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ANALISE BIBLIOGRÁFICA

Por:   •  20/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.782 Palavras (8 Páginas)  •  440 Visualizações

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ANALISE BIBLIOGRÁFICA

Cleonice Costa Leme de Almeida                                         RA: 4343822914

Cristina Abrahão                                                                  RA: 4997008402

Marcela Torres dos Santos                                    RA: 8513879700

Nélia Souza Sena de Camargo                                      RA: 8525938870

Curso de Pedagogia-Licenciatura                                6º Semestre

Pólo: Santo André                                                 2014

 

         

BIBLIOGRAFIA                                               JUSTIFICATIVA

FRIELDMAN, Adriana. A Arte de Brincar. Petrópolis:

 Editora Vozes, 2005

Jesus, Ana Cristina Alves de. Como aplicar jogos e brincadeiras na educação infantil/Ana Cristina Alves de Jesus. – Rio de Janeiro: Brasport,

2010.

Macedo, de Lino. Petty, Ana Lúcia S.; Passos, Norimar C. Os Jogos e o Lúdico na Aprendizagem Escolar Editora: Penso: 2005.

VYGOTSKY, Lev. A formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1984.

O livro a arte do brincar, da pedagoga Adriana Friedman fala que o brincar é uma linguagem essencial na vida da criança e no seu desenvolvimento, porque quando ela brinca da vazão à sua fantasia, para experimentar diversas habilidades, aprender valores e regras para relacionar-se com os outros. È importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças. E também dos professores que maneira geral, não está preparada para lidar com a presença das brincadeiras dentro das escolas, e assumi-las é uma postura que pede muita reflexão aos educadores. Apesar de saber da importância dos jogos, dos brinquedos e das brincadeiras para as crianças, essas atividades têm tido seu espaço reduzido dentro das escolas. A grande preocupação é preparar o aluno para o processo de alfabetização e desenvolver suas habilidades cognitivas. “Neste sentido, a civilização tem se preocupado com a formação de novos indivíduos, moldando suas habilidades produtivas e racionais” (FRIEDMANN, 1996, p.46). Nessa perspectiva, posso dizer que, por meio do brincar, a criança contribui para a formação da humanidade, possibilitando-nos compreender certas características sociais, culturais.

Adriana explica que no “Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil” está incluída na lei a importância de brincar e levar a arte para dentro da educação infantil. “Há o movimento pela formação dos professores, que precisam ser capacitados e se soltar dentro do lúdico. Precisam “acreditar que isso é importante.” Através de observações e leituras percebemos que as contribuições dessa autora Adriana Friedman serão valiosas; pois  vimos que é o encontro de tudo aquilo que acredito, pois trabalhando em escola com recreação vejo que as crianças aprendem mui brincando. Será de  grande  importância no trabalho do TCC, suas contribuições.

 

A proposta deste livro é apresentar aos educadores jogos e brincadeiras infantis, possibilitando o envolvimento com a prática pedagógica e o desenvolvimento de ações, tendo como base a importância e a necessidade do ato de brincar. Conhecendo-se a dificuldade encontrada pelo professor de ensino fundamental em obter a atenção do aluno e estimular o aprendizado, o livro mostra, através do lúdico, como tornar mais fácil essa tarefa. É um livro destinado a profissionais de educação e estudantes que procuram se atualizar no assunto, que estão em busca de desafios e desejam obter mais informação a respeito da utilização de brincadeiras na educação infantil.O objetivo deste estudo é apresentar uma intervenção psicopedagógica na qual a utilização de jogos aparece como recurso facilitador ao aluno da Educação Infantil, ou paciente com dificuldades de aprendizagem no processo de letramento (diretamente relacionado ao ensino da leitura e escrita e diferenciado da alfabetização).

Nesse sentido, o jogo pode ser utilizado tanto no diagnóstico psicopedagógico quanto como recurso para posterior intervenção. É discutida a influência que a aplicação dos jogos pode proporcionar para o letramento considerando a aproximação dos usos e funções da leitura e escrita para o aluno da Educação Infantil.

