A felicidade das borboletas

A Felicidade das Borboletas

Marcela é uma menina de 9 anos de idade, ela tinha um grande sonho de tornar uma bailarina. Sua mãe foi orientada pela professora a trabalhar com ela, mas a mãe de Marcela seguia seu as ordens do seu coração, pois ela acreditava no potencial que a filha tinha. Marcela era uma menina diferente de seus amiguinhos. Suas amigas tinham muita paciência e à ajudava sempre que era necessário. Marcela nem sempre conseguia realizar as atividades como os amigos, mas era criança muito esforçada, dedicada e muito feliz. Marcela nasceu cega, nunca pôde ver o pôr-do-sol, as flores de um jardim, mais Marcela conhecia o sorriso de seus pais e o abraço dos amigos, que por sinal aprendiam muito com ela.

Entrevista com Giovanna – 6 anos

Você gostaria de ser a Marcela? Porquê?

R: Acho que não, porque eu não queria ser cega.

A Marcela é uma criança diferente de você? Em quê?

R: Sim, ela não enxerga as coisas e eu sim.

Você acha que ela é feliz? Como sabe disso?

R: Ela é feliz sim, porque é amada por todos e muito querida também.

Relate a parte da história que mostra isso?

R: Ela nunca viu o pôr-do-sol e nem as flores de um jardim, mas ela conhece o sorriso de seus pais e o abraço dos seus amiguinhos, por isso todo mundo gosta dela, e por esse motivo acho que ela é muito feliz.

Na sua sala, existem coleguinhas como a Marcela ou com outras deficiências? Como você e seus colegas brincam com ele (s)? Como sua professora explica as atividades para esse coleguinha? Ele participa da aula como a turma?

R: Não, na minha sala não tem nenhum amiguinho com deficiência.

Texto Final

Hoje em nossas escolas recebemos diariamente crianças com algum tipo de deficiência, devemos sempre acolhê-las e procurar trabalhar sempre atendendo as particularidades de cada uma delas.

A Educação Inclusiva, na dimensão curricular, significa que os alunos com necessidades especiais precisam fazer parte de classes regulares, aprender as mesmas coisas que as outras crianças, mesmo que de modos diferentes, mas sempre com o professor fazendo as adaptações necessárias. O ideal da Inclusão é dirigido a todos, independentemente das diferenças e desigualdades que possuem.

Mas para que seja atendida toda essa diversidade de alunos nas escolas, é necessárias muitas mudanças, muitos ajustes, investimentos, mudanças de planejamento, de valores, de formas e etc. Isso se torna um grande desafio e uma nova realidade a ser seguida.

Todos nós sabemos que não é uma tarefa fácil, onde nós professores devemos garantir o aprendizado dos alunos com necessidades educacionais.

Não existe receita mágica, existe trabalho e esforço, devemos agir em conjunto com a escola e a comunidade, para dar apoio e sustentação às crianças portadoras de necessidades especiais.

Devemos nos conscientizar de que toda criança, seja com necessidades ou não, necessita de respeito, carinho e atenção.