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AS DROGAS NA ADOLESCÊNCIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS: Um perigo para a sociedade

Por:   •  20/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.252 Palavras (14 Páginas)  •  729 Visualizações

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AS DROGAS NA ADOLESCÊNCIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS: um perigo para a sociedade

RESUMO

Este artigo apresenta uma discussão acerca do uso de drogas entre adolescentes, o uso de drogas entre adolescente é indiscriminado de substâncias lícitas e ilícitas entre os jovens e vem se tornando cada vez mais comum uma vez que são vínculos mais próximos desses jovens. Onde a família é a peça fundamental no processo de prevenção, sendo a intervenção mais eficaz para a prevenção do uso das drogas. Sendo que sabe à escola desenvolver ações educativas focando a interatividade, interlocução, informação e reflexão. Portanto o objetivo deste trabalho é levar a uma melhor compreensão sobre um dos principais problemas que a sociedade enfrenta e identificar as políticas públicas que melhor se adequam em relação à preservação do uso das drogas entre os adolescentes.

Palavras-chave: Adolescente. Prevenção. Família.

1 INTRODUÇÃO

O consumo de drogas cresce espontaneamente a cada dia entre o público adolescente e acometem a todas as classes sociais, sejam em maiores ou menores proporções, mas o fato é que constitui uma preocupação social. O aumento do consumo de drogas nessa fase do desenvolvimento humano, que se caracteriza pela passagem a da juventude e que começa após a puberdade, pode ser atribuído a vários fatores, principalmente ao que se referem na forma em que é transmitida a informação sobre a droga e quem a recebe. Nesse contexto, o presente trabalho abordará as relações de educação e prevenção, especificamente, as drogas no contexto familiar, escolar e social.

Crianças e adolescentes estão cada vez mais, se envolvendo em crimes e atos de violência que envolve o uso de drogas, tanto licitas como ilícitas. E, muitos tornam-se dependentes, ocasionando prejuízo irreparáveis à saúde, problemas emocionais e psicológicos e também, ao convívio social e familiar.

Conforme muitos estudiosos das causas ou fatores que podem influenciar os riscos de consumo de drogas entre os adolescentes, podem ser atribuídos às próprias características da adolescência, tais como: necessidade de aceitação pelo grupo de amigos; desejo de experimentar comportamentos vistos como “de adultos” sensação de onipotência; grandes mudanças comportamentais gerando insegurança e o aumento da impulsividade. Há também de se falar da curiosidade natural dos adolescentes, é um dos fatores de maior influência na experimentação de álcool e outras drogas; o modismo que reflete a tendência do momento, os amigos que parecem exercer grande influência no início e na progressão do uso de álcool, de tabaco e de maconha entre adolescentes e a baixa condição socioeconômica.

Porém, o uso abusivo de drogas vem crescendo alarmantemente, principalmente na faixa etária de 12 a 14 anos. Portanto, o objetivo deste trabalho focaliza-se na conscientização e compreensão sobre um dos principais problemas que a sociedade enfrenta e identificar as políticas públicas que melhor se adequam em relação à prevenção do uso das drogas entre os adolescentes. Sendo que a abordagem inicial desta pesquisa será em torno de breve histórico sobre as drogas, e as influencias internas e externas; o papel da família, da escola e as ações de políticas públicas aplicadas na contenção desse problema.

2 O PAPEL DA FAMÍLIA ESSENCIAL NO COMBATE ÀS DROGAS

A família é a peça fundamental no processo de prevenção contra as drogas sendo a intervenção, mais eficaz para a prevenção ao uso das drogas. A criança criada sem limites, expondo-se diariamente aos perigos a elas inerentes, corre risco de ser dependente de drogas. A criança e o jovem de hoje se sentem muitas vezes abandonados afetivamente, onde o pai e a mãe trabalham, então a droga acaba sendo uma alternativa e solução.

As intervenções familiares para prevenção e tratamento da dependência das drogas tanto faz ela ser licita ou ilícita, vem dos pais, onde devem ser esclarecidos garantindo ao jovem total segurança de tal forma a garantir a informação do papel de fator protetor contra o consumo de drogas, pois “não se pode menosprezar o conhecimento oriundo da vivencia, informação por observação ou oriunda de outras fontes, como a família” (FREIRE, 1996).

O comportamento dos adolescentes usuários de drogas é baseado no transtorno mental, onde cabe à família dar total apoio, sendo que ela é de extrema relevância na participação da educação dos seus filhos, onde o diálogo é essencial, ou seja, um vínculo, tendo a informação como um dos motivos, a partir da realidade vivida conscientizando-os da importância do não uso das drogas.

Muitas vezes, o adolescente se sente amarrado ou culpado por quere respirar outros ares longe de sua família, “tende ao uso das drogas que acaba se envolvendo onde ele acaba adquirindo insegurança, sentimento de rejeição e outros obstáculos” (CASTRO; ROSA, 1999), que resulta levando os jovens a percorrem estes difíceis caminhos para o vício que são cada vez mais presentes e traz consequências sérias nas várias dimensões de seu desenvolvimento e na sua família.

3 A INFLUÊNCIA DAS DROGAS ENTRE ADOLESCENTES NO MEIO ESCOLAR

O abuso de drogas na realidade se faz presente nas escolas, ou seja, pode ser vista como manifestação de experimentação apropriada na etapa de desenvolvimento. O uso de drogas é como labirinto fácil de entrar, mas difícil de sair, a criança criada sem limite, expondo-se diariamente aos perigos a elas inerentes, corre o riso de ser dependente, onde o reflexo acaba sendo na escola, onde há, de forma clara a influência gerada entre os grupos de adolescentes.

Entretanto, a importância do acompanhamento do adolescente na fase inicial da vida é essencial para que eles possam entender os efeitos nocivos das drogas, sendo eficaz o acompanhamento familiar e principalmente o apoio escolar, visando observar possíveis condutas errôneas entre os jovens.

Porém, o início ao uso de drogas está vinculado à pressão social do grupo, fácil acesso às drogas e ao não reconhecimento dos danos que elas podem causar, diante desses problemas as ações educativas devem privilegiar formas de apreensão das informações transmitidas, focando a interatividade, a interlocução, a informação e reflexão.

Realizar ações de educação em saúde durante a fase da adolescência, fase da vida que impõe transformações e interferências do meio social e familiar

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