ANALISE E REFLEXÃO DO DOCUMENTÁRIO PRO DIA NASCER FELIZ
Por: Priscila Altamirano • 1/4/2017 • Relatório de pesquisa • 1.672 Palavras (7 Páginas) • 5.134 Visualizações
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GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
PRISCILA SANTOS ALTAMIRANO – RA 8019890
ANALISE E REFLEXÃO DO DOCUMENTÁRIO PRO DIA NASCER FELIZ
SÃO PAULO-SP
2016
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GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
PRISCILA SANTOS ALTAMIRANO – RA 8019890
ANALISE E REFLEXÃO DO DOCUMENTÁRIO PRO DIA NASCER FELIZ
SÃO PAULO-SP
2016
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................ 4
1.1 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE.............................................................. 4
2 ANALISE E REFLEXÃO DO DOCUMENTÁRIO PRO DIA NASCER FELIZ ........................................................................................................ 4
3 CONCLUSÃO......................................................................................... 8
4 REFERÊNCIAS....................................................................................... 9
1 INTRODUÇÃO
O sistema Educacional Brasileiro é muito falho, esconde muito a realidade da escolas do nosso país. Nesse documentário podemos observar as diferentes realidades através de entrevistas com professores e alunos.
Temos a LDB 9394/96 de 1996 que garante o acesso e o direito a escola publica, porém nem sempre isso acontece. Quando muito os alunos vão para a escola, mas não tem nem saneamento básico nas instituições, a alimentação é precária e muitas aulas vagas. Alunos e professores são desestimulados perante a uma realidade tão dura.
Será que podemos ter esperanças de uma educação de qualidade, digna e igual para todos. Veremos a seguir.
1.1 DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Elaboração de texto dissertativo com a análise do documentário Pro dia nascer feliz(2007), da pesquisa bibliográfica e dos dados coletados com o tema: “A educação básica no Brasil atual: desafios e perspectivas”.
2. ANALISE E REFLEXÃO DO DOCUMENTÁRIO PRO DIA NASCER FELIZ
O Documentário “Pro dia Nascer Feliz”, 2007, dirigido por João Jardim nos mostra a realidade do Sistema Educacional Brasileiro, mostra a violência e a desigualdade social, através de entrevistas com estudantes e professores de diversas escolas no Brasil.
Logo no início do documentário aparecem manchetes sobre a educação. E fala de oportunidades para os jovens, que eram vistos como desqualificados. Para saber votar e o quanto é importante alterar esse panorama sombrio do nosso país. Em 1960 “de 14 milhões de brasileiros em idade escolar, apenas a metade chega a frequentar aulas e aprender a ler.” Uma das pesquisas diz: “44 anos depois, 97% das crianças em idade escolar entram na escola. Com o passar dos anos, muitos abandonam, 41% não concluem a 8a série. Segundo avaliações promovidas pelo MEC, a metade dos estudantes do Ensino Fundamental não consegue ler ou escrever corretamente.”
Em Manari, Pernambuco (Uma das cidades mais pobres do Brasil), na Escola Estadual Cel. Souza Neto, fala da escassez de verba para ajudar a escola, o quão precária é a situação, o banheiro sem descarga, sem pia e papel, sem falar da alimentação.
A professora Fabiana menciona o Frei Caneca, que ele foi condenado a morte por lutar por coisas boas para o seu povo. Um absurdo que até hoje essa realidade continue embutida mesmo que seja de uma forma camuflada, pois o Governo, a mídia não mostra a realidade dessas escolas.
Uma das alunas Clécia de 13 anos, fala do desestímulo que os alunos sentem, muitos vão para a escola, mas não prestam atenção nas aulas, vandalismo quando relata que muitos jogam a comida nas paredes. Porém ela mesma doente não deixa de ir pra escola, pois acha importante para que possa aprender. O pai de Clécia apóia a menina.
Valéria de 16 anos, estudante da escola pública de Pernambuco, uma menina que é uma exceção dentro da realidade dos estudantes, gosta de ler Vinícius de Moraes, Manoel Bandeira, Carlos Drumont, e adora fazer poesias, é admirador ver como ela enfrenta as dificuldades com entusiasmo e força pra continuar. Professores não acreditam no seu talento e apesar de tudo ela continua a sua jornada diária.
Durante duas semanas ela só pode frequentar a escola três vezes, pois o ônibus quebrou, e apesar de tudo conseguiu encontrar motivação, mesmo com tantos obstáculos. Ela diz “eu deveria ter uma péssima impressão da vida, senão fosse a paixão que tenho pela arte de viver... Meu acalanto é a melodia do vento sobre a minha janela, a minha certeza é a de que sempre que olhar pro céu terei as estrelas, protagonizando um belo espetáculo e que, ao anoitecer, terei um singelo luar e no despontar de um novo dia terei novas esperanças... E no palco da vida terei uma plateia exclusiva para me aplaudir em meio às contradições impostas pelo destino”.
É triste ver que tantos estudantes passam por esses problemas diários e acabam se desestimulando na maioria das vezes, tanto pela distância na qual se encontram muitas escolas e muitas vezes não existem vagas para o Ensino Médio. O inciso I do artigo 3º da Lei 9394/96 da LDB expõe a igualdade de condições e permanência na escola (BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 1996) como um dos princípios do ensino. Porém essa não é a realidade que se pode ver através dessas entrevistas.
Dona Nenê (diretora da Escola de Inajá) fala dos conceitos insatisfatórios e que o professor precisa rever a situação oferecendo uma recuperação paralela, e fala do quanto é restrito (3 dias) para todos os professores da escola inteira. Então não tem como o professor rever os conteúdos, marcar um dia pra avaliação... eles tem que ver sozinho. Tem aulas vagas, muitos alunos vêem a escola como válvula de escape. Os professores são desestimulados, faltam muito nas aulas. Na maioria das vezes vai só o substituto.
Há próxima entrevista foi em uma escola pública em Duque de Caxias a 15km da Cidade do Rio de Janeiro, Colégio Estadual Guadalajara, fica a poucos metros da boca de fumo, os estudantes entrevistados afirmam que o ódio é presente na instituição por falta de outras atividades. A escola é antiquada, tem muitos alunos na mesma turma e os mesmos estão desestimulados. Durante o conselho de classe para um dos alunos (Douglas), entra em discussão se ele passa de ano ou se ficará com dependências. Decidem então dar um voto de confiança para ele. Douglas quer seguir carreira militar.
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