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A importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção de uma escola democrática.

Por:   •  9/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.184 Palavras (9 Páginas)  •  684 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

DESENVOLVIMENTO        4

CONSIDERAÇÕES FINAIS        8

REFERÊNCIAS        9

INTRODUÇÃO

Vivemos em um país com varias culturas, e em meio disso existe muita diversidade, e isso na nossa sociedade, brasileira, gera muita adversidade, e com isso muita descriminação e sofrimento. Na educação não é diferente.

Através das leis 10.639, de 2003 e 11.645 de 2008, a inclusão da historia da cultura afro-brasileira e indígena no currículo da Educação Básica Brasileira, é um marco muito importante, pois com isso a educação brasileira vai conseguir valorizar a história e cultura do seu povo. Conseguindo assim recuperar danos que se repetem há vários séculos. A cultura negra é composta de 45% de população brasileira, segundo o IBGE. No Brasil, quem é branco tem privilégios e o povo de outras culturas são ignorados ou pouco valorizados.

As pesquisas sobre as contribuições da cultura africana para a construção da sociedade brasileira são um incentivo no processo de apreensão e formação da identidade cultural e social, gerando curiosidades e elementos de combate ao racismo ao reconhecer as diversas contribuições do negro em nossa sociedade.

É possível por meio do desenvolvimento social o estudante desenvolve e afeiçoar seu conhecimento. Está percepção pode contribuir para a formação de sua identidade.

Vamos discutir a importância da inclusão da história e da cultura afro-brasileira nas escolas brasileiras.

DESENVOLVIMENTO

A construção da sociedade brasileira baseou-se na diversidade cultural, nos povos nativos e colonizadores. Essa presença da cultura africana é necessária para compreender a diversidade étnica do povo brasileiro, suas lutas e crenças.

        Esta formação deriva da miscigenação, intensificada nas relações que marcaram os encontros e desencontros dos povos, resultou nas diversas formas de percepção, originando assim novas culturas e ritos.

        Percorrendo sobre o significado de nossa essência, Riberto relata que: “Toda a cultura brasileira está impregnada da herança africana. Sua presença fez quase tudo o que aqui se fez”. (O Povo Brasileiro. Baseado na Obra de Darcy Ribeiro, 2000, Cap.3).

A importância do legado africano na formação da sociedade brasileira é além do que lhe é conferido, os hábitos tornam esta apreensão efetiva, favorecem a expressão do seu modo de ser. Toda a organização firmou-se de seu conhecimento, fato que colaborou para propagar e difundir sua cultura.

        A opressão dos colonizadores na tentativa de diminuir suas crenças tornou-se a principal ferramenta para deixar o negro submisso e inferior as circunstâncias, por tanto essas resistências, não apagaram o legado africano, nem as dimensões que foram atingidas ao longo da história com suas lições.

A cultura africana inserida no currículo escolar deve-se a um processo construtivo e reflexível, decorrente de reflexões e constantes aprendizados que firmam na transformação social.

A escola possui grande responsabilidade nos processos de mudanças educacionais e de inclusão social. Deve contribuir para eliminar as injustiças que ainda marcam a realidade brasileira, geralmente as populações de baixa renda e descendentes de africanos e indígenas. 

Cabe à escola assumir este papel de formação de jovens em um contexto multicultural. A escola precisa se situar em um ambiente democrático, reforçando uma visão igualitária de todos como cidadãos participantes e importantes para os processos históricos, sociais e econômicos, não só atualmente, mas em todo o processo de formação histórico brasileiro. É papel da escola contribuir na construção e aplicação de currículos que respeitem e valorizem matrizes culturais marginalizadas ao longo da construção da identidade nacional, respeitando as especificidades das diversas heranças culturais que contribuíram na formação social brasileira. Cabe às escolas, dentro da autonomia que possuem para trabalhar as demandas legais e sociais, o desenvolvimento e a aplicação de Projetos Políticos Pedagógicos – PPP que valorizem a cidadania, a democracia, a diversidade, a inclusão e o combate a toda forma de discriminação. Estes PPP devem possibilitar o desenvolvimento de novos espaços pedagógicos que incentivam o reconhecimento e a problematização, bem como a integração das múltiplas identidades que compõem a sociedade brasileira, através de um currículo que incentive o aluno a conhecer suas origens e se reconhecer como membro desta sociedade plural e diversa.

 Assim, para reparar danos que se repetiam há mais de 500 anos e resgatar as contribuições históricas e culturais, foram sancionadas as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A primeira determina a inclusão de História e Cultura Africana e Afro Brasileira nos currículos do Ensino Médio, enquanto a segunda reforçava a primeira determinando a inclusão de História e Cultura Indígena, sendo, mais abrangente.

A determinação da inclusão de História e Cultura Afro brasileira e Indígena nos currículos da educação básica por determinação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, ratifica um momento histórico de consolidação e amadurecimento da democracia no Brasil. Valorizar está contribuição é dar significação as lutas deste povo e corrigir lacunas na formação histórica nacional, em oposição ao mito de uma suposta democracia racial.

Lei 10.639, de 2003 - a inclusão de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos da educação básica.

A partir desta lei é obrigatório a inclusão da História e Cultura afro-brasileira e africana nos currículos da educação básica. Tem como objetivo ampliar o foco para a diversidade cultural, racial, econômica e social brasileira. A escola tem autonomia para compor os projetos pedagógicos, no cumprimento da Lei, permite que consigam apois direto e indireto do Movimento Negro, grupo de capoeiras, universidades, isso integra escola com comunidade. Assumir tais responsabilidade implica compromisso com a formação de cidadãos democráticos, da comunidade onde se encontra e a qual serve.

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