AS REFLEXÕES E SIGNIFICATIVAS NAS PRÁTICAS PSICOPEDAGÓGICAS E EDUCACIONAIS COMO APOIO À SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.
Por: Ma612 • 22/6/2019 • Artigo • 3.408 Palavras (14 Páginas) • 226 Visualizações
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
MARY CELINA BARBOSA DO NASCIMENTO
AS REFLEXÕES E SIGNIFICATIVAS NAS PRÁTICAS PSICOPEDAGÓGICAS E EDUCACIONAIS COMO APOIO À SUPERAÇÃO DAS
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
BARBACENA, MG- BRASIL
MAIO DE 2015
MARY CELINA BARBOSA DO NASCIMENTO
AS REFLEXÕES E SIGNIFICATIVAS NAS PRÁTICAS PSICOPEDAGÓGICAS E EDUCACIONAIS COMO APOIO À SUPERAÇÃO DAS
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.
Artigo Científico encaminhado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional.
BARBACENA, MG- BRASIL.
MAIO DE 2015
AS REFLEXÕES E SIGNIFICATIVAS NAS PRÁTICAS PSICOPEDAGÓGICAS E EDUCACIONAIS COMO APOIO À SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.
Mary Celina Barbosa do Nascimento
RESUMO
O principal foco deste artigo é de compreender que o sujeito é um ser humano único que traz consigo uma constituição, o organismo o corpo, a estrutura cognitiva e a estrutura simbólica. A psicopedagogia possui característica a ambiguidade tanto da palavra como ao que se reporta, sistematiza um corpo teórico, definindo seu objeto de estudo e delimitando seu campo de atuação.
Os objetivos baseiam-se em organizar e desenvolver uma pesquisa bibliográfica apresentando aos profissionais da psicopedagogia as possibilidades de um trabalho psicopedagógico direcionado a desenvolver a competência e habilidade dos alunos, visto que os mesmos trazem consigo um desejo inerente do ser humano, que é aprender e dialogar.
e utilizou-se como metodologia a revisão de literatura nas obras de autores como ANDRADE, M.( 2002), WEISS, M. L. L. (2003), CAMPOS, W. C. M (2001) e Sassaki (1997) entre outros. A educação inclusiva é um tema que, nas últimas décadas, tem ocupado significativo espaço na educação de qualidade para todos. Na escola inclusiva os alunos aprendem a conviver com a diferença e a se tornarem cidadãos solidários. Foram questões norteadoras do estudo: a importância da inclusão do aluno especial no Ensino Regular, às dificuldades encontradas em sua inclusão, e as dificuldades dos professores em recebê-los. O estudo se justificou frente à existência de que no Brasil há 24 milhões de pessoas com deficiências e limitações, o que significa 14% da população. As transformações e exigências do mundo atual requerem mudanças da escola, para que a mesma possa oferecer aos seus educandos qualidade de ensino a que têm direito. Assim, para que cada escola possa melhorar seu trabalho em direção a um ensino de qualidade e inclusivo, é preciso repensar e ressignificar a escola dentro do novo contexto social.
Palavras-chave: Educação Inclusiva- Escola que temos e a Escola que Queremos.
Introdução
A presente pesquisa tem por objetivo apreender os sentidos atribuídos à inclusão do aluno portador de necessidades especiais na escola regular. Pois, as crianças com necessidades especiais são sujeitos de direitos sociais, entre os quais se inclui o direito à educação. Não devem ser vistas como doentes e incapazes, ocupando uma situação de desvantagem no imaginário coletivo, sendo alvo da sensibilidade popular e da assistência social. Atualmente, todos os alunos com dificuldades de aprendizagem têm sido, genericamente, incluídos na expressão necessidades educacionais especiais. A Política Nacional de Educação Especial define como portador de necessidades especiais, todo indivíduo que apresenta necessidades específicas e diferentes dos demais, quanto ao domínio das aprendizagens curriculares correspondentes à sua própria idade, necessitando assim, “de recursos pedagógicos e metodologias educacionais específicas” (BRASIL, 1998, p.24).
Os objetivos específicos foram atingidos a partir da análise dos documentos oficiais referentes à inclusão e por fim, a análise de conteúdo dos sentidos e significados expressos pelos docentes. Portanto, a Inclusão numa sociedade de excluídos passa a ser a palavra chave para se alcançar a verdadeira democracia proclamada em nossas leis.
As justificativas que levaram a escolha do tema foram baseadas nas transformações e exigências do mundo atual, após fazer um levantamento da teoria e da prática da proposta pedagógica da escola estudada, ou seja, a “Escola que temos e a Escola que Queremos”, refletindo os fatores que causam grandes preocupações como a repetência e o fracasso escolar, levando à exclusão social, uma vez que a Escola enfoca que as causas estão sempre no aluno problema (quem aprende), sem considerar os demais envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
Propõe-se que a Escola seja capaz de implementar a sua Proposta Pedagógica, fundamentada nos Princípios de Educação Para Todos, como a democratização de oportunidades de acesso, permanência com sucesso para todos os alunos, independente de suas capacidades e limitações; atendendo aos pilares da educação propostos pela UNESCO, que ampara os problemas educacionais mundiais: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver e conviver e aprender a ser. Além das práticas atuais, as escolas devem rever suas propostas curriculares adaptando as necessidades educativas especiais referentes à metodologia, técnicas, recursos materiais, equipamentos específicos, espaços físicos, capacitação continuada dos professores da comunidade escolar, estabelecendo parcerias com as secretarias afins (saúde, assistência social, conselho tutelar, promotoria, clubes de serviço, secretaria do trabalho e outros). A hipótese básica do presente trabalho está fundamentada no seguinte pressuposto: Os professores sentem muita dificuldade em lidar com crianças portadoras de necessidades especiais; os papéis a serem desempenhados durante este atendimento não estão bem delimitados e as escolas não adequaram sua proposta curricular às necessidades educativas especiais. Não se preocupam em tornar este processo uma atividade que envolve a todos e não apenas ao professor.
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