou em seus estudos e  como foi realizada a divulgação dos resultados obtidos: (p.1) "[...] por um procedimento de análise de conteúdo, os dados foram organizados em quadros, tabelas e gráficos [...]". Após isso, foram apresentados os resultados acompanhados das discussões e então as considerações finais sobre o tema.

 A autora concluiu, através do resultado das análises, que houve uma baixa abordagem do tema e superficialidade em seus estudos e pesquisas, haja visto ser de muita relevância atualmente, (p.2) "[...] Os resultados apresentaram baixa incidência de publicações sobre o tema pesquisado[...]".  (p.2) No âmbito hospitalar e da saúde, no contexto brasileiro, as experiências estão dispersas e ainda há uma insuficiência de teorias e estudos, quando comparados à realidade de outros países.

Através do artigo, foi possível compreender a importância deste assunto, tendo em vista a variedade de possibilidades de envolvimento do psicopedagogo no acompanhamento e mediação em processos de aprendizagem no hospitalares e ou na saúde como um todo, o que merecendo debate aprofundado  na busca pelo conhecimento.

CITAÇÕES E COMENTÁRIOS

A autora relata que a origem da psicopedagogia nos trabalhos ambulatoriais para atendimento médico-assistencial evoluiu com o decorrer dos anos e que não há publicações ou trabalhos que dão suporte no sentido de delimitar um histórico dos serviços médicos e hospitalares, bem como, do processamento do desenvolvimento dessa função que integra o psicopedagogo nas equipes:

(p.2) "[...] faltam publicações que auxiliem nas tentativas de se traçar um histórico desses serviços, bem como da sistematização dos avanços dessa modalidade de atendimento que conta com o psicopedagogo nas equipes multiprofissionais. [...]".  

Podemos perceber segundo a autora, que a evolução e o desenvolvimento do assunto foi gradativo, então, a autora viu a finalidade de buscar em artigos científicos e organizar informações que contribuíssem para a o profissional neste campo de atuação. A autora procurou "[...] identificar as possibilidades de atuação do psicopedagogo no ambiente hospitalar e da saúde, os avanços e a evolução da Psicopedagogia no âmbito hospitalar e da saúde, a partir de publicações em periódico indexado [...]".

A seguir a autora detalhou quais métodos e como foram compilados e divulgados os trabalhos de investigação e pesquisas (p.3) "[...] Por um procedimento de análise de conteúdo, os dados foram organizados em quadros, tabelas e gráficos. [...]". Em seguida, foram apresentados os resultados com as respectivas discussões.

Para facilitar o entendimento, a autora separou os artigos por categorias temáticas, por exemplo: (p.4) "[...] Dos 19 artigos analisados, 7 (36,8%) referiram-se ao trabalho psicopedagógico inserido no hospital geral, em unidades como da oncologia, da pediatria, de doenças hematológicas, de queimados e outros, no acompanhamento de crianças ao longo de seus períodos de internação. [...]"

Com isso, foi possível perceber como cada instituição de saúde se manifestou através de seus textos, nos assuntos pertinentes as suas especificidades, ou seja, como eles atuaram e quais foram seus papéis na ajuda e atendimento as pessoas necessitadas.

Os resultados das análises das pesquisas pela autora foram agrupados em três tabelas, isto é, os textos pesquisados estavam reunidos seguindo critérios. Através da tabela um ficou claro que embora a quantidade de artigos sobre o tema seja baixa, o mesmo não se pode afirmar da pluralidade de situações de atendimento na área da saúde, constituídas com contribuições dos psicopedagogos no processo de ensino-aprendizagem.

Na tabela dois, os artigos científicos foram organizados por assuntos, considerando-se as áreas de atendimento dos profissionais psicopedagos: pediatria, neurologia,  etc, permitindo ao leitor observar quais áreas da saúde são mais ou menos exploradas pelos distintos autores dos artigos analisados e possibilitou constatar referências, estabelecer parâmetros comparativos nos contextos hospitalares e da saúde.

A tabela três apresentou a distribuição dos autores dos artigos estudados pela autora por áreas e níveis de formação: graduação, especialização, pós-graduação stricto sensu e outros o que possibilitou o leitor concluir que é ampla a especialização dos especialistas que podem atuar no contexto da área da saúde: (p.7) "[...] Entende-se que os processos de aprendizagem transitam na interface da saúde e da educação e, portanto, merecem ser cuidados como parte inerente do desenvolvimento pleno e integral da pessoa, em especial aquela atendida nos contextos da saúde [...]"

Por fim, nas considerações finais, autora apresentou três importantes conclusões dos resultados da análise das pesquisas realizadas. A primeira a utira questionou o papel do psicopedagogo no contexto hospitalar, muita das vezes, na tentativa de justificar a presença do psicopedagogo no hospital, há uma inclinação natural de atrelar à humanização da saúde e diminuição do sofrimento proveniente das internações ou do tratamento rígido imposto nos hospitais, o que não justificaria, plenamente, a atuação deste profissional nos hospitais:

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