A Tecnologia Assistiva
Por: Carlamenzel123 • 2/5/2017 • Trabalho acadêmico • 910 Palavras (4 Páginas) • 317 Visualizações
Crianças com necessidades especiais podem ser observadas em salas de aula tradicionais, mas com adaptações propicias para seu caso, para sua limitação. Cena essa comum nos dias atuais, mas que não eram observadas a algumas décadas atrás.
No ano de 2008, o Ministério da Educação publicou o documento denominado “Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva”.
Segundo esse documento, a Educação Especial deve ser ofertada em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, disponibilizando recursos, serviços e estratégias pedagógicas diferenciadas para os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação, garantindo as condições de acesso, permanência e acima de tudo, de aprendizagem dos mesmos em salas de aulas regulares de ensino, juntamente com os colegas da mesma faixa etária.
Para que esses alunos possam ser inseridos nessa sala de aula, necessita-se de algumas adaptações, tais como o uso da tecnologia assistiva, que venha a facilitar o aprendizado e o desenvolvimento de alunos da Educação Especial.
Tecnologia assistiva é uma expressão utilizada para identificar todo artesanal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiências e, consequentemente, promover vida independente e inclusão.
O diferencial a ser observado no uso das tecnologias assistivas está no modo em que estas são utilizadas em sala de aula. Torna-se necessário profissionais da educação qualificados, que saibam utiliza-los de modo que garantam um aprendizado conforme o instrumental é destinado, e não apenas mero objeto em sala de aula.
Sendo assim, o presente trabalho abordara um pouco das questões mencionadas visando garantir acessibilidade e igualdade na aprendizagem na educação especial em salas de aula tradicionais.
2 DESENVOLVIMENTO
A Educação dos dias atuais ainda enfrenta inúmeras barreiras e desafios, apesar de todos os avanços já conquistados. A inclusão e o acesso à educação de qualidade, aos poucos vão sendo concretizados na prática, para centenas e milhares de crianças com alguma necessidade especial, o que não era tão efetivo há algumas décadas.
Essa educação inclusiva deve ser pensada e concretizada com metodologias e estratégias, além da estrutura física da Unidade de Ensino, de modo que possibilite ao aluno público alvo da Educação Especial o acesso aos conhecimentos científico, a partir de práticas realizadas com toda a sala de aula.
O público alvo da educação especial, caracterizados como educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, e altas habilidades ou superdotação, apresentam total condição de aprendizagem desde que o meio social em que eles se encontram propicie práticas e recursos que proporcionem para os mesmos assimilar os conhecimentos.
Nesse contexto, verifica-se a importância das tecnologias para a educação, especificamente às tecnologias assistivas que segundo Filho (2012, p. 79) se referem a “qualquer ferramenta, adaptação, dispositivo, equipamento ou sistema que favoreça a autonomia, atividade e participação da pessoa com deficiência [...]”.
O movimento da inclusão, aqui entendido como a garantia de acesso, permanência e sucesso da criança com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento ou com altas habilidades/superdotação, pode ser um diferencial para a educação de todas as crianças. (GIROTO; Et al, 2012, p. 11).
Uma criança especial, mas com estímulos e ‘meios’ facilitadores de aprendizado, tendem a aprender o que lhes é repassado em sala de aula.
Porem quando for ao contrário, segundo Giroto (et al, 2012, p. 72), “as dificuldades de interação são agravadas ainda mais, quando associadas a uma carência de estímulos, algo frequente, principalmente
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