O trabalho apresentado pretende investigar a importância dos jogos  no processo de letramento como recurso alavancado para o domínio e uso do código da escrita. Em outras palavras, o papel do jogo como facilitador para o letramento.
Na utilização de jogos, para desenvolver habilidades de leitura e escrita é necessário considerar situações em que o ler e o escrever tenham um significado para o aprendente (seja ele o aluno ou o paciente...).. A literatura nos mostra que a aprendizagem desses tópicos tem início muito antes da criança entrar no ensino fundamental: autores como Piaget, Vygotsky, Emília Ferrero, Ana Teberosky, entre outros, têm contribuído de forma marcante para o estudo destes processos.
Os jogos, os desenhos e brincadeiras de faz de conta, sem dúvida são meios facilitadores na descoberta da leitura e escrita: profissionais da área educacional, comprometidos com a qualidade da sua prática pedagógica e/ou psicopedagógica, reconhecem a importância dos jogos como veículo para o desenvolvimento social, emocional e intelectual dos alunos.  Vale ressaltar que o propósito deste estudo se restringe à utilização somente dos jogos (diferenciados dos desenhos e demais brincadeiras) no processo de letramento (já considerando suas diferenças com a alfabetização).Através do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses, explorar toda a sua espontaneidade criativa. Os jogos não são apenas uma forma de divertimento: são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Para manter seu equilíbrio com o mundo a criança precisa brincar, criar e inventar. A criança devota ao jogo a maior parte do seu tempo. Com jogos e brincadeiras, a criança desenvolve o seu raciocínio e conduz o seu conhecimento de forma descontraída e espontânea: no brincar, ela constrói um espaço de experimentação, de transição entre o mundo interno e externo.

Os autores do livro em questão, a aprendizagem com jogos, faz com que a criança aprenda a interagir, possibilitando o desenvolvimento das estruturas, do querer conhecer e da convivência. Pois é a intenção é demonstrar que independente da idade da criança, o uso de símbolos, regras e exercícios no dia a dia, contribui para o desenvolvimento intelectual e do prazer pela prática repetitiva. Pois para Jean Piaget (1896-1980), o jogo de exercícios se iguala com os “afetos perceptivos”, onde cresce o interesse de usar os sentidos, que são básicos para interação. Mas se faz necessário ter um ambiente rico de possibilidades e informações para que seja valorizado o desenvolvimento. Onde a criança aprenda a argumentar, raciocinar, compartilhar conhecimentos, ter paciência, observar entre outros. Deixando claro o suficiente que o conhecimento não é um jogo, mas uma maneira de enriquecer seu aprendizado. Os brinquedos e jogos, também contribuem para os valores morais, culturais, por isso o uso de atividades com brinquedos, tem que ser feito com cuidado e critério, pois é através deles que a criança reconstrói seu próprio mundo. O lúdico auxilia na revelação dos sentimentos, pensamentos, gestos e expressões, a criança reinventa a sua realidade, o que torna prático para o educador (a) conhecer a situação social de seus alunos em sala de aula. Então, esse livro irá contribuir para que possamos aperfeiçoar o desenvolvimento da parte oral e escrita dos alunos e assim, podermos trabalhar em conjunto para melhorar o ensino aprendizado. Henri Wallon (1879-1962) foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que “a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos:

No livro Formação Social da Mente, para vygotsky o momento de maior significado no curso do desenvolvimento intelectual, que dá origem às formas puramente humanas de inteligência prática e abstrata, acontece quando a fala e a atividade prática estão juntas.

Para Vygotsky não existe melhor maneira de descrever a educação do que considerá-la como a organização dos hábitos de conduta e tendências comportamentais adquiridos. O aprendizado não altera nossa capacidade global de focalizar a atenção, ao invés disso, desenvolve várias capacidades de focalizar a atenção sobre várias coisas.
Numa abordagem sobre a zona de desenvolvimento proximal, o ponto de partida da discussão é o fato de que o aprendizado das crianças começa muito antes delas freqüentam a escola. A zona de desenvolvimento proximal é resumidamente à distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independe de problemas e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob orientação de um adulto.
O brinquedo tem um papel marcante para desenvolvimento, o brinquedo não é uma atividade pura e simples de prazer a uma criança, pois há outras atividades que dão mais prazer, como o habito de chupar chupeta, em relação aos jogos que marcam a perda e ganho com freqüência e é acompanhado pelo desprazer da perda. A criança em idade pé-escolar envolve-se num mundo ilusório para resolver suas questões e considera essencial e reconhece a enorme influência do brinquedo no desenvolvimento da criança.
O brinquedo não é o aspecto predominante da infância, mas um fator muito importante do desenvolvimento demonstra o significado da mudança que ocorre no desenvolvimento do próprio brinquedo, de uma predominância de situações imaginárias para as predominâncias de regras e mostra as transformações internas das crianças que surgem em conseqüência do brinquedo. Sendo assim, acredito que este livro está de acordo com o nosso tema e contem informações valiosas para um bom desenvolvimento do trabalho.

 

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