A Valorização da Cultura Afro Brasileira

  A Valorização da Cultura Afro Brasileira

Não há como falar em cultura afro brasileira sem mencionar o período de escravidão no Brasil,

Os Africanos foram levados a trabalhar como cativos em várias atividades e sofreram a violência e a opressão ao sistema escravagista, apesar dos obstáculos impostos pela escravidão no Brasil, os africanos, quando chegaram, passaram a conviver com diversos grupos sociais tentando a sobrevivência  em um pais miscigenado e com muitas culturas..

No século XIX, os rituais e costumes africanos eram proibidos, pois não faziam parte do universo cultural europeu ,eram vistas como retrato de uma cultura atrasada.

Porém a partir do século XX, começaram a ser aceitos, hoje fazem parte do calendário nacional com muitas influências no dia a dia de todos os brasileiros.

Aceitar respeitar e conhecer é dever ou direito de cada cidadão, pois convivemos diariamente com essas diferenças, não precisamos seguir mais o respeito pela diferença sempre terá que existir.

Tendo no Brasil a maior população com origem africana fora da África, principalmente na região Nordeste do Brasil . tem uma grande influência nos estados de Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Maranhão, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul inclusive hoje é resultado também das influências dos portugueses e indígenas, que se manifestam na música, religião e culinária.

Em 2003 criou se a lei nº 10.639/03 que ressalta a importância do ensino da cultura negra na formação da sociedade brasileira e após alguns anos foi alterada pela Lei 11.645/08. Criou se  também o  dia Nacional da Consciência Negra 20 de novembro, em homenagem ao dia da morte do líder quilombola negro Zumbi dos Palmares marcado pela luta contra o preconceito racial no Brasil com a Lei 10.639/03

O samba hoje é uma das manifestações da música Africana no Brasil ou a principal, cujo é reconhecida como uma das mais importantes festas populares,  Brasileiras, conhecida como o Carnaval, O estilo hoje é o cartão-postal musical do País e está envolvido na maioria das ações culturais da atualidade, os tambores da África também trouxe outras musicas e danças. Além do samba, a influência negra na cultura musical brasileira vai do Maracatu à Congada, Cavalhada e Moçambique. Sons e ritmos que percorrem e conquistam o Brasil de ponta a ponta e já não são reconhecidas mais como originadas em grupos específicos.

A Capoeira foi desenvolvida para ser uma defesa, porém era ensinada aos negros escravos que saíam e depois regrediam aos engenhos esses movimentos de luta passaram por mudanças incluíram as cantorias Africanas e ficaram mais parecidos com uma dança, permitindo assim que treinassem no seu local de trabalho sem levantar suspeitas de seus patrões.

Por mais de dez anos, a capoeira foi proibida no Brasil. Foi liberada apenas na década de 1930. Quando apresentada ao então presidente Getúlio Vargas, pelo Mestre Bimba, ocorreu uma mudança que designou que seria mais um esporte nacional do que uma manifestação cultural.

Hoje a capoeira tornou se Patrimônio Cultural Brasileiro e recebeu, em novembro de 2014, o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

No Brasil as religiões afro-brasileiras organizam relativamente um fato  recente na história religiosa do Brasil. a mais rara dentre todas as religiões africanas é o  Candomblé, Se criou no Nordeste, nasceu na Bahia e tem sido porém tradições religiosas afro-brasileiras.

Da culinária saíram os Pratos como o vatapá, acarajé, caruru, mungunzá, sarapatel, baba de moça, cocada, bala de coco e o prato principal que é a feijoada criada nas senzalas, era feitas com os restos de comida como orelha de porco, pés, rabos entre outros  misturado com feijão preto e cozida em um caldeirão, acabou então formando um delicioso prato da culinária nacional, esses e  muitos outros exemplos são iguarias da cozinha brasileira e admirados em todo o mundo.