A Sexualidade na Escola
Por: Laura Vaillant • 25/10/2017 • Trabalho acadêmico • 1.122 Palavras (5 Páginas) • 448 Visualizações
FACULDADE NORTE CAPIXABA DE SÃO MATEUS
PEDAGOGIA
ALÍCIA SOUZA BATISTA
DÉBORA RISSI DA SILVA FIDELIS
EMANUELLA PRADO DO CARMO
LAURA VAILLANT PORTO SANTOS SÁ
ATIVIDADE AVALIATIVA 1º BIMESTRE:
SEXUALIDADE NA ESCOLA
SÃO MATEUS
2017
ALÍCIA SOUZA BATISTA
DÉBORA RISSI DA SILVA FIDELIS
EMANUELLA PRADO DO CARMO
LAURA VAILLANT PORTO SANTOS SÁ
ATIVIDADE AVALIATIVA 1º BIMESTRE:
SEXUALIDADE NA ESCOLA
Trabalho apresentado à disciplina de Educação, Saúde e Sexualidade do Curso de Pedagogia da Faculdade Norte Capixaba de São Mateus, como requisito para obtenção da avaliação bimestral.
Professor: Ralf Barros dos Santos.
SÃO MATEUS
2017
INTRODUÇÃO
A sexualidade é um tema difícil para discussão, sobretudo quando envolvem escolas e crianças de diversas faixas – etárias. Dessa forma, abordar este tema levanta diversos fatores, sendo eles positivos ou negativos. Há aqueles que vêem como essencial haver uma orientação sexual nas instituições escolares, assim como aqueles que horrorizam essa prática.
De acordo com o tema exposto, diversos questionamentos são levantados. Como, que fazer enquanto educador? Orientar ou não? Até que ponto abordar? As famílias devem ajudar de qual maneira?
Mediante a essas e outras questões, no presente trabalho iremos apresentar algumas idéias, debates, desafios e avanços a respeito do tema.
OBJETIVO
O objetivo desse trabalho é trazer à tona algumas percepções importantes. Notamos que a relação entre o educando, educador, família e comunidade será de posição de ensino a partir do momento que seja prontificado o assunto "essa é a realidade". Estando presente para trazer condições de informar, esclarecer e sensibilizar.
Os educandos se posicionam críticos, porém conscientes em relação às desigualdades de gênero, preconceitos e descriminação, por isso, o objetivo dessa sensibilização é auxiliar, instruir o individuo na vivência de uma sexualidade saudável, prazerosa e igualitária em meio ás relações de gênero, e não induzir o mesmo a uma vida sexual antes do seu momento ou relativos. O individuo precisa se realizar como pessoa, como cidadão, aprender a ser, a conviver, a fazer e a conhecer.
Cabe à escola evitar conflitos, constrangimentos e angústias ligadas à sexualidade e relações de gênero, mas para isso é preciso capacitação contínua de educadores para que se sintam preparados e confiantes. A família cabe ensinar valores e princípios. Já para a sociedade, cabe abrir os olhos, não manter só em palavras o "defender" ou o "ensinar", enxergar que viver é sinônimo de ser. E a construção do que cada individuo vai ser, parte de nós, mas a escolha final é dele.
JUSTIFICATIVA
Falar de sexualidade na escola mexe muito com o psicológico dos pais, pois este assunto ainda é um tabu. Existe aquela mentalidade de que falar sobre este assunto nas escolas é uma forma incentivar a inicialização da vida sexual do individuo.
O objetivo principal é preparar os adolescentes para uma vida sexual de forma correta e esclarecendo sobre as doenças transmissíveis, a importância da camisinha, os métodos contraceptivos, aborto e gravidez. Algumas pessoas defendem a importância de que os jovens precisam aprender logo cedo, pois evita o grande número de gravidez indesejada antes dos 15 anos e evita as DST's.
Reforçando que é importante também que a instituição de ensino precisa fazer reuniões com pais dos alunos e com profissionais responsáveis para que seja, esclarecido as duvidas e, fazendo com que os tabus sejam quebrados. E trazendo eles para dentro do cotidiano dos seus filhos.
REFERENCIAL TEÓRICO
O tema sexualidade sempre gera discussões positivas e negativas, principalmente quando abordado em âmbito escolar. Mas deve-se entender que tal, se faz de suma importância no desenvolvimento da criança, pois a educação sexual não significa transmitir informações sobre sexo de maneira pejorativa, mas sim orientar durante toda a vida acadêmica do educador em relação às descobertas dos valores, atitudes e comportamentos.
Os PCN’S (Parâmetros Curriculares Nacionais) pontuam sobre o tema transversal. Orientação sexual cabe as instituições escolares abordarem diversos pontos de vista assim como valores e crenças que existem na sociedade, alem de auxiliarem os educandos na construção do próprio saber, utilizando-se da reflexão.
Assim, “Ao tratar do tema orientação sexual, busca-se considerar a sexualidade como algo inerente a vida e a saúde, que se expressa no ser humano do nascimento até a morte” (PCN 1998).
Por isso, cabe ao educador desde ensino infantil, utilizar-se de didáticas diferenciadas para introduzir a temática, juntamente com a família e a comunidade, na vida das crianças, adolescentes e jovens.
Segundo Figueiró (2004, 9.124), “A sexualidade é uma das questões que mais tem trazendo dificuldades, problemas e desafios para os educadores, no seu trabalho cotidiano de ensinar [...]” Mediante a esta afirmação, podemos analisar que o trabalho dos educadores em relação ao tema, surge principalmente por falta de introdução pela família, que na maioria das vezes acredita ser equivocado orientar sobre o mesmo.
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