A Síndrome de Asperger
Por: Elida Galvão • 18/9/2020 • Ensaio • 576 Palavras (3 Páginas) • 128 Visualizações
A presente pesquisa investigou os resultados apresentados a seguir:
Com a pesquisa foi possível verificar que a maioria das professoras conhecia a Síndrome de Asperger.
Quando questionadas sobre como seria ter um aluno com SA na turma, as participantes da pesquisa disseram que seria complicado, muito difícil, pois não tinham capacitação. Conforme a Lei nº 9394/96 (LDB) adverte em seu art. 59 sobre a necessidade de professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns
Sobre que tipo de recurso utilizar para trabalhar com o aluno com SA a maioria não soube responder. Esta questão é muito preocupante, pois conforme Carvalho (2005) entende que para incluir um portador de atendimento educacional especializado (PAEE), numa classe comum, há necessidade de se criar mecanismos que permitam, com sucesso, que ele participe educacional, social e emocionalmente com seus colegas e professores e com os objetivos do conhecimento e da cultura. Nesse mesmo pensamento Nascimento (2018) nos diz que:
Se a necessidade individual de cada estudante PAEE incluído na escola regular não for levada em consideração entende-se então que esta inclusão é perversa, ou seja, ao excluir o estudante “incluído” de alguma atividade ou mesmo não adequar tal atividade para que esse aluno possa se apropriar da aprendizagem como os outros colegas; quando é tirado o direito de acessibilidade arquitetônica, atitudinal e metodológica, a escola exclui na mesma medida que inclui, tornando então uma inclusão perversa.
Os participantes da pesquisa acreditam que é necessário que os profissionais de educação tenham capacitação para atender este aluno e como também professores de apoio na sala de recursos. Silva, Gaiato e Reveles ( 2012, p.75 ) relatam que para haver adaptação da criança se faz necessário acompanhamento educacional personalizado e individual. Nesse sentido é muito importante a presença de professores de apoio e atendimento na sala de recursos para que a criança com SA tenha um bom desenvolvimento cognitivo e social.
Como educadora as participantes disseram que poderiam colaborar entendendo melhor a Síndrome e auxiliar para que esse aluno tenha uma sociabilização dentro de sala. A sociabilização do educando com Síndrome de Asperger é muito importante para a inclusão do mesmo no meio escolar. Nesse sentido Nascimento (2018) entende que inclusão é:
...além de dar acesso à escola, proporcionar meios para sua permanência; é repensar em todo o processo pedagógico que sustente a aprendizagem desde a metodologia, permeando nos recursos pedagógicos até a avaliação, formar professores e proporcionar um ambiente adequado a cada necessidade. É também entender cada estudante, seja pessoa com deficiência ou não, como ser único, com capacidade para aprender com habilidades próprias. É entender, respeitar e, sobretudo, caminhar junto. (NASCIMENTO, 2018. p.55 )
Foi possível observar que as professoras entrevistadas, apesar de conhecer a Síndrome de Asperger, têm grande receio de trabalhar com um aluno com SA, porém todas estão dispostas a se capacitarem para atender o aluno com SA. Conforme Omote (2003) os professores do ensino comum e da educação especial precisam ser capacitados para trabalhar com os alunos especiais, bem como para compreender quais as melhores práticas e ferramentas que facilitarão seu aprendizado e Gonrig (2013) complementa o desenvolvimento do trabalho pedagógico em sala de aula é fator essencial e necessita estar fundamentado em bases sólidas, tanto na teoria quanto na prática.
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