A UTILIZAÇÃO DASTECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO VOLTADAS PARA AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Por: Poliana Silva • 23/3/2020 • Resenha • 2.442 Palavras (10 Páginas) • 225 Visualizações
Introdução
Vivemos uma época de grandes desafios demandados pelo avanço tecnológico, onde o acesso a informação se torna mais rápido e fácil.
Neste cenário, constata-se que, o uso das tecnologias da informação e comunicação foram inseridas no processo de ensino aprendizagem. O giz, o quadro negro, o caderno e os livros já não são mais as únicas ferramentas utilizadas em sala de aula. As tecnologias de informação e comunicação integradas em sala de aula passam a exercer um papel importante no trabalho dos educadores.
As tecnologias estão mais presentes em todos os ambientes. Na escola, professores e alunos já estão utilizando a TV, o vídeo, o DVD, o rádio, os computadores e a Internet na prática pedagógica, o que proporciona o processo ensino-aprendizagem ainda mais significativo.
Diante dessa realidade, essa proposta de trabalho que tem como temática “a utilização das tecnologias de informação e comunicação voltadas para as práticas educacionais nas instituições de ensino” que se baseia na leitura e interpretação do texto “Tecnologia ou Metodologia?” de Giani Peres PIROZZI.
O objetivo desse trabalho é analisar e compreender a diferença entre tecnologia e informática, qual a importância os dados, as informações, o conhecimento e a inteligência para o alcance da aprendizagem e qual a importância da ação eficiente e eficaz do professor para promover uma aprendizagem significativa.
Este trabalho se justifica pela necessidade de compreender que a inserção das tecnologias em sala de aula deve ser um recurso auxiliar na prática pedagógica do professor que deve ser acompanhada por uma metodologia adequada às necessidades dos alunos.
Evidencia-se neste trabalho, a necessidade da formação e o aperfeiçoamento dos docentes quanto ao uso das tecnologias da informação e comunicação para que eles não sejam vistos apenas como meros transmissores de informação, mas sim como facilitadores na construção do conhecimento pelo aluno.
Desenvolvimento
Desde o início dos tempos, quando o ser humano passou a compreender as coisas da natureza, várias tecnologias foram criadas e mudaram com o passar dos tempos. A tecnologia não é algo da atualidade, ela existe desde a criação da humanidade quando o homem passa a buscar técnicas para melhor se adequar ao ambiente.
Assim, o uso de tecnologias na revolução industrial ocasionou a expansão do capitalismo que aliados a força de trabalho provocou o aumento da produção em menor espaço de tempo.
A evolução social do homem confunde-se com as tecnologias desenvolvidas e empregadas em cada época. Diferentes épocas da história da humanidade são historicamente reconhecidas, pelo avanço tecnológico correspondente. As idades da pedra, do ferro, do ouro, por exemplo, correspondem ao momento histórico social em que foram criadas “novas tecnologias” para o aproveitamento desses recursos da natureza de forma a garantir melhor qualidade de vida. O avanço cientifico da humanidade amplia o conhecimento sobre esses recursos e cria permanentemente “novas tecnologias”, cada vez mais sofisticadas. Kenski (2003, p. 20).
Nota-se que a história da humanidade é marcada por diferentes avanços tecnológicos, e cada um deles marca um período histórico-social que determinaram processos significativos na evolução humana.
Para Kenski (2007) a evolução do ser humano é marcada pelo desenvolvimento progressivo da tecnologia que nada mais é do que o um conjunto de conhecimentos que se aplicam ao planejamento, à construção e a utilização de um equipamento em um determinado tipo de atividade. Segundo ele, a maneira como lidamos com cada tipo de tecnologia, para executar ou fazer algo, é denominado de técnica.
A idéia apresentada por Kenski é também sustentada por Pierre Lévy (1993) ao ressaltar que a tecnologia não é algo novo. Para ele as três amplas tecnologias vivenciadas pela humanidade, foram: a oralidade, a escrita e a informática.
A oralidade e a escrita ganharam novas formas de concepção. A linguagem digital incorpora a oralidade e a escrita para que elas sejam utilizadas por meio de técnicas presentes no nosso tempo contemporâneo. Lévy (1993, p. 112)
Cada época usou da tecnologia disponível reconhecendo a necessidade de pensar e elaborar novas técnicas para responder às demandas recentes.
Muitas vezes o termo tecnologia é confundido com informática que nada mais é do que o tratamento da informação por meios automáticos seja por meio de computadores ou de sistemas eletrônicos associados. A informática está presente, em quase todos os ramos das atividades humanas e é um grande recurso de que a sociedade moderna dispõe para auxiliar na resolução dos mais variados tipos de problemas.
Com todos os avanços tecnológicos alcançados pelo homem, as informações se multiplicam de forma rápida provocando mudanças em toda a sociedade. Com a educação não foi diferente, por isso na atualidade fala-se em outros métodos e técnicas de ensino utilizando-se do que existe de mais moderno na tecnologia.
No passado, segundo Luckesi (1994) o professor era visto como a autoridade detentora do conhecimento e o aluno, um ser passivo que deveria assimilar e internalizar as explicações e o principal recurso áudio-visual utilizado era o som da voz e a imagem do professor. Nesta época, era necessária apenas uma sala de aula com um quadro negro e giz, para realizar o objetivo explícito: ensinar e aprender.
O quadro negro, o giz e o livro didático, materiais necessários para essa modalidade de ensino, eram os recursos didáticos tecnológico da época, pois serviam como ferramenta para a conduta do professor no processo educativo.
Atualmente a escola dispõe de uma enorme diversidade de recursos tecnológicos que auxiliam os professores no processo de ensino aprendizagem. Nesse enfoque, observamos a crescente informatização das escolas e ao emprego das tecnologias nas salas de aula.
Ressalta-se que, “As novas tecnologias não substituem o professor, mas ampliam seu papel, tornando-o mais importante” (LEFFA, 1999). O professor passa a ser um guia para o aluno, deixando de ser o centro da verdade e passa a ser um investigador junto aos alunos, ambos caminham para novas aprendizagens.
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