A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Por: Leidemariapires • 15/11/2017 • Trabalho acadêmico • 973 Palavras (4 Páginas) • 261 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE PEDAGOGIA
DISCIPLINA: GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DE SISTEMAS EDUCACIONAIS
DOCENTE: LELIA CRISTINA SILVEIRA DE MORAES
SÍNTESE: TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Cláudio Rogério Castro
Leide Maria Pires Ferreira
SÁO LUÍS
2017
A Teoria das Relações Humanas tem sua origem nos Estados Unidos, resultante das experiências de Elton Mayo, denominadas de Experiências de Hawthorne, quando ele percebeu a necessidade de tornar a administração mais humana e democrática; essas experiências colocavam em xeque as formulações da Administração Científica, pois derrubavam a preponderância dos fatores fisiológicos sobre os psicológicos e levavam a concluir que é a capacidade social do trabalhador que estabelece o seu nível de competência e de eficiência, e não sua capacidade de executar corretamente os movimentos dentro de um tempo pré-determinado.
O comportamento do indivíduo se apoia no comportamento do grupo. Assim, o grupo estabelece métodos para manter o respeito pelas suas atitudes, e quem produzisse em ritmo acelerado, era tratado com sarcasmo e apelido como forma de desaprovação do grupo.
É preponderante a existência de uma organização informal composta por grupos sociais informais que constituem a estrutura humana da empresa, e as relações humanas são as atitudes desenvolvidas pelas interações entre pessoas e grupos.
Em 1927, Mayo coordenou uma experiência em uma empresa de equipamentos e componentes telefônicos, chamada de Western Eletric Company, em Chicago, e tinha como objetivo inicial conduzir experimentos relacionando a luminosidade no ambiente de trabalho com a eficiência dos operários, medida pela produção. Com os primeiros resultados, a pesquisa logo se estendeu ao estudo da fadiga, excesso de trabalho, acidentes de trabalho, rotatividade de pessoal, causas de da má condição do local de trabalho. Foi observado que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica.
A experiência se desenvolveu em quatro fases:
Primeira fase:
Os pesquisadores observavam dois grupos de trabalhadores que executavam o mesmo serviço, porém em iluminações diferentes. Um grupo trabalhava sob iluminação constante enquanto outro trabalhava sob iluminação variável. Perceberam que o fator psicológico influenciava na produção, quando a iluminação aumentava produziam mais e quando a iluminação diminuía produziam menos.
Segunda fase:
Os pesquisadores mudaram o local de trabalho, a forma de pagamento, redução na jornada de trabalho, estabeleceram pequenos intervalos de descanso e distribuíam lanches leves nesses intervalos. Perceberam então que o grupo trabalhava com maior liberdade e menos ansiedade, havia um ambiente amistoso e sem pressões, não havia temor ao supervisor, houve um desenvolvimento social do grupo e o mesmo desenvolveu liderança e objetivos comuns.
Terceira fase:
Os pesquisadores se preocuparam com as relações entre funcionários e os entrevistaram para conhecer suas opiniões , pensamentos e atitudes acerca de punições aplicadas pelos superiores, e descobriram uma espécie de organização informal dentro da organização que se manifestava por padrões formados pelos próprios trabalhadores, com intuito de se protegerem do que julgavam ameaças da administração ao seu bem –estar.
Quarta fase:
Os pesquisadores analisaram a organização informal, fizeram pagamentos de acordo com a produção do grupo e não mais individualmente. Perceberam que os trabalhadores tornaram-se mais solidários e que houve uma uniformidade de sentimentos entre eles.
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