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AS CIÊNCIAS HUMANAS, EDUCAÇÃO E LINGUAGEM-DCHEL      

Por:   •  25/4/2015  •  Resenha  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB

CAMPUS JUVINO OLIVEIRA –ITAPETINGA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS, EDUCAÇÃO E LINGUAGEM-DCHEL

      LINDIANA MAGALHÃES ALVES

MARIO NEVES GUIMARÃES

   MARILEIDE PAMPONET LIMA

FICHAMENTO

APÊNDICE: O CURRÍCULO COMO POLÍTICA CULTURAL: HENRY GIROUX

Itapetinga-BA

2014

O CURRÍCULO COMO POLÍTICA CULTURAL: HENRY GIROUX

Entre os autores que se dedicaram em desenvolver uma teorização critica sobre currículos, destaca-se Henry Giroux, ele contribuiu de forma decisiva para traçar contornos na teorização critica, de modo que, mais tarde iria florescer inesperadamente. Giroux se preocupava cada vez  mais com a problemática cultural popular e como ela se apresenta no cinema, na musica e televisão.Embora estivesse sempre envolvido com as questões pedagógicas e curriculares, sua analises pareciam mais culturais do que educacionais.

“Na analise de Giroux, as perspectivas dominantes, ao se concentrarem em critérios de eficiência e racionalidade burocrática, deixavam de levar em consideração o caráter histórico, ético e político das ações humanas e sociais e, particularmente, no caso do currículo, do conhecimento. Como resultado desse apagamento do caráter social e histórico do conhecimento, as teorias tradicionais sobre currículo, assim como o próprio currículo, contribuem para a reprodução das desigualdades e das injustiças sociais”. (p.51-52)

Não satisfeito com as consequências negativas dessas teorizações, Giroux concentrou boa parte do seu trabalho inicial em desenvolver cuidadosamente uma critica dessas perspectivas, buscando alternativas para superar aquilo que ele chamava de falhas e omissões dessas teorias.

“Assim, por exemplo, ele criticava Bowles e Gintis pelo caráter mecanicista e determinista de seu principio da correspondência que não deixava nenhum espaço para mediação e a ação humana. Nesse modelo, aquilo que ocorria na escola e no currículo estava determinado, de antemão, pelo que acontecia na economia e na política”. (p.52)

[...] Giroux critica essas analises por não darem suficientes ou nenhuma atenção ás conexões entre, de um lado, as formas como essas construções se desenvolvem no espaço restrito da escola e do currículo e, de outro, as relações sociais mais amplas de controle e poder. (p.53)

Em busca de uma teorização critica mais alternativa sobre currículos e pedagogia, Giroux sugere mediações e ações no nível da escola e do currículo que juntos podem trabalhar contra os desígnios do poder e controle. Ele nos deixa claro que a vida social entre a pedagogia e currículos não deve ser feitas de dominação e controle, e sim, que deve haver um lugar para oposição e a resistência.

[...] Gioux argumenta que a escola e o currículo devem funcionar como uma “esfera publica democrática”. (p.54)

Ou seja, a escola e o currículo deve ser um local onde os estudantes tenham oportunidade de exercer suas habilidades democráticas, questionamentos, pressuposto do senso comum. Contra ponto, os professores não devem ser vistos como técnicos burocratas, se sim como pessoas ativamente envolvidas nas atividades crítica, no processo de emancipação.

[...] O currículo envolve a construção de significados e valores culturais. O currículo não está simplesmente envolvido com a transmissão de “fatos” e conhecimentos “objetivos”. O currículo é um local onde, ativamente, se produzem e se criam significados sociais. Esses significados, entretanto, não são simplesmente significados que se situam no nível da consciência pessoal ou individual. (p.55-56)

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