A pratica da supervisão
Por: Valeria Rocha • 29/10/2015 • Dissertação • 534 Palavras (3 Páginas) • 143 Visualizações
A pratica da supervisão
Na idéia da autora, supervisão em educação é um instrumento vital de controle da qualidade do produto no que este conceito tem de mais nobre. O supervisor é o olhar critico, construtivo, vitalizador das ações dos professores e cabe a ele, aperfeiçoar os planejamentos e ações, acompanhando a eficácia de cada um, dando diretrizes de ações e procedimentos operacionais. “É sobretudo, com o desempenho dos professores, com o nível de sua produção, com a riqueza de sua contribuição, que tem a ver a Supervisão Educacional”.
Ressalta que a operacionalidade depende da boa vivencia entre supervisor e supervisionados, criando um clima de empatia, segurança e estimulação. Por este motivo, deve-se sempre se auto-avaliar, quanto às condutas de forma critica, seu próprio desempenho buscando aperfeiçoar-se como profissional e humano.
Enfim, pensar a pratica da supervisão é, examiná-la nas grandes funções em que se desdobra. Analisando desde o planejamento do currículo, diagnosticando, acompanhando até a execução, com tudo o que envolve a orientação e controle.
Em segundo aspecto, é o espírito de co-participação que deve presidir a todo o trabalho, dos levantamentos diagnósticos, passando pelo planejamento de atividades até a execução das ações.
Em terceiro aspecto é o fato de que a mesma articulação a ser preservada entre os componentes do subsistema educacional – direção, equipes técnicas, docentes, discentes e administrativas, deve presidir ao relacionamento que cada vez se mostra mais imperativo entre a escola de qualquer nível ou destinação especifica e o sistema social em que ela esta inserida. A flexibilidade, a abertura, o sentido da atualização e da renovação devem estar presentes nos planos e na pratica educativa. Compete à supervisão zelar, por todos os meios, para que assim seja.
Isso ocorre no dia a dia escolar, em resumo, a autora alerta sobre as alterações que deverão ser introduzidas nos planos, sobre a inovação para problemas no curso das ações, resultante muitas vezes da própria dinâmica do currículo, essenciais a criação de um clima educativo.
Reafirma que se pouparia tempo, recursos e desgaste físico, se os professores tomassem o habito de se autoavaliar, deixando de lado comparações e sendo honestos consigo mesmo. Estar atento ao que, para que e como avaliar, o modo de introdução do processo educativo, identificando objetivos a serem perseguidos e alcançados pelo currículo ou oferta educativa em geral, dando sequencia ao segmento e tomando o devido cuidado para não haver a fragmentação temática.
A função da avaliação é de diagnosticar desempenhos ou lacunas nas aprendizagens e progressões, e merece total atenção do supervisor.
Assim, treinamento técnico de equipes e professores, desenvolvimento no que diz respeito a aspectos humanos, planejamento ou execução da avaliação, programas específicos para a elaboração do currículo, lutar contra a defasagem e a desatualização cultural, cientifica e tecnológica, problemática do corpo discente ou condicionamento de naturezas variadas, tudo é função de um supervisor.
Procurar soluções adequadas, para se atingir ao final a melhoria da educação, que corresponde às mudanças de contexto, ser flexível, sujeito a reformulações, aberto e receptivo a inovações, são características de um bom supervisor. É uma atividade essencialmente cooperativa, articulável em ações, desde que as pessoas envolvidas também sejam articuláveis, dividindo tarefas e somando esforços, para se multiplicar resultados, enfim a formula efetiva da supervisão em educação.
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