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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

Por:   •  17/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  4.044 Palavras (17 Páginas)  •  256 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – POLO: DIRCEU
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
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CURSO: PEDAGOGIA

DISCIPLINA: LEITURAE PRODUÇÃO DE TEXTOS

TUTORA A DISTANCIA: MA. ODETE ALÉSSIO PEREIRA

TUTORA PRESENCIAL: MARIA ZULEIDE FRAZÃO

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ANA PAULA SOARES CAMPOS: RA: 397943

FRANCISCA ISLEIA ALMEIDA: RA: 397653

SIMOE ROBERTA SIVA: RA: 370731

TERESINA-PI    2015

INTRODUÇÃO

A língua nunca pode ser estudada ou ensinada como um produto acabado, pronto, fechado em si mesmo, de um lado porque sua ‘apreensão’ demanda apreender no seu interior as marcas de uma exterioridade constitutiva (e por isso o externo se internaliza), de outro lado porque o produto histórico – resultante do trabalho discursivo do passado – é hoje condição de produção do presente que, também se fazendo história, participa da construção deste mesmo produto, sempre inacabado, sempre em construção. (GERALDI, 1999: 28).

Um  aspecto a ser observado é a situacionalidade, que, segundo KOCH, é “o conjunto de fatores que tornam um texto relevante para uma situação comunicativa corrente, ou passível de ser reconstituída.” (KOCH,1985:21). “É a adequação do texto à situação sócia comunicativa” (COSTA VAL, 1999:12). O contexto será observado como o lugar onde se observarão os fatos linguísticos, os textos lidos e interpretados e a produção escrita escolar. Segundo MARCUSCHI, “não se pode considerar como contexto apenas a situação física de produção, devendo-se levar em conta as condições cognitivas  pragmáticas” (MARCUSCHI, 1995: 45) Esse autor considera que, para termos uma noção de contexto menos intuitiva e mais explicativa, podemos identificar entre os fatores que têm relevância máxima, pelo menos os seguintes: participantes, objetivos, tema, conhecimentos, estilo, situação comunicativa e gênero de texto. Assim sendo, conceberemos contexto como “o lugar das extensões referenciais ou das realizações dêiticas, sejam elas temporais ou espaciais e serve como fonte de identificação de referentes (...) o contexto é função dos conhecimentos partilhados” (ibid.:29).

Uma das garantias de sucesso na construção do texto é a coesão. Segundo FÁVERO (1999) “ ...há certos itens na língua que têm a função de estabelecer referência, isto é, não são interpretados semanticamente por seu sentido próprio, mas fazem referência a alguma coisa necessária a sua interpretação” (FÁVERO, 1999:18). Através desse caráter interativo que permeia a organização do texto, nota-se a necessidade de teorias abrangentes, que levem em conta a articulação dos elementos de textualidade não apenas do ponto de vista formal, mas observando a relação entre linguagem, mundo e pensamento, estabelecida centralmente no discurso. O texto deixa de ser entendido como uma estrutura acabada a partir de orientações de natureza pragmática e pode ser entendido como resultado parcial de nossa atividade comunicativa. Assim sendo, a produção textual é uma atividade verbal, consciente e interacional: “... a linguística textual trata o texto como um ato de comunicação unificado num complexo universo de ações humanas” (MARCUSCHI, 1993:12-13). Esse mesmo autor propõe que “a linguística do texto seja vista como o estudo das operações linguísticas e cognitivas reguladoras e controladoras da produção, construção, funcionamento e recepção de textos escritos e orais.” (ibid. 12-13) Dessa forma, podemos também concordar com KOCH em sua afirmação de que “o sentido não está no texto, mas se constrói a partir dele” (KOCH, 1997:25).  Ninguém chega à escrita sem antes ter passado pela leitura. Mas leitura aqui não significa somente a capacidade de juntar letras, palavras, frases. Ler é muito mais que isso. É compreender a forma como está tecido o texto. Ultrapassar sua superfície e aferir da leitura seu sentido maior, que muitas vezes passa despercebido a uma grande maioria de leitores. Só uma relação mais estreita do leitor com o texto lhe dará esse sentido. Ler bem exige tanta habilidade quanto escrever bem. Leitura e escrita complementam-se. Lendo textos bem estruturados, podemos apreender os procedimentos linguísticos necessários a uma boa redação.

  PASSO 2:

GÊNEROS TEXTUAIS

A articulação dos/entre parágrafos depende da coesão e coerência. Sem um deles, ainda assim, é possível haver entendimento textual, entretanto, há necessidade de ter domínio da língua e do contexto para escrever um texto de tal forma. Dependendo da tipologia textual, a articulação textual se dá de forma diferente. Na narração, por exemplo, não há necessidade de ter um parágrafo com mais de um período. Um parágrafo narrativo pode ser apenas “Oi”. Já a dissertação necessita ter ao menos um parágrafo com introdução e desenvolvimento (conclusão; opcional). Assim também varia a necessidade de números de parágrafos para cada texto. Para se obter um bom texto, são necessários também: concisão, clareza, correção, adequação de linguagem, expressividade.

Coerência e Coesão

Para não ser ludibriado pela articulação do contexto, é necessário que se esteja atento à coesão e à coerência textuais.

Coesão textual é o que permite a ligação entre as diversas partes de um texto. Pode-se dividir em três segmentos: Coerência textual é a relação que se estabelece entre as diversas partes do texto,criando uma unidade de sentido. Está ligada ao entendimento, À possibilidade de interpretação daquilo que se ouve ou lê.

PASSO 3:

O texto dissertativo é o tipo de texto que expõe uma tese (ideias gerais sobre um assunto/tema) seguida de um ponto de vista, apoiada em argumentos, dados e fatos que comprovem.

“A leitura auxilia o desenvolvimento da escrita, pois, lendo, o indivíduo tem contato com modelos de textos bem redigidos que, ao longo do tempo, farão parte de sua bagagem linguística; e também porque entrará em contato com vários pontos de vista de intelectuais diversos, ampliando, dessa forma, sua própria visão em relação aos assuntos. Como a produção escrita se baseia praticamente na exposição de idéias por meio de palavras certamente aquele que lê desenvolverá sua habilidade devido ao enriquecimento linguístico adquirido através da leitura de bons autores.”

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