A RESILIÊNCIA E DESPENHO DO DOCENTE
Por: Priscila Pires • 9/2/2018 • Projeto de pesquisa • 2.409 Palavras (10 Páginas) • 240 Visualizações
A resiliência é, definida como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas. Segundo, Job (2003), cita que a ela se trata de uma tomada de decisão quando alguém depara com uma situação entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer. Essas decisões propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade.
Na nossa historia encontram-se inúmeros casos tanto entre mulheres ou homens, como Martin Luther King Jr, ativista político que lutou pelo movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos. Outra que se destaca é Anita Garibaldi, catarinense, que se unindo a Giuseppe Garibaldi, participa das lutas republicanas durante a Guerra dos Farrapos, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, e posteriormente luta pela unificação da Itália, na Europa. Ambos enfrentaram momentos difíceis utilizando da resiliência como ferramentas para a superação. A metodologia utilizada, na então pesquisa, foi à análise de conteúdo que seria produzir em revisão de literaturas já mencionas por outros autores.
A Educação no Brasil necessitam de profissionais que possam lidar constantemente com situações que resultam nesse dilema, já que o sistema educativo referindo-se como um todo, mais principalmente ao aluno que de longe não são os imaginados pelos idealizadores da escola a tempos atrás. As praticas educacionais e o trabalho do docente como um mediado de conflitos em sala de aula possibilita superar através de uma proposta pedagógica problemas em sala de aula que podem ter como consistência a resiliência.
O objetivo da pesquisa é analisar neste contexto da relação professor e aluno e compreender como a formação do educador influencia ou não na relação dele com o aluno, através do seu desempenho sobre o conceito de resiliência no que afetam a aprendizagem. Quer controle, e mudanças no comportamento dos alunos.
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A DEFINIÇÃO DE RESILIÊNCIA
De origem latina, o termo resiliens significa saltar, voltar, ser impelido, recuar, encolher-se, romper. No dicionário de língua portuguesa, o termo é referido aos materiais: “propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora duma deformação elástica. [...] Resistência ao choque”(FERREIRA, 1999, p. 1751).
No campo do desenvolvimento psicossocial, o termo resiliência representa a capacidade de o ser humano recuperar-se mesmo num ambiente desfavorável, construir-se positivamente, utilizando as forças que lhe advêm do enfrentamento das adversidades. E sendo uma capacidade, a resiliência “pode ser olhada de forma positiva – como um valor a construir – ou negativa – como uma característica lamentar” (ANTUNES, 2003, p. 19; ANDARILHO, 2007; POLETTI; DOBBS, 2007).
Todas essas definições independentes das áreas e campos estudados seus conceito e definições apontam para significados que indicam a diferenciação de objetos, materiais e seres vivos por sua capacidade de resistência, superação em relação a outros elementos que a eles são semelhantes e a sua forma de sobrelevarão do ser humano ser capais através dos momentos ruins e ser melhores depois das dificuldades.
RESILIÊNCIA E DESEPENHO DO DOCENTE
Os alunos voam pelos corredores, conversa em sala, briga no recreio, insiste em usar boné e em trazer para a sala materiais que não são os de estudo e outros vários motivos para a perda de paciência do professor. Cansado e confuso, ele se sente com os braços atados e a autoridade abalada. Segundo Yunes (2003) a resiliência, expressão pouco utilizada, até mesmo desconhecida por alguns professores, poderia contribuir para que os docentes comecem a ver seus alunos sob uma nova perspectiva.
Segundo Tabér (2011), o papel do professor de hoje de ser um mediado de conflitos escolares talvez seja um grande desafio para a instituição de ensino contemporânea, os conflitos dentro da escola perpassam as críticas, assolando e corroborando para o descrédito do sistema de ensino nacional. Professores que apresentam maior resistência aos fatores agressores encontrados na prática, criando alternativas para controlar os desafios e responder às dificuldades, reagindo às adversidades e mostrando-se capazes de recuperação das agressões sofridas, conseguindo, assim, diminuir seu estresse. Conhecer e identificar alguns tipos de embates na escola comum e dificuldades encontradas no intuito de desenvolver resoluções positivas que podem e devem ser tomadas em circunstâncias conflitantes. Esses profissionais detêm características que fortalecem a resiliência. Desenvolver criatividade, ou seja, capacidade de pensar de forma diferente dos outros, iniciativas que permite controlar a capacidade de controlar o ambiente, ética como meio de ação são é podem ser técnicas de resiliência a ser praticadas pelos docentes.
Outro aspecto importante segundo Tabér (2011), é sobre o aluno é a visão de percepção do seu comportamento e o relacionamento dentro da sala de aula com outros colegas, a escola é o caminho fundamental e essencial para que os alunos, na sala de aula, adquiram as competências necessárias para ter sucesso na vida, por meio da superação das adversidades. Portanto, saber lidar com as formas de promover a resiliência é a chave para a educação cumprir objetivos fundamentais tais como formar pessoas livres e indivíduos responsáveis.
Para Assis (2005) a teoria da resiliência pode-se constituir em uma pista para a prevenção da violência. Para essa autora:
A resiliência não é um atributo que nasce com o sujeito, mas sim uma qualidade que nasce da relação da pessoa com o meio em que ela vive; e que pode fortalecê-la para superar as dificuldades e violências vividas. Desta forma, a resiliência pode ser trabalhada e estimulada por qualquer grupo social ou instituição escolar, comunidades, profissionais, famílias. (ASSIS, 2005, p. 7).
Criar conflitos e seguir novamente o caminho do desenvolvimento é o objetivo do trabalho resiliênte. Ele fortalece a característica psicossocial da pessoa e pode ser construída e desempenhada pedagogicamente dentro e fora do ambiente escolar. Tornando assim sujeitos capazes de fortalece-se em qualquer situação que possa causar transtorno emocional assim afetando seu comportamento no ambiente escolar e fora dele.
A formação do educador exige, necessariamente, uma capacitação comprometida com o encorajamento de reflexões, mudanças e transformações sociais. Nos moldes da sociedade e o contexto histórico,
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