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ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  5/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  842 Palavras (4 Páginas)  •  244 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MARAJÓ-BREVES

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIENCIAS HUMANAS

CURSO DE PEDAGOGIA 2017

PROFESSOR. ESP: LENILSON CORRÊA PUREZA.

DISCIPLINA: ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO FUNDAMENTAL

ALUNO: SANCLEY PANTOJA VIEIRA

BREVES/PA

2018

Análise histórica da formação de professores no Brasil

Analisando historicamente a educação no Brasil, identificamos que em todos os momentos sempre que se fez algo no campo da educação houve intenções voltadas a elites hegemônicas do momento. Podemos dar ênfase nos seguintes momentos.

A colonização foi o primeiro momento, pois a coroa portuguesa precisou pacificar e controlar os nativos isso foi feito pelos jesuítas através da catequização dos índios, aculturando-os, impondo as suas culturas. Esse período foi de 1549 a 1759 encerrando-se com a expulsão dos jesuítas do Brasil pelo marques de pombal já que os jesuítas através da educação já exerciam uma grande influência sobre a população e isso causou embates dos poderes hegemônicos vigente. Dá-se então a disputa nas vertentes religiosas e vertentes leigas. Que só veio haver modificações no período de 1932 a 1961 com o surgimento de várias teorias chamadas criticas nas quais reduzia a escola como mera reprodutora das condições dos poderes hegemônicos vigentes “A reprodução” (Pierre Bourdieu e Passeron 1930).

No momento que se deu procedimento nas teorias críticas surgiu a educação nova como revolucionária respondendo a todas as necessidades. No entanto, surgira um conjunto de críticas mostrando que a Educação Nova, continuava no campo burguês, por tanto não assegurava profundas transformações no campo social.

Em 1932, é lançado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. E em 1934, com as discussões em torno da Constituição, polarizam-se as posições no âmbito da educação entre os liberais, representados pelos escolanovistas, e os católicos, que defendiam a posição tradicional em educação. Contudo ambas continuavam a reproduzir as condições dominantes da sociedade burguesa. Sendo assim, era preciso que se analisasse a educação pela visão política e pelas teorias da educação.

Foi então que Demerval Saviani desenvolveu a teoria Histórico-crítica tomando como base de pesquisa para desenvolver sua teoria, as seguintes teorias A reprodução que é uma teoria do sistema de ensino como violência simbólica (Pierre Bourdieu e Passeron) e também A Escola como Aparelho Ideológico do Estado (Louis Althusser) e também a teoria A Escola Capitalista na França, a Escola “Dualista” (Baudelot e Establet).

Saviani em 1982, com a sua teoria Pedagogia histórico-critica veio explicar historicamente que a Escola Tradicional surgiu com o capitalismo. A escola tradicional foi construída como instrumento de redimir a humanidade da opressão e permitir que os súditos se convertessem em cidadãos, quando ela ainda era revolucionária. Mas quando ela se tornou conservadora, ela abandonou a busca da igualdade essencial entre os homens.

Então, vem a Escola Nova falando do interesse das crianças, que deveriam ser respeitados juntamente com suas diferenças começando a justificar as desigualdades ao invés as combate-las. Então ele demonstra que uma posição realmente revolucionária não está nem no campo da educação tradicional e nem no campo da escola nova, mas sim em uma teoria que supere ambas no sentido de

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