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ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  30/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.268 Palavras (10 Páginas)  •  6.959 Visualizações

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA

ANA MARIA MORAIS PEREIRA  

ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Santana do Araguaia/PA

2019

ANA MARIA MORAIS PEREIRA  

ASPECTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de Produção Textual Individual apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral no curso de Pedagogia, para as disciplinas integradora: Sociologia da Educação, Legislação Educacional, Teorias e Práticas do Currículo, Filosofia da educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendizagem na Educação Infantil e Educação Cultura Brasileira.

Orientadora: Elaine Vieira Pinheiro

Santana do Araguaia/PA

                                                         2019

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4

2. DESENVOLVIMENTO        5

2.1 CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA        5

2.2 AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS PARA A INFÂNCIA        7

2.3 O CONCEITO DE INFÂNCIA REFLETIDO NA BNCC        8

3. CONCLUSÃO        9

4. REFERÊNCIAS        10

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1- INTRODUÇÃO

Neste projeto apresentamos a concepção de infância atual mergulhando no passado histórico e revendo visões, expondo situações cotidianas da época e as formas culturais e tradicionais distintas na qual a criança estava inserida. Pontuamos os avanços políticos e sociais que tivemos no decorrer da evolução da sociedade mundial. Observamos também a importância do debate sobre a Base Nacional Comum Curricular para que se adeque objetivando melhorias constantes nos direitos das crianças e deveres do Governo.

Colocamos em destaque a forma como foi despertada a concepção infantil, evidenciando os períodos principais desde a Antiguidade, passando pela Idade Média, Idade Moderna e analisando a revolução industrial que foi um dos piores momentos para a etapa infantil.

Constatamos que as políticas públicas que se referem à educação infantil, tem grande importância para que as crianças tenham seus direitos assegurados garantidos pela constituição. Fizemos uma breve retomada temporal, mostrando os caminhos pelos quais percorreram as garantias de escola, saúde e princípios básicos dentro da sociedade, visando uma situação confortável que traga a criança motivo para ser feliz sem nenhuma obrigação fora do aceitável para sua idade.

Constatamos que a Base Nacional Comum Curricular tem sido inspirada nas principais diretrizes, leis e parâmetros instaurados pelos órgãos responsáveis. Objetivamos expor os debates e discussões em cima da BNCC, buscando um conceito ideal de educação.

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2- DESENVOLVIMENTO

2.1 - CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA

Observando os registros históricos e referenciais sobre a infância percebemos, que as crianças, de forma geral, viveram momentos dolorosos para que tivessem um lugar que fosse reconhecido na sociedade.

Na antiguidade, existem poucos relatos mostrando a presença de crianças, que eram vistas como seres inferiores e desprezados. Como ser em potencial, era projetado nelas uma visão política futurista. Os meninos, filhos de homens superiores, eram preparados para governar.

No período medieval, ainda não existia espaço específico para a criança no contexto social. No momento que ela fosse independente da mãe, era inserida no mundo adulto sem nenhum preparo, em geral a partir dos sete anos de idade, vestindo roupas de acordo com o modelo dos pais e parentes, semelhante aos dos adultos, ou seja, o adulto em miniatura.

Vale ressaltar que, ainda na idade média, o sentimento de infância não existia, por isso não se alfabetizava ou educava meninos e meninas. Em consequência, as necessidades básicas como o direito à vida e à saúde, eram algo esquecido. Caldeira cita Weyhood:

Pode-se apresentar um argumento contundente para demonstrar que a suposta indiferença com relação à infância nos períodos medieval e moderno resultou em uma postura insensível com relação à criação de filhos. Os bebês abaixo de 2 anos, em particular, sofriam de descaso assustador, com os pais considerando pouco aconselhável investir muito tempo ou esforço em um “pobre animal suspirante”, que tinha tantas probabilidades de morrer com pouca idade. (HEYWOOD, 2004, apud Caldeira, 2018, p.1).

No intervalo entre 1500 e 1600 tivemos uma mudança no modo de ver e reagir com o infante, transpondo-os de invisíveis para “brinquedos” dos adultos, sendo vistos como distração e diversão para os familiares. Neste século, surgiu a imprensa que, para alguns autores, trouxe uma divisão mais aprofundada entre crianças e adultos, diferenciando-os pela incapacidade de leitura dos pequenos.

O século XVIII vem com avanços determinantes nas áreas educacional e social. Surge o sentimento de responsabilidade estabelecido pela família, os pais se preocupam com a educação dos seus filhos proporcionando a eles uma educação especializada, abrindo caminhos para as instituições escolares, evidenciando a criança como sujeito social que tem suas peculiaridades, necessidades, sentimentos e individualidade dentro da sociedade.

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