A RELAÇÃO ENTRE INDISCIPLINA E APRENDIZAGEM NA ESCOLA PÚBLICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM BIRITINGA
Por: Cle88 • 13/12/2017 • Projeto de pesquisa • 4.551 Palavras (19 Páginas) • 480 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB.
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO-CAMPUS XI
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
CLEDSON SANTOS DE SOUZA
A RELAÇÃO ENTRE INDISCIPLINA E APRENDIZAGEM NA ESCOLA PÚBLICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM BIRITINGA
Serrinha-BA
2016
CLEDSON SANTOS DE SOUZA
A RELAÇÃO ENTRE INDISCIPLINA E APRENDIZAGEM NA ESCOLA PÚBLICA DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM BIRITINGA
Projeto apresentado ao Curso de Licenciatura em Pedagogia, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), como requisito avaliativo do Componente Curricular Pesquisa e Prática Pedagógica IV.
Orientadora: Professora Cenilza Santos
Serrinha-BA
2016
SUMÁRIO
- APRESENTAÇÃO...........................................................................................04
- CONTEXTUALIZAÇÃO DO OBJETO.............................................................05
- REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................10
- Indisciplina escolar: contextualizando conceitos......................................10
- A relação entre aprendizagem e indisciplina escolar.................................11
- A importância do Projeto Político-Pedagógico para a solução dos casos de indisciplina..........................................................................................................13
4 METODOLOGIA................................................................................................15
REFERÊNCIAS..........................................................................................................17
- APRESENTAÇÃO
O presente trabalho tem por tema a “Indisciplina”. Intitulado “A relação entre indisciplina e aprendizagem na escola pública dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental em Biritinga” terá por finalidade, saber o que professores e os alunos pensam sobre indisciplina e o desenvolvimento e aprendizagem na escola X. Para alcançar tal êxito, este estudo traz como objetivo geral: Identificar a relação entre indisciplina e o desenvolvimento e aprendizagem na escola X. E específicos: identificar a concepção de indisciplina na escola X, relacionar a concepção dos alunos com o desenvolvimento e aprendizagem e identificar quais mecanismos a escola X utiliza para reduzir a indisciplina.
A indisciplina é um problema que continua se expandindo por todas as áreas sociais, em particular na educação, dificultando as relações entre as pessoas. Para desenvolver este trabalho e discutir a problemática dentro dos princípios ético-paradigmáticos, este projeto está fundamentado nos seguintes autores: Aquino (1996); Ferreira, (1986); Freire, (1996), (1989); Garcia, (2005); La Taille, (1996); Melo, (2007); Rego, (1996); Vasconcelos, (1989); e Veiga, (2013) onde utilizo de suas teorias para dialogar a respeito do conceito de indisciplina, da relação desta com a aprendizagem, e da importância do Projeto Político-Pedagógico para a solução dos casos de indisciplina.
A indisciplina representa um dos principais fatores que vem gerando dificuldades no contexto escolar, de tal forma que nem a escola e nem a família, estão conseguindo solucionar o problema. Para compreendermos o que os professores e alunos pensam a respeito desta aliada ao desenvolvimento e aprendizagem, utilizaremos como caminho metodológico a abordagem qualitativa, já que a mesma volta-se para compreensão das ações no interior das relações. Do mesmo modo, a pesquisa ação será a metodologia utilizada, onde buscaremos contribuir com informações que possam servir de orientação na pratica educativa, visando à transformação e a melhoria da realidade educacional. Além disso, teremos como dispositivos de coleta de dados, a observação participante, a entrevista semiestruturada, e analise de conteúdo, com suporte nas ideias de Minayo, (2001); André e Ludke, (1989); Chizzotti, (2010); e Sandin Esteban, (2010).
- CONTEXTUALIZAÇÃO DO OBJETO
Desde as últimas décadas do século XX, a sociedade vem passando por profundas transformações que refletem em casa, na escola, e no trabalho. Tais mudanças (políticas, tecnológicas, econômicas, sociais, e culturais) incidiram diretamente nos relacionamentos interpessoais como, (falta de valores éticos e morais), falta de compromisso, desinteresse pelos estudos, desrespeito à pessoa do professor, gritaria (violência verbal contra os demais). Todos esses acontecimentos provocaram e continua gerando debates extensos em todos os segmentos sociais sobre a gênese da indisciplina.
Por sua vez, a Constituição Federal de 1988, no Art. 205 defende a educação como um direito de todos principalmente do Estado e da família, devendo ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o desenvolvimento do sujeito, para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Contribuindo com a Constituição, a LDB (Lei n° 9394/96) da à escola, o direito à liberdade de refletir coletivamente e traçar metas para garantir ao aluno e a comunidade escolar e o atendimento educacional, a partir de suas necessidades específicas, respeitando as particularidades locais. Deste modo, a escola enquanto instituição responsável por fornecer aos sujeitos conhecimentos para o desenvolvimento intelectual, além de reconhecer e assumir uma identidade cultural é vista como um local reservado a aprendizagens formais, normas e valores de convivência e respeito mútuo, não perdendo o ideal de “educação para cidadania”.
Nesse sentido, a indisciplina escolar apresenta-se de várias maneiras nas escolas, durante a execução da aula, podendo ser tida como uma das fontes responsáveis pela repetência, e em alguns casos específicos pelo analfabetismo. Sendo assim, o professor deve aliar sua prática a uma base continuada, considerando as especificidades dos educandos para que possa proporcionar uma aprendizagem efetiva. Doutro modo, se a aprendizagem não for satisfatória, vários fatores podem estar relacionados, desde a organização do sistema escolar, à relação familiar, entre outros.
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