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A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E SEUS EFEITOS EM SALA DE AULA

Por:   •  20/10/2019  •  Artigo  •  4.961 Palavras (20 Páginas)  •  258 Visualizações

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CLEIDENILZEM  ROLEMBERG

A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E SEUS EFEITOS

EM SALA DE AULA

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Alexânia

2019

CLEIDENILZEM  ROLEMBERG

                                                                             

A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E SEUS EFEITOS

EM SALA DE AULA

Projeto apresentado ao Curso de Letras do Instituto Edificar.

Orientador: Profª Lohane Borges Leal Lima

 

   

Alexânia

2019

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4

 1.1  O PROBLEMA.............................................................................................5 2 OBJETIVOS.....................................................................................................6 2.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................6  2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................6 3 JUSTIFICATIVA.............................................................................................7 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.....................................................................8  5 METODOLOGIA...........................................................................................10 6 CRONOGRAMA...........................................................................................11 REFERÊNCIAS...............................................................................................12

 1. INTRODUÇÃO

 Este projeto, intitulado A Variação Linguística e seus efeitos em sala de aula, tem como tema o preconceito linguístico. A escolha desse tema foi motivada por ser pertinente à atualidade e bastante necessário de ser trabalhado, uma vez que falantes de certas regiões são julgados como errantes desordeiros da língua e até como analfabetos.

Ainda que o que embeleza a nossa cultura em muito são os próprios dialetos regionais, há a necessidade de mostrar aos alunos, em sala de aula, a gravidade de preconceitualizar um modo de falar de outrem. Algo grave a ser combatido no nosso país é o chamado “preconceito”.

Em nosso meio, usuários da “norma padrão” da língua rotulam pessoas com variantes diferentes de “caipiras” ou até mesmo como indivíduos “sem cultura”, e isto não é verdade, mas sim um preconceito. É preciso respeitar, valorizar e preservar as diferentes manifestações da linguagem utilizada para diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização, compreendendo e usando a língua portuguesa como Língua Materna, geradora da organização de mundo e da própria identidade.

Talvez não seja por acaso que, em geral, o fator da pronúncia é considerado sempre como um marca de proveniência regional, e às vezes social, sendo esta a área da produção lingüística mais dificilmente "apagada" pela instrução. Conforme cita Bortoni Ricardo (2004):

“Em nosso trabalho de educação em língua materna, temos falado muito em variação lingüística, em variedades e dialetos, em estilos e monitoração estilística, e também temos visto muitos exemplos. Chegou à hora de sistematizarmos um pouco essas informações. Já vimos que, em toda comunidade de fala, há sempre variação lingüística. Isso quer dizer que qualquer comunidade, seja pequena, como um distrito semi-rural pertencente a um município, ou grande, como uma capital, um estado ou um país, sempre apresentará variação lingüística, que decorre de vários fatores”.

 Para alcançar os objetivos serão estudados, analisados e utilizados os trabalhos teóricos de: Bagno – (1997, 2007);  Bortoni Ricardo – (2004, 2005); Hubner- (1989); Marcushi – (1997) e Possenti –(1996),dentre outros.

2- OBJETIVOS

2.1 -  OBJETIVO GERAL

Com base nessa justificativa, o trabalho tem como objetivo geral encontrar melhores maneiras para se trabalhar em sala de aula com a “norma padrão”, levando em consideração a variação linguística sem estigmatizá-la.

2.2- OBJETIVOS ESPECÍCOS

  • Refletir  o uso da língua materna e transformá-la num compromisso com a formação plena do cidadão e contra toda forma de exclusão;
  • Repensar as relações entre linguagem, educação e classe social;
  • Conscientizar alunos e professores sobre as variações linguísticas.

3 JUSTIFICATIVA

Em nosso meio, usuários das “normas padrões” da língua rotulam pessoas com variantes diferentes de “caipiras” ou até mesmo como indivíduos “sem cultura”, e isto não é verdade, mas sim um preconceito. É preciso respeitar, valorizar e preservar as diferentes manifestações da linguagem utilizada para diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização, compreendendo e usando a língua portuguesa como Língua Materna, geradora da organização de mundo e da própria identidade.

Talvez não seja por acaso que, em geral, o fator da pronúncia é considerado sempre como um marca de proveniência regional, e às vezes social, sendo esta a área da produção linguística mais dificilmente "apagada" pela instrução. Conforme cita Bortoni Ricardo:

        “Em nosso trabalho de educação em língua materna, temos falado muito em variação linguística, em variedades e dialetos, em estilos e monitoração estilística, e também temos visto muitos exemplos”. Chegou a hora de sistematizarmos um pouco essas informações. Já vimos que, em toda comunidade de fala, há sempre variação linguística. Isso quer dizer que qualquer comunidade, seja pequena, como um distrito semi-rural pertencente a um município, ou grande, como uma capital,

Com isso, são esperados como resultados a conscientização a alunos e professores sobre as variações linguísticas, bem como as influências que sofrem através do meio familiar, social, da mídia. E principalmente a compreensão e aceitação de que a forma de falar de uma pessoa não constitui em erro, como muitos estigmatizam. Antes de qualquer coisa, o falante deve ser respeitado na sua forma linguística.

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