A disciplina na escola na educação infantil
Por: robsin • 4/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.003 Palavras (5 Páginas) • 882 Visualizações
A DISCIPLINA NA ESCOLA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
DAYNA BRILHANTE MEIRA COUTINHO
Resumo:
Mostraremos a importância dos limites na Educação Infantil, o quanto é importante para o seu aprendizado
PALAVRA CHAVE: Responsabilidade,Respeito e Limites
1 INTRODUÇÃO
É muito comum nos dias de hoje, no meio familiar, escolar e social a discussão sobre limites em relação a crianças.
Atualmente, impera muitas dúvidas, já que as pessoas que lidam nesse contexto educativo não sabem a hora certa de dizer sim ou não, ou seja, os grandes responsáveis pela educação encontram muita dificuldade em cumprir seu papel, pois a cada geração, o processo educativo vai se modernizando e tornando necessário novas discussões e perspectivas a respeito do assunto.
Tendo em vista a importância de uma reflexão mais abrangente relativa à disciplina escolar presente artigo apresenta o tema: “A DISCIPLINA NA ESCOLA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.l.
Para desenvolver o tema e melhor entender essa questão no âmbito escolar, escolhêramos três autores a saber: Piaget, Zagury e Xavier que nos darão maior embasamento sobre o assunto escolhido.
Piaget apud Radespiel (1995), em seus estudos observou que as crianças evoluem progressivamente, de um estágio inicial denominado anomia (incapacidade de compreender ou de praticar regras) para a heteronomia (práticas de regras sem compreendê-las) até a autonomia (capacidade de auto governar-se pela interiorização de regras).
Daí à importância de se propiciar ao educando a construção do autoconceito, da auto-imagem e da auto-estima, aspectos respectivamente cognitivos, perceptivos e afetivos da elaboração da própria identidade que se desenvolve paralelamente.
De acordo com a “cobrança” deve ser responsabilidade de todos, e a rediscussão das regras deverá ocorrer sempre que as transformações fizerem com que alguma regra perca o sentido, passando a entravar o crescimento do grupo e o andamento dos trabalhos
As regras devem referir-se tanto as questões cognitivas e de conduta como as afetivas, seja qual for o momento. Assim aos poucos as crianças aprenderão a estabelecer relações entre o individual e o coletivo; o privado e o público; as necessidades básicas e os direitos; as responsabilidades e os deveres; os desejos e os valores.
Aprenderão, também que a maior responsabilidade de cada um é cuidar de si mesmo e do ambiente, para o bem de todos.
Descobrirão, ainda, que é preciso conhecer para respeitar; apreciar para valorizar; e amar para comprometer-se. [pic 1]
Segundo Zagury (2006), os limites são essenciais para que a disciplina ocorra.
privacidade não significa falta de cuidado, falta de acompanhamento e supervisão das atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa; ensinar que a cada direito corresponde um dever; dar exemplo.
No entanto a autora deixa claro que não é limite: bater nos filhos para que eles se comportem; fazer só o que, pai e mãe, querem ou estão com vontade de faze; ser autoritário, dar ordens sem explicar o porquê; deixar de explicar o porquê das coisas, apenas impondo a lei do mais forte.
Nesse sentido Zagury (2006) explica que educar uma criança é muito complexo, e se não é educada com limites os problemas podem crescer. Muitos pensam que dar limites é ser autoritário, mas ser autoritário é agir de acordo com seus próprios interesses. Agir com autoridade mesmo que de forma um pouco mais dura do que gostaria, é agir para o bem do filho, protegê-lo, orientá-lo. Se a criança não tem orientação e sempre é atendida quando se espernear e fazer escândalo ela tende a agir sempre dessa maneira quando é vetada, mas se ela recebe limites no que faz terá muito mais facilidade em ter boas atitudes. Educar se torna um desafio a cada dia. É um processo longo, as coisas não serão resolvidas de um dia para o outro. Portanto a regra é recompensar as atitudes positivas e reprovar as atitudes negativas.[pic 2]
Xavier (2002) autora do livro “Disciplina na Escola: enfrentamentos e reflexões, aborda a concepção de disciplina/indisciplina escolar com uma ausência ou negação de comportamento desejável. Considera os alunos com esses problemas com falta de “algo” como: falta de limites, de atenção, de organização, de material, de higiene, de respeito às regras.
A partir dessa concepção são construídas algumas crenças que condenam a escola isoladora do mundo onde as crianças são robotizadas, não tem direito de expor suas idéias, são condicionadas as ordens severas do professor, sendo humilhadas diante de castigos.
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