A Síndrome de Down é uma alteração genética
Por: renan luca • 20/11/2017 • Projeto de pesquisa • 1.508 Palavras (7 Páginas) • 192 Visualizações
A síndrome de Down é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida comotrissomia 21. Esta alteração genética afeta o desenvolvimento do indivíduo, determinando algumas características físicas e cognitivas. A maioria das pessoas com Síndrome apresenta a denominada trissomia 21 simples, isto significa que um cromossomo extra está presente em todas as células do organismo, devido a um erro na separação dos cromossomos 21 em uma das células dos pais, este fenômeno é conhecido como disfunção cromossômica.
As pessoas com síndrome de down apresentam algumas características como: No aspecto físico: baixa estatura, face larga, pálpebras oblíquas, mãos pequenas e dedos curtos; No aspecto fisiológico: a glândula tireoide, que produz hormônios relacionados ao aumento de peso, pode ser afetada; No aspecto mental: indivíduos com Down ficam mais propensos ao mal de Alzheimer, precocemente, aos 40 ou 50 anos; No aspecto da saúde em geral: tendência à obesidade e, por extensão, ao problema do colesterol, diabete e doenças cardiovasculares, além de possibilidade de leucemia, câncer sanguíneo e distúrbios auditivos.
O processo de inclusão do aluno com deficiência deve ser uma preocupação constante do professor. Este deve estar atento não apenas em propiciar sua participação e execução nas atividades propostas, mas também em promover a inclusão deste na rede social presente durante as aulas. Desta forma, a inclusão escolar não diz respeito somente à oportunidade em desempenhar as atividades propostas pelo professor em sala, mas também em participar e estruturar uma rede de relações sociais junto aos seus colegas de classe. A participação efetiva defendida pelo movimento inclusivo deve ir além dos conteúdos propostos e abranger a inclusão social da criança em seu ambiente. Devemos considerar de grande importância os estudos na área da Educação Física Adaptada, já que os exercícios físicos representam um papel importante no desenvolvimento global do indivíduo. Seu desenvolvimento físico, mental e emocional e sua adaptação social dependem, em grande parte, das possibilidades que ele adquire de mover-se e de descobrir-se, bem como de descobrir o mundo que o cerca.
É muito importante que o profissional de educação física responsável pela criança ou adolescente esteja atento a possíveis alterações ortopédicas e saiba motivar o aluno dentro de suas potencialidades, o professor deve estimular a superação sem exageros que possam comprometer a saúde das suas articulações ou sua saúde mental.
O brincar ou jogar para a criança com a síndrome é determinado por suas características peculiares. Por meio de jogos e da brincadeira na atividade física pode ser estimulado o seu desenvolvimento e fornecer experiência nos aspectos sócio afetivos, motor, sensorial, cognitivo, também nos aspectos perceptual, afetivo e cultural. Sendo ele organizado, o brincar e a brincadeira exploram o seu próprio corpo e seu ambiente desenvolvendo uma liberdade de criar situações e de realizar outro movimento que não é o esperado, e o papel da atividade física, é criar situações em atividade funcionais, que estimulem a criança com a síndrome de Down de uma forma global.
Passo 2
PLANO DE AULA 1
Data: 10/11/2016 | Horário: 16 horas | Ano: 5º | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Tema: Conhecendo e interagindo com instrumentos e ritmos brasileiros | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Subtema: Exploração dos instrumentos musicais, interagindo com ritmos brasileiros. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Objetivos: Conhecer e explorar as diferentes nuances que compõem o ritmo musical (duração, intensidade e tonalidade) Criar ritmos e expressões corporais com base nas canções escolhidas, utilizando os instrumentos musicais disponíveis. Procedimentos metodológicos: Primeiro momento: A: no centro da sala de aula agrupar os instrumentos musicais. B; dispor os alunos em círculo afim de que visualizem os instrumentos. C: lançar desafios aos alunos como: Quais os instrumentos estão dispostos?; quem gostaria de manusear algum instrumento? Vamos manusear os instrumentos? D: deixar os alunos interagirem livremente com os instrumentos. E: vamos realizar diferentes tipos de batidas (forte, fraca, longa, curta...) F: Sugerir para que cantem uma música (caso não cantar, o professor entona músicas populares conhecidas como: o sapo não lava o pé, o pezinho …). Essa proposta terá duração de 20 minutos. Segundo momento: professor irá reproduzir no aparelho de som, um pout pourri de músicas brasileiras desafiando os alunos a tocarem os instrumentos primeiramente de forma livre com base nestas músicas, em seguida respondendo aos apelos do professor: Tocar em duplas, tocar os instrumentos de sopro, de batida .... Essa proposta terá duração de 10 minutos Terceiro momento: sem os instrumentos propor a brincadeira da sombra que consiste em: escolher e imitar a dança de um colega em quanto roda o cd de músicas populares, essa atividade pode variar da seguinte forma: agrupar-se em trios, todos imitam apenas um colega, todos imitam o professor que desencadeara diversas danças. Essa proposta terá duração de 15 minutos . Recursos: Instrumentos musicais (tambor, pandeiro, flauta, tan tan , chocalho, triângulo etc.);
Avaliação: avaliação de forma diagnostica, observação da realização e participação na aula PLANO DE AULA 2
Passo 4 Conclui que este trabalho foi muito fundamental para ampliar e visualizar de maneiras diferentes, o quanto um professor de educação física torna-se essencial para a vida das pessoas com síndrome de down. Também me chamou atenção o quanto pode ser explorado o potencial das pessoas com essa síndrome, pois a sociedade tem um pré-conceito muito errado sobre estas pessoas especiais. Para finalizar gostaria de deixar registrado o quanto foi interessante, satisfatório, importante e extraordinário trabalhar esses tipos de assuntos, pois muitas vezes a sociedade deixa de lado as pessoas com síndrome de down pensando que são seres inválidos e na verdade elas tem a mesma se não mais capacidades do que uma pessoa que não possui nenhuma síndrome. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PUESCHEL, S. (organizador) Síndrome de Down: guia para pais e educadores. Tradução Lúcia Helena Relly. 2º edição. Campinas: Papirus, 1995 MANTOAN, M.T.E. Inclusão escolar. O que fazer e como fazer.Campinas: Papirus 1998. https://www.movimentodown.org.br/sindrome-de-down/caracteristicas/ http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-down http://www.fsdown.org.br/sobre-a-sindrome-de-down/o-que-e-sindrome-de-down/ http://maceio.apaebrasil.org.br/noticia.phtml/42572 |
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