OS ASPÉCTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: Rosana Moreira • 7/11/2022 • Trabalho acadêmico • 2.886 Palavras (12 Páginas) • 111 Visualizações
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PEDAGOGIA – 4º SEMESTRE
ROSANA MOREIRA DE OLIVEIRA COLAÇO
“ASPÉCTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL”
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Rosana Moreira de Oliveira Colaço
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Juiz de Fora
2020
“ASPÉCTOS FILOSÓFICOS, SOCIOLÓGICOS, POLÍTICOS E PEDAGÓGICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL”
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Sociologia da Educação, Legislação Educacional, Teorias e práticas do Currículo, Filosofia da Educação, Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Condições de Aprendiz agem na Educação Infantil
Orientador: Fernanda Silva Camargo - Tutora Ead
Rosana Moreira de Oliveira Colaço
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Juiz de Fora
2020
Sumário
INTRODUÇÃO 4
A CRIANÇA NO MUNDO DA LEITURA: A LITERATURA INFANTIL......................4
LUDICIDADE E O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO.......5
DESENVOLVIMENTO 5
CRITÉRIOS NECESSÁRIOS PARA A ESCOLHA DE TEXTOS: ENSINO FUNDAMENTAL...................................................................................................6
CRITÉRIOS NECESSÁRIOS PARA A ESCOLHA DE MÚSICAS: ENSINO FUNDAMENTAL.......8
PROPOSTA DIDÁTICA: 2° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.......................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
REFERÊNCIAS 13
INTRODUÇÃO
A
DESENVOLVIMENTO
O CONCEITO DE INFÂNCIA CONSTRUÍDO HISTORIAMENTE
A INFÂNCIA NA IDADE MÉDIA
"Na sociedade medieval a criança a partir do momento em que passava a agir sem solicitude de sua mãe, ingressava na sociedade dos adultos e não se distinguia mais destes". (p.1 56)
“A criança era, portanto, diferente do homem, mas apenas no tamanho e na força, enquanto as outras características permaneciam iguais” (ARIÈS, 1981, p.14).
Na Idade Média a criança era vista como um adulto em miniatura, não existia nesse período o chamado sentimento de infância. Estas eram tratadas iguais aos adultos, vestiam-se iguais a eles, além de trabalharem no mesmo lugar destes.
No decorrer do século XVII com o surgimento da escola as crianças foram colocadas em espaços chamados de quarentena separando-se assim dos adultos, porém o conceito de infantil ainda não era clara. Nesse período a mortalidade infantil, as más condições sanitárias, de saúde e o infanticídio alcançaram números alarmantes e a morte de crianças passou a ser visto com naturalidade, a criança era
vista como um ser que poderia ser facilmente substituída como pode ser constatado
no comentário de Áries" ..as pessoas não podiam se apegar muito a algo que era considerado uma perda eventual..."(1978 : 22).
DA ANTIGUIDADE Á MODERNIDADE
No final do século XVII com a descoberta das práticas de higiene, de vacinação e com a interferência da família e principalmente da igreja o conceito de infância houve uma grande mudança. A igreja ao associar a imagem da criança com a de seres celestiais, sinônimo de pureza e inocência impôs que dever-se-ia amar as crianças e colocar a educação como prioridade pois segunda a instituição religiosa Deus favorece as crianças devido a sua simplicidade e impecabilidade. A igreja propôs uma educação sob os princípios religiosos, através da Crisma, e da primeira comunhão eles ensinavam a religião católica. Nesse período surgiu a devoção do anjo da guarda representado por imagens de crianças com a intenção de mostrar que os anjos preferem a “suavidade” das crianças á “revolta” dos homens.
A partir do século XVIII as crianças passam a ocupar um espaço maior na sociedade, e a infância passa a ser vista como um período em que merece educação, nesse período houve uma maior preocupação com a saúde física e higiene o que conseqüentemente diminuiu os índices e mortalidade infantil.
AS INFLUÊNCIAS DO CONCEITO DE INFÂNCIA NA ELABORAÇÃO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS
POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO INFANTIL
As crianças durante o processo de construção de conhecimento fazem uso de diversas linguagens e se utilidade de idéias e hipóteses originais sobre aquilo que buscam desvendar. Ainda convêm destacar que:
Compreender, conhecer e reconhecer o jeito particular das crianças serem e estar em no mundo é o grande desafio da educação infantil e de seus profissionais. Embora os conhecimentos deriva dos da psicologia, antropologia, sociologia, medicina, etc. possam ser de grande valia para desvelar o universo infantil apontando algumas características comuns da ser das crianças, elas permanecem únicas em suas individualidades e diferenças (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,19 98,p. 22).
O referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - RC NE I destaca
que:
A criança, como todo ser humano, é um sujeito social e histórico e faz parte de uma organização familiar que está inserida e m uma sociedade, com uma determinada cultura, em um determinado momento histórico.[...] As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio que as circunda , as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo em que vivem as relações contraditórias que presenciam e, por meio das brincadeiras, explicitam as condições de vida a que estão submetida e s seus anseios e desejos (BRASIL, 1 998, p. 21).
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