A Vivência De Estágio: Jogos E Brincadeiras, Na Construção Do Conhecimento Do Eu, Do Outro E De Nós Na Educação Infantil
Por: ari.ane • 15/3/2024 • Relatório de pesquisa • 1.876 Palavras (8 Páginas) • 92 Visualizações
VIVÊNCIA DE ESTÁGIO: JOGOS E BRINCADEIRAS, NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DO EU, DO OUTRO E DE NÓS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Acadêmicas: Deisy Maria De Souza Cabral
Raira da Silva
Tutor Externo – Valmir José Effting
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED 5343) – Estágio Educação Infantil
26/05/2023
RESUMO
Este Paper tem como tem como principal objetivo apresentar a vivência de estágio, na Educação Infantil, realizada no Centro Municipal de Educação Infantil Recanto Feliz, localizado à Rua São Sebastiao, Sul do Rio. 88140-000 Santo Amaro da Imperatriz – SC. Justifica-se a escolha do tema, uma vez que O brincar é, e sempre vai ser uma atividade espontânea e natural da criança, ainda bebê já brinca com o próprio corpo, brinca a mamãe/papai, já procuram imitar gestos ou balbucios, recria, experimentam emoções, podemos observar que o brincar favorece a interação com si e com o outro. É através do brincar que a criança conhece o mundo a que está inserida, conhece a si e ao outro também. Muitas vezes por motivos envolvendo a sua classe social em especial as de baixa renda, a criança é induzida ao trabalho muito precocemente, dessa maneira perdendo a fase mais importante da sua vida, a infância. A primeira infância é o momento em que a criança deveria receber os mais variados estímulos, ou seja, de todas as maneiras possíveis, para tanto a estimulação deve ser precoce desde a primeira infância, pois seus efeitos são favoráveis a curto e longo prazo.
Palavras-chave: Vivência. Lúdico. Educação Infantil.
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como área de concentração as metodologias de ensino tendo como tema central jogos e brincadeiras, na construção do conhecimento do eu, do outro e de nó na educação infantil.
Justifica-se a escolha do tema, uma vez que os profissionais do ensino têm se voltado para a busca de alternativas que tornem o ensino mais atraente e que proporcionem uma aprendizagem significativa pela via do prazer, do amor, do afeto, e do despertar das emoções, pois a falta de concentração dos alunos, o desinteresse pelas aulas, a ansiedade, a indisciplina, a falta de capacidade de concentração dos conteúdos tem sido a grande discussão das escolas.
O jogo e a brincadeira, são sob suas duas formas essenciais de exercício sensório – motor e de simbolismo uma assimilação da real atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função de suas necessidades múltiplas do eu. Sendo assim, os métodos ativos de educação das crianças exigem que se forneça um material conveniente, a fim de que, jogando elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais, que nem isso permanece exteriores á inteligência infantil.
O brincar e a imaginação andam sempre juntos, e trabalhar a imaginação também tem a sua importância, pois é através dela que se tem suporte para despertar desejos, vontades, curiosidades, nos ajudando no desenvolvimento integral do indivíduo. A brincadeira livre sem interferências por parte do adulto, desenvolve autonomia e faz também com a criança crie suas próprias regras.
2 JOGOS E BRINCADEIRAS, NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DO EU, DO OUTRO E DE NÓS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A atividade lúdica vem sendo considerada como um recurso muito importante para o desenvolvimento físico e cognitivo da criança. O lúdico espontâneo na criança vem de acordo com as suas necessidades de conhecer e compreender melhor o mundo em que ela vive, formando por si mesmo seus próprios conceitos.
Essas descobertas em relação à ludicidade tornaram-se rapidamente conhecidas e foram experimentadas por todos. O professor deve, portanto, estar atento a elas, procurando incentivar as contribuições que enriquecem a aula e que as crianças constroem o seu próprio universo.
Brincando a criança desenvolve suas capacidades físicas, verbais ou intelectuais. Quando a criança não brinca, ela deixa de estimular, e até mesmo de desenvolver as capacidades inatas podendo vir a ser um adulto inseguro, medroso e agressivo. Já quando brinca à vontade, tem maiores possibilidades de se tornar um adulto equilibrado, consciente e afetuoso (VELASCO, 2016, p.68).
Acredita-se, pois, que o jogo e a brincadeira devem ser muito utilizados pelos educadores, pois é um dos recursos importantes no processo ensino-aprendizagem é um rico meio de transformar, socializar, inserir a criança com a realidade do mundo em que vive reproduzindo suas vivências, transformando o real de acordo com seus desejos e interesses.
Nesse sentido, pensa-se que a família e a escola devem proporcionar um ambiente rico em estímulos à criança sem forçá-la a assimilar mecanicamente aquilo que pode motivar-se para fazer com significado e com prazer.
A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento integral das crianças. Ao observar as interações e a brincadeira entre as crianças e delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções (BNCC, 2017, p. 37).
O brincar está inserido na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sendo o brincar um dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança, assegurados dentro da BNCC, o brincar além de ser saudável é extremamente importante em todas as fases da vida, e muito mais significativo na infância.
Para que as crianças consigam exercer a capacidade de criar é importante a riqueza e a diversidade nas experiências, oferecidas na Educação Infantil como o jogo e as brincadeiras , ou aprendizagens que ocorram de forma indireta. As brincadeiras são linguagens, ligadas essencialmente do que é o “não brincar”. E se a brincadeira é uma ação então aquele que brinca tem o domínio simbólico, e quer dizer que para isso deve haver a diferença entre realidade e brincadeira.
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