A Reflexão Pedagogia Hospitalar
Por: Paula Pacheco • 3/2/2020 • Dissertação • 749 Palavras (3 Páginas) • 211 Visualizações
A medicina foi criada em meados do século IV a.c., inicialmente administrada pelo clero, com o intuito de cuidar dos mais necessitados.
Ao longo do período renascentista, notou-se grande desenvolvimento tecnológico beneficiando a medicina pública.
No século XVIII, período onde a economia industrial teve notável crescimento, e passa-se a relacionar e investir nos benefícios da saúde x trabalho, fundamental para o desenvolvimento da economia – ainda em evidência nos dias de hoje.
Estudando a relação de aparecimento de doenças relacionadas ao excesso de trabalho, foram criadas políticas de bem-estar social, visando a produção e atenuando o mal do trabalho excessivo, foi o início dos direitos trabalhistas.
Diferentemente, no Brasil, a saúde era administrada por curandeiros e feiticeiros, somente mais tarde os jesuítas passaram a realizar essa tarefa.
Entre os anos 30/40, influenciado pela industrialização e urbanização surgem o seguro social e surgem as instituições como o INPS (Instituto Nacional de previdência social), o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência social) além do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Nesse breve histórico, nota-se a medicina trabalhando em prol somente do bem-estar físico e biológico, e totalmente alheio à assistência psicológica.
Em meados de 2002 que o Ministério da Saúde divulgou o PNHAH – Programa Nacional de Humanização no Atendimento Hospitalar, resgatando a humanidade dos gestores profissionais e buscando o “bom funcionamento do sistema de saúde brasileiro”.
Esse documento traz à tona uma das maiores reclamações do brasileiro – ‘a falta de humanidade nos serviços de saúde, mostrando que a falta desse elemento é tão importante quanto o serviço dos profissionais.
Baseado nesse quesito, humanidade e direitos da crianças e adolescentes, foi implantado o sistema de educação hospitalar.
Sistema que visa o crescimento pessoal de crianças e adolescentes hospitalizados, dando continuidade as atividades escolares para crianças hospitalizadas.
Direito esse que se estende a gestantes, devidamente por meio de comprovação médica – assistência embasada em documentos formulados pelo MEC A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Darcy Ribeiro, no. n. 9.394 de 1996 – LDBEN.
Importante ressaltar que a escola está em constante mudanças, se adequando ao quadro atual da educação. E fica claro que as adaptações de profissionais para especialidades como essa deve ser feita com especial sensibilidade, devido ao estado frágil a qual os alunos se encontram.
As dedicações dos profissionais, nesses ambientes esterilizados, são de suma importância a recuperação desses pacientes, diminuindo significamente o tempo de internação.
Todo o processo é feito de acordo com documentos formulados de maneira a garantir o aproveitamento total do aluno, deixar o ambiente hospitalar acolhedor, driblando possíveis danos sociais aos alunos.
Atualmente há cerca de 30 hospitais que praticam essa modalidade de ensino no Brasil.
Fontes:
Texto baseado no artigo: Classe Hospitalar: Um recurso a mais para a inclusão educacional de crianças e jovens de Giuseppina Antonia Sandroni
